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Os principais termos utilizados pelos sistemas de custeio

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Por:   •  6/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.867 Palavras (8 Páginas)  •  625 Visualizações

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CUSTOS: São os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços. A palavra custo é, geralmente, atribuída aos dispêndios de uma maneira geral. Assim procedendo, não haveria diferença quanto à natureza, causa e finalidade na utilização dos recursos das sociedades empresariais. Entretanto, há que se fazer uma separação para que se possa identificar a sua origem, tanto funcional como gerencial. Por isso é que é necessário separá-los em três categorias distintas:

Custos: São aqueles voltados diretamente para elaboração de produtos ou serviços, que se constituam no objeto social da empresa e que devem gerar receitas. Aqui se enquadram os insumos em gerias (inclusive as matérias-prima básicas), mão-de-obra, alugueis, seguro etc.

Despesas: São aqueles os dispêndios compulsórios das empresas, aqueles que as empresas fazem de maneira compulsória. Nessa categoria estão todos os tributos – impostos, taxas e contribuições sociais.

Gastos: São os desembolsos efetuados pelas empresas de forma voluntária, compreendendo contribuições para organizações culturais ou filantrópicas, por exemplo.

Investimentos – São os valores utilizados para a formação ou ampliação do Ativo imobilizado da empresa, com a aquisição de terrenos. com a aquisição e construção de prédios ou com a aquisição ou fabricação de maquinas, equipamentos e outros instrumentos de trabalho. Note-se que somente devem sem considerados os custo de fabricação de maquinas, equipamentos e outros instrumentos de trabalho quando esses itens forem para uso próprio.

A técnica usada no sistema de custeio, ou custeamento, consiste especificamente no estudo, demonstração e análise das origens e destino dos custos, fornecendo subsídios para a administração.

O armazenamento de informações, se baseado em técnicas contábeis corretas, pode fornecer ao sistema de contabilidade de custos elementos que, uma vez compilados, propiciam a geração de relatórios e análise que norteiam a gestão administrativa das empresas. Nessas condições, os contadores podem desenvolver um trabalho ordenado dos registros das operações, considerando o emprego do custeio direto e o custeio de reposição como fator de avaliação dos preços e, para tanto, utilizam-se dos chamados códigos de custos. Estes códigos, geralmente, são representados por no mínimo três grupos de seqüências numéricas, de modo a indicar:

a) O centro de custo, ou seja, o departamento que efetuou ou despendeu o gasto que se está classificando.

b) O tipo de despesa, ou seja, o bem, produto, serviço etc. consumido ou aplicado nos serviços próprios do setor hoteleiro.

c) A que produto ou serviço o custo foi aplicado.

Nas grandes organizações, geralmente parte dos valores é aposta em documentos identificadores dos custos dos departamentos onde estes foram gerados, sendo posteriormente complementados pela Controladoria ou pela Contabilidade. Por exemplo: o código que indicam o departamento de geração do custo é informado pelo próprio departamento e o restante da numeração é complementada pela Contabilidade. Esses dados são armazenados e processados, gerando-se as informações relacionadas com os custos, de forma a propiciar a elaboração dos relatórios necessários à boa gerência financeira. O entendimento da sistemática de apuração de custos implica na necessidade de conhecimento e aplicação de uma determinada terminologia específica, desenvolvida pela ciência da contabilidade.

Os principais termos utilizados pelos sistemas de custeio são:

CENTRO DE CUSTOS: São as unidades nas quais são realizadas as acumulações de custos. Normalmente a acumulação é feita por um departamento, mas, pode haver tantas subdivisões quantas sejam necessárias. Assim pode haver custeio por uma seção ou até por uma máquina, guardando-se sempre a noção de relevância dos valores que estas unidades representam, em dos valores envolvidos ou da importância da informação gerencial evidenciada.

UNIDADES DE CUSTO: Representam a totalização de custos por lotes, pedidos ou outras unidades de medida utilizadas para fornecimento de serviços aos clientes da empresa. Por exemplo, o Setor de Eventos de um hotel recebe um pedido para promoção de um banquete e cria uma “ordem de serviço” para acumular os dispêndios de sua preparação, objetivando apurar o seu custo efetivo.

CUSTOS: É a avaliação em unidades de dinheiro de todos os bens materiais e imateriais, trabalho e serviços consumidos pela empresa, na produção de seus produtos ou serviços, bem como aqueles consumidos na manutenção de suas instalações e equipamentos.

PERDAS: São as ocorrências fortuitas, ocasionais, indesejadas ou involuntárias no ambiente das operações de uma empresa.

DESPERDÍCIOS: São os gastos relacionados com atividades que não agregam valor, do ponto de vista do cliente, que implicam dispêndio de tempo e dinheiro desnecessários aos produtos (ou serviços).

2. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

Para a gerência da empresa, é importante que os custos sejam divididos conforme a sua origem, de forma que se possa determina o custeio efetivo. Isso porque há custos perfeitamente identificados e aplicados diretamente em um tipo de produto ou serviço, enquanto outros são do negócio como um todo e não somente de um dado produto ou serviço. Tomando-se uma revenda de automóvel como exemplo: o valor pago à montadora pela aquisição de um veículo para revenda, seria custo direto do departamento de “Venda de Veículos”; o valor pago pelo aluguel do prédio, seria custo indireto, pois teria que ser rateado entre os departamentos de “Venda de Veículos”, “Peças” e “Serviços”.

Para que os custos possam ser perfeitamente quando a sua origem, devem ser classificados da seguinte forma:

a) CUSTOS DIRETOS – São os custos que podem ser identificados diretamente com uma unidade de um produto ou serviço, que nele são incorporados diretamente – observado o período de tempo em que foi elaborado. Estes custos não deixam dúvida, pois eles são apropriados ao produto, sem necessitar rateio.

Devido a sua irrelevância ou por serem difíceis de ser medidos rigorosamente, alguns custos diretos podem ser classificados com indiretos e assim lançados nos custos de produção. Por exemplo: em uma fábrica de móveis seria preciso colocar um medidor em cada uma das varias máquinas, para se medir a quantidade exata de luz e força utilizada na elaboração de um produto. Além de resultar em uma apuração irrelevante, esse

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