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O Contador deve esta preparado e consciente de sua importância no cenário econômico atual

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.863 Palavras (8 Páginas)  •  300 Visualizações

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O contador deve esta preparado e consciente de sua importância no cenário econômico atual , buscando a renovação para vencer as novas competições e desafios gerado pelo mercado atual, visando atender as expectativas dos seus clientes externos. Com a vinda de multinacionais para o pais, de certa forma fica mais fácil para o contador e para o investidor , a contabilidade única, por exemplo no caso de uma multinacional não teria que fazer  dos balanço, e os investidores vai ter acesso direto ao balanço da empresa. e as empresas de capital aberto os investidores poderão avaliar melhor qual o melhor investimento em outros países.

Quais os desafios para as empresas brasileiras ?
A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre os relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir métodos de adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local. Tornou-se importante no Brasil a partir da criação da Bolsa de Valores e da vinda de capital estrangeiro ao mercado nacional.
Ela está estruturada a partir do estudo das normas contábeis vigentes em cada país e tem como objetivo a transformação de relatórios a diferentes regras normativas, conforme os interesses comerciais relacionados a operações de exportação/importação ou entre empresa matriz e filial situada no exterior, por exemplo.
O seu estudo tem sido essencial, pois possibilita a integração de informações econômicas entre o mercado internacional ea interação de pesquisas e trabalhos acadêmicos com compreensão lógica mesmo que através de técnicas contábeis distintas.
Muito se tem falado sobre o fim da contabilidade internacional, já que as normas brasileiras tem há algum tempo convergido ás normas internacionais, num processo de harmonização. Porém a tendência é de que elas sempre mantenham uma certa divergência. A proposta é que os princípios básicos que norteiam a contabilidade sejam comuns a fim de facilitar cada vez mais a troca de informações entre diferentes mercados globais.

Destaque as diferenças ,padrões e práticas entre os países.
Ainda não podemos considera a contabilidade como linguagem universal e única, pois se deve avaliar a situação socioeconômico e cultural de cada pais. As principais diferenças estão relacionadas a fatores econômicos e culturais, diferenças entre países , diferenças entre sistemas legais , linguagem e educação , inflação cultural contábil, cultura de auditoria e regulatória.

IAS 1: Apresentação das Demonstrações Financeiras.(ATPS / Etapa 2)
Esta Norma prescreve a base de apresentação de demonstrações financeiras para fins gerais para garantir a comparabilidade tanto com a s demonstrações financeiras de períodos anteriores da entidade quanto com as demonstrações financeiras de outras entidades. Ela estabelece requisitos gerais para a apresentação de demonstrações financeiras, diretrizes para a sua estrutura e requisitos mínimos parao seu conteúdo.
Um conjunto completo de demonstrações financeiras compreende:
1- uma demonstração da posição financeira no final do período;
2- uma demonstração do resultado abrangente para o período;
3- uma demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período;
4- uma demonstração dos fluxos de caixa para o período;
5- notas explicativas, compreendendo um resumo das principais políticas contábeis e outras
informações;
6- uma demonstração da posição financeira no início do período comparativo mais antigo em que uma entidade aplique uma política contábil retrospectivamente efetue uma reapresentação retrospectiva ou quando reclassifique itens em suas demonstrações financeiras.
Uma entidade cujas demonstrações financeiras cumpram a s IFRSs f ará uma declaração explícita e sem ressalvas desse cumprimento nas notas explicativas. Uma entidade não descreverá as demonstrações financeiras como cumpridoras das IFRSs, exceto se cumprirem todos os requisitos das IFRSs. Presume-se que a aplicação das IFRSs, com divulgação adicional quando necessário, resulte em uma apresentação adequada das demonstrações financeiras.
Ao preparar demonstrações financeiras, a administração fará uma avaliação da capacidade de uma entidade de continuar em operação. Uma entidade preparará demonstrações financeiras com base na continuidade operacional, a menos que a administração pretenda liquidar a entidade ou encerrar suas atividades,ou não tenha alternativa realista senão fazê-lo. Quando a administração tiver ciência, ao fazer sua avaliação, de processo de aplicação das políticas contábeis da entidade e que tiveram o efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras.
Uma entidade divulgará informações sobre as premissas que fizer sobre o futuro e outras fontes importantes de incerteza na estimativa no final do período de relatório, que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos dentro do próximo exercício financeiro.
Uma entidade divulgará informações que permitam aos usuários de demonstrações financeiras avaliar os seus objetivos, políticas e processos de gerenciamento de capital. Uma entidade também deve divulgar informações adicionais sobre instrumentos financeiros com opção de venda classificados como instrumentos de patrimônio.


IAS 2 Estoques. ( ATPS / Etapa 3 )
Estoque: A definição brasileira de estoque é parecida com a definição do conselho Internacional de Normas Contábeis - IASB que segundo o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON “estoque são ativos”
O objetivo desta Norma é prescrever o tratamento contábil p ara estoques. Uma questão fundamental na contabilização de estoques é o valor de custo a ser reconhecido como um ativo e transportado para exercício futuro, até que as receitas relacionadas sejamreconhecidas. Esta Norma fornece uma orientação sobre a determinação de custo e seu reconhecimento subsequente como uma despesa, incluindo qualquer redução ao valor líquido realizável. Ela também fornece uma orientação sobre os métodos de custo que são usados para atribuir custos aos estoques.
Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável.
O valor líquido realizável é o preço de venda estimado n o c urso normal dos negócios, menos o s custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.
O custo de estoques compreenderá todos os custos de compra, custos d e transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
O custo de estoques será atribuído utilizando-se o critério “Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair” (PEPS) ou o critério do custo médio ponderado. Uma entidade utilizará o mesmo critério de custo para todos os estoques que tenham uso e natureza similares para a entidade. Para estoques com uso ou natureza diferentes, pode-se justificar diferentes critérios de custo. Entretanto, o custo de estoques de itens que não sejam normalmente intercambiáveis e be ns ou serviços produzidos e separados p ara projetos específicos de verá ser atribuído utilizando-se identificação específica de seus custos individuais.
Quando os estoques forem vendidos, o valor contábil desses estoques será reconhecido como uma despesa noperíodo em que a receita correspondente for reconhecida. O valor de qualquer redução de estoques ao valor líquido realizável e todas as perdas de estoques serão reconhecidos como despesa no período em que ocorrer a redução ou a perda. O valor de qualquer reversão de redução de estoques, resultante de um aumento no valor líquido realizável, será reconhecido como uma redução no valor de estoques reconhecido como despesa, no período em que ocorrer a reversão.


IAS 38 Ativos Intangíveis: ( ATPS / Etapa 4)
O objetivo desta Norma é prescrever o tratamento contábil para ativos intangíveis que não são tratados especificamente em outra Norma. Esta Norma exige que uma entidade reconheça um ativo intangível se, e somente se, critérios específicos forem atendidos. A Norma também especifica como mensurar o valor contábil de ativos intangíveis e exige divulgações específicas sobre ativos intangíveis.

Um ativo intangível é um ativo não monetário identificável, sem substância física.

Reconhecimento e mensuração

O reconhecimento de um item como um ativo intangível exige que uma entidade demonstre que o item atende:

1º)à definição de um ativo intangível; e 2º) aos critérios de reconhecimento.

Esse requisito se aplica a custos incorridos inicialmente para adquirir ou gerar internamente um ativo intangível e aqueles incorridos subsequentemente para adicionar ao ativo, substituir parte dele ou realizar os respectivos serviços.Um ativo é identificável quando:

1 - for separável, ou seja, for capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido,licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um respectivo contrato,ativo identificável ou passivo, independente de a entidade pretender fazê-lo; ou
2 - resulta de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente desses direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

Um ativo intangível será reconhecido se, e apenas se:

1- for provável que os benefícios econômicos futuros esperados que são atribuíveis ao ativo fluirão para a entidade; e
2 - o custo do ativo puder ser mensurado de forma confiável.

O critério de reconhecimento por probabilidade sempre considerado como cumprido para ativos intangíveis adquiridos em combinações de negócios.

Um ativo intangível será mensurado inicialmente pelo custo.

O custo de um ativo intangível adquirido separadamente compreende:

1 - seu preço de compra, incluindo tarifas de importação e impostos não recuperáveis sobre compras,após deduzir os descontos comerciais e rebates; e
2 - qualquer custo diretamente atribuível da preparação do ativo para seu uso pretendido.

Ativo intangível gerado internamente

O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.


Fase de PesquisaNenhum ativo intangível proveniente de pesquisa deve ser reconhecido. O dispêndio com pesquisa deve ser reconhecido como uma despesa quando for incorrido.
Durante a fase de pesquisa de um projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de um ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos são reconhecidos como despesa quando incorridos.

São exemplos de atividades de pesquisa:
1* atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
2* busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos;
3* busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e
4* formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.


Fase de Desenvolvimento
Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deverá ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:
(a) a viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;
(b) sua intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
(c) sua capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
(d) a forma como o ativo intangível deverá gerar benefícios econômicos futuros.Entre outros aspectos, a entidadedeverá demonstrar a existência de um mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
(e) a disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
(f) sua capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.
Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e itens semelhantes gerados internamente não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.




CONCLUSÃO

O presente trabalho estuda as IAS 1 que trata das Demonstrações Financeira ,IAS 2 Estoques ,IAS 38 analisamos o ativo intangíveis. Concluímos que as normas brasileiras procuram atender a legislação tributária e que as Normas Internacionais de Contabilidade , tem como objetivo demonstrar a situação real e atual da empresa com relação ao ambiente econômico , demonstrando o valor do seu patrimônio.
Com isso constamos a necessidade da harmonização das normas, visando um melhor entendimento das praticas contábeis é o alcance de melhores resultados no processo de adoção de padrões globais pelos países.

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