Os Balanços Sucessivos
Por: AmeliaR • 17/9/2020 • Trabalho acadêmico • 424 Palavras (2 Páginas) • 204 Visualizações
Os antigos dos séculos passados esperavam muitas coisas do século XXI como modernidade, facilidade, liberdade. A modernidade realmente aconteceu, algumas coisas ficaram fáceis e algumas pessoas possuem liberdade, mas o que muitos esqueceram de modernizar, facilitar ou libertar é o preconceito que ainda existe ( apesar deste ser o “século moderno”). Preconceitos estes que descriminam gêneros na hora de uma contratação ou pagamentos.
De acordo com estudo históricos, nem sempre a mulher foi tratada como “segunda classe” ou como “sexo frágil”. No Egito Antigo, as mulheres eram comparadas ao Sol ( que para eles é um elemento poderoso e que auxilia na continuidade de vida) pelo fato de elas gerarem uma vida, durante muito tempo também, as mulheres dominavam o trabalho com ervas medicinais e o poder da cura.
Na época pré-colombiana, se acreditava muito na relação de complementariedade e interdependência de gêneros. No principio do judaísmo, as mulheres eram ativas no plano econômico, politico e religioso.
Mas foi por causa da influencia grega que tudo mudou, os gregos começaram a acabar com a auto confiança das mulheres e a excluir elas das atividades que praticavam. As mulheres foram deixadas em casa para virarem donas do lar e para ter filhos, isso tudo por causa que os gregos possuíam uma vontade imensa de dominar a natureza e o que estivesse ao seu alcance.
O poder que antes estava voltado para o lado do matriarcado, se volta para o lado do patriarcado, a partir disso a mulher começa a ser vista como submissa, fraca e o sexo frágil. Em 1872 no 10º Censo Nacional, a porcentagem de mulheres ativas na área economica era de 45,5% e 48 anos depois, esse número caiu para 15,3%.
Até o ano de 1943 ( um pouco antes do fim da 2º Guerra), existia uma lei onde as mulheres deveriam ter um salário 10% menor do que os dos homens.
A Industria Cultural Brasileira estava disposta a gerar um padrão comportamental formado por consumidores capazes de darem conta da nova oferta e demanda de produtos com propagandas que iam da área da limpeza até a de cigarros ( o que hoje é considerado sexistas e constrangedoras). Esse tipo de indústria oprimiu e expulsou as mulheres que não se encaixavam nesse padrão de dona do lar. Surgiu uma geração que era contra a personificação de “rainha do lar” e foi ai que grandes mudanças começaram a acontecer, nesse mesmo período uma onda de divórcios aconteceram em todo o país.
Com uma analogia, pode-se notar que a mulher passou a reconquistar seu lugar:
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