O Capitalismo
Por: rayssarodrig123 • 27/6/2021 • Trabalho acadêmico • 360 Palavras (2 Páginas) • 119 Visualizações
1- No livro “O que é capitalismo” (Parte 1. Max Weber e o capitalismo), o autor fala da interpretação que Max Weber fazia do capitalismo, com base na “ética protestante” e no “espírito do capitalismo”. Explique. (Valor: 2,5 pts.)
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A ética protestante que surgiu no contexto da Reforma e da crítica ao catolicismo propôs uma forma de religião diferente e mais espiritual. O principal ponto de divergência entre a ética protestante e católica reside em seu conceito de salvação: ao contrário da doutrina católica, o protestantismo não acredita que as boas ações do sujeito afetarão sua salvação. Ao contrário, independentemente do comportamento do sujeito, essa redenção é garantida por Deus. O sujeito não pode garantir sua salvação, mesmo que aja moralmente e pratique boas ações. Se esse sujeito tem um comportamento tão irrepreensível, o protestante acredita que ele deve ser o escolhido, mas isso não pode ser garantido em nenhum caso.
Para Weber, o espírito do capitalismo se desenvolveu a partir de dois aspectos: primeiro, ele precisa de empresários e grandes capitalistas, segundo, trabalhadores qualificados e de alto nível e profissionais (técnicos e comerciais). Esses elementos sociais são consistentes com o fato de que a maioria deles são protestantes. O protestantismo, especialmente o calvinismo, é a força espiritual e o fator cultural que impulsiona o espírito do capitalismo no Ocidente.
2- Na mesma obra (Parte 2. O modo de produção capitalista), o autor fala da intepretação que Karl Marx fazia do capitalismo, a partir de seus aspectos sociais e econômicos. Explique. (Valor: 2,5 pts.)
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Na produção social de sua existência, as pessoas estabeleceram uma certa relação inevitável que não depende de sua própria vontade, ou seja, uma relação de produção compatível com o desenvolvimento certo das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade e é o fundamento específico sobre o qual se produzem as superestruturas jurídicas e políticas, a que correspondem certas formas de consciência social. O modo de produção da vida material geralmente determina o desenvolvimento da vida social, política e espiritual. Não é a consciência humana que determina sua existência, pelo contrário, sua existência social determina sua consciência.
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