OBJETIVO DE CONTABILIDADE
Tese: OBJETIVO DE CONTABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edesioro • 3/4/2014 • Tese • 1.890 Palavras (8 Páginas) • 216 Visualizações
O OBJETIVO DA CONTABILIDADE
A contabilidade caracteriza-se por um conjunto de dados agrupados em relatórios, que tem como objetivo, a avaliação das informações demostradas, e analise da situação econômica, financeira, física e de produtividade dos seus usuários. Os usuários podem ser pessoas físicas ou jurídicas, que tenha interesse na situação e evolução de uma entidade.
Essas informações podem ser de:
Natureza econômica – demonstração de resultados do exercício, capital e patrimônio.
Natureza financeira – fluxo de caixa e capital de giro, etc
Natureza física – quantidade gerada de produto ou serviço, número de depositantes num banco, clientes e ou funcionários numa empresa.
Natureza produtiva – avaliação mista dos conceitos financeiros e quantitativos. Como receita bruta per capita, depósitos por clientes, etc.
O Núcleo central da contabilidade é constituído pelas informações de natureza financeira e econômica.
As informações contidas na contabilidade devem ser as mais verídicas possíveis, pois serão avaliadas e deverão contribuir para o processo decisório dos usuários.
As informações contábeis muitas vezes não são utilizadas por: deficiências na estrutura, limitação do próprio usuário, baixa credibilidade por parte dos usuários e linguagem inadequada nas demonstrações contábeis.
A contabilidade é uma ciência social no que se refere às suas finalidades, mas quanto a metodologia de mensuração, reúne tanto o social como o quantitativo.
VIDA FINANCEIRA PARTICULAR E EMPRESARIAL.
Os recursos financeiros são parte da vida de todas as pessoas, seja a nível particular ou empresarial. Ocorre um ciclo com a moeda entre eles. Um depende do outro.
Alguns fatores são muito semelhantes tanto para uma situação quanto para a outra. Conhecimento da renda das pessoas ou o faturamento bruto empresa. O controle das despesas. Um orçamento mensal. O investimento do Superávit. E o acompanhamento do patrimônio.
No caso das pessoas físicas deve-se fazer um orçamento mensal, onde estará relacionada a sua renda liquida, e não bruta que é quando os impostos ainda não foram descontados. Depois serão relacionadas as despesas. Ao final chegaremos a um resultado que pode ser positivo ou negativo.
Caso a pessoa tenha gasto mais do que ganhou, estará numa situação negativada, o que gerará juros e perdas.
Caso a pessoa tenha gasto menos do que ganhou estará numa situação de superávit, o que dará condições para que a mesma possa fazer investimentos.
No caso das empresas ocorre da mesma forma, consideram-se o faturamento e as despesas. Ao final temos o resultado que pode ser também positivo ou negativo.
Em ambos os casos a saúde financeira é de extrema importância. A nível pessoal pode-se planejar um futuro melhor e mais tranquilo, adquirindo bens e serviços de forma equilibrada. À nível empresarial deve-se pensar na saúde financeira da instituição como um todo. A imagem de uma empresa está diretamente ligada a sua credibilidade de mercado, que tem como fator relevante a sua situação financeira.
CONCEITOS RELEVANTES DA TEORIA DA CONTABILIDADE
ATIVO
Segundo Iudícibus , 2009 - O conceito de ativo é apresentado como “o conjunto de bens e direitos de uma entidade” ou como “as aplicações de recursos” de uma empresa, é ensinada sem enseja discussões , como a definição adequada para o termo de ativos. Para o auto (p.129), “é tão importante o estudo do ativo que poderíamos dizer que é o capítulo essencial da Contabilidade, porque à sua definição e avaliação está ligada a multiplicidade de relacionamentos contábeis que envolvem receitas e despesas”. Além de envolver valiosa discussão sobre as diferentes metodologias para a mensuração de elementos patrimoniais, o conceito de ativos é de utilidade para a definição de outros importantes termos como receitas, despesas, passivos, perdas e ganhos.
Por fim Iudícibus (2009), destaca a conceituação elaborada por uma equipe de alunos da disciplina Teoria da Contabilidade USP e da PUC SP que aproxima bastante do que se aceita atualmente como a melhor caracterização de ativo:” são recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata e imediatamente, fluxo de caixa”. Nesse sentido as seguintes terminologias são utilizadas por pesquisadores da Contabilidade: “benefícios futuros esperados; recursos econômicos possuídos; valor para a empresa; direito especifico a benefícios futuros e potencialidade de serviços futuros”.
Segundo Hendriksen e Van Breda(2007), os ativos são, na sua essência, reservas de benefícios futuros. O fato de um ativo ter potencial de gerar um benefício futuro provável, não o exclui da definição de ativos. A incerteza afeta a avaliação, mas só muda a natureza do item caso seja tão grande a ponto de fazer com que o beneficio futuro esperado seja nulo ou negativo. Ainda, vale considerar que, os benefícios econômicos devem resultar de transações ou eventos passados bem como os recursos empregados deve estar sob o controle da entidade.
Segundo Perez e Famá(2006), para a Contabilidade Básica, são considerados ativos os bens e os direitos de uma entidade, expressos em moeda e à disposição da administração; já sob uma ótica econômica e financeira, os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros ( entradas de caixa ou redução de saídas de caixa).Assim pode ser considerado um ativo, todo e qualquer elemento com ou sem natureza física, que seja controlado pela empresa e que a ela proporcione a possibilidade de obtenção de fluxo de caixa. Assim, como os bens de uma entidade possuem a capacidade de prestação de serviços e geração de benefícios econômicos futuros, a mensuração aparece como uma forma de traduzir este potencial de serviços em unidades monetárias.
Segundo Goulart (2002) em pesquisa realizada onde a partir da constatação de que definições superficiais do termo “ativo” não estavam contemplando as características essenciais deste, chega a conclusão que realmente, os profissionais da área contábil possuem conhecimento apenas superficial do que seja “ativo”, desconsiderando a característica principal deste item patrimonial quer seja, o direito específico
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