PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO FINANCEIRA O GÊNIO INJUSTIÇADO
Por: Erikinha Ribeiro • 29/3/2017 • Trabalho acadêmico • 870 Palavras (4 Páginas) • 340 Visualizações
[pic 1]
...............................................................................................................................
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO FINANCEIRA
ERIKA ESCRIBANO RIBEIRO – RA 275892014
LANDELL DE MOURA
O GÊNIO INJUSTIÇADO
...............................................................................................................................
Guarulhos
2017
ERIKA ESCRIBANO RIBEIRO – RA 275892014
LANDELL DE MOURA
O GÊNIO INJUSTIÇADO
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da Faculdade ENIAC para a disciplina Gestão de Pessoas – Prof. Valéria Guedes Caruso
Guarulhos
2017
[pic 2]
ATIVIDADE PROPOSTA
Responda rápido: quem inventou o rádio? Se você respondeu Guglielmo Marconi, errou, mas compreensivelmente está sendo coerente com o que aprendeu nas escolas. Essa é uma das maiores aberrações culturais e históricas de nosso país, que relegou ao esquecimento completo, em termos oficiais, um de seus mais ilustres filhos, Roberto Landell de Moura, gênio da física e o primeiro homem a conseguir a façanha de transmitir o som por meio de ondas eletromagnéticas. E o fez antes de Marconi, do croata naturalizado norte-americano Nikola Tesla e do canadense Reginald Aubrey Fessenden, todos, aliás, seus contemporâneos e aos quais também se atribui esse mérito. Fibras ópticas Gaúcho de nascimento, Padre Landell, como era conhecido, patenteou seu invento no Brasil em março de 1901, poucos meses após uma demonstração pública, realizada na cidade de São Paulo, entre a mais tradicional de suas avenidas, a Paulista, e o Morro de Santana, no dia 3 de junho de 1900. O fato foi publicado, como era comum naquele tempo, uma semana depois pelo Jornal do Comercio, do Rio de Janeiro, no dia 10 de junho de 1900. Ele, porém, já havia feito pelo menos outra transmissão documentada antes dessa no mesmo local, em 16 de julho de 1899. O fato, um “furo” de reportagem, foi divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, que, no entanto, embora tenha revelado a data da realização da experiência não cobriu o evento, como também era comum na época. É desse dia, portanto, 16 de julho de 1899, nascida da genialidade e criatividade de nosso padrecientista, a primeira transmissão pública da voz humana por ondas eletromagnéticas de que se tem conhecimento no mundo. Isso foi antes do feito atribuído a Marconi, que in- ventou o telégrafo sem fio em 1894, mas só conseguiu transmitir a voz humana em 1914. E antes também da experiência do canadense Fessenden, datada de 23 de dezembro também de 1900. Até mesmo a mídia estrangeira o reconheceu, caso do diário americano New York Herald, que, em sua edição de 12 de outubro de 1902, publicou ampla reportagem sobre as experiências com transmissão de voz, citando Landell de Moura e suas várias demonstrações públicas da tecnologia em território brasileiro, entre 1900 e 1901. Injustiçado no Brasil, mesmo após ter demonstrado seu invento e o patenteado, Landell de Moura partiu para os Estados Unidos. Ali, onde morou por três anos, obteve, em 1904, três outras patentes para seus aparelhos wave transmitter (transmissor de ondas), wireless telephone (telefone sem fio) e wireless telegraph (telégrafo sem fio). Mas nem isso o ajudou quando do seu regresso ao País. Incompreendido, foi taxado de maluco e de ter pacto com o demônio. Historicamente, o Brasil entrou na era do rádio com importação de tecnologia. Na verdade, o padre-cientista não foi apenas o inventor do rádio, mas sim um pioneiro das telecomunicações. Ele também projetou a tevê, o teletipo e o controle remoto por rádio e anteviu que as ondas curtas poderiam aumentar a distância das transmissões. Tudo isso antes de outros cientistas. A tevê, por exemplo, ele projetou em 1904, época em que não existia nem o rádio. A invenção oficial da tevê pelo escocês John Baird é de 1926. Além disso, ele se utilizou também da luz para transmitir mensagens, o que é o princípio das fibras ópticas. (Fonte: J&Cia, 2010).
...