PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL - TEMA: GESTÃO INDUSTRIAL

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

5º PERÍODO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

TEMA: GESTÃO INDUSTRIAL

2.014

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

TEMA: GESTÃO INDUSTRIAL

Atividade interdisciplinar individual apresentada ao curso de Graduação Bacharelado em Ciências Contábeis, da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial de obtenção de nota.

ALMENARA/MG

2.014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------	03
1.GESTÃO INDUSTRIAL – DEFINIÇÕES CONCEITUAIS -----------------	04
1.1 CRITÉRIOS DOS RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS -------------	04
1.2.CUSTEIO POR ABSORÇÃO -------------------------------------------------	04
1.3. PRODUTOS EM PROCESSO E PRODUTOS ACABADOS --------	05
1.4. UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO ------------------------	05
1.5. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA -----------------------------------	06
1.5.1. COM BASE NOS CUSTOS ----------------------------------------------	06
1.5.2. COM BASE NO MERCADO ---------------------------------------------	08
1.6. ANÁLISE CUSTO, VOLUME E LUCRO --------------------------------	09
1.6.1. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ----------------------------------------	09
1.6.2. PONTO DE EQUILÍBRIO -------------------------------------------------	09
1.7. A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA INTEGRADO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL ---------------------------------------------------------------------------	10
1.8. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -----------------------------------------	11
1.8.1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI DAS S.A. ---------------------------------------------------------------------------------------	11
1.8.2 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELO RIR/99 ----	12
1.8.3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELO NOVO CÓDIGO CIVIL ------------------------------------------------------------------------	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS -------------------------------------------------------	14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --------------------------------------------	15

INTRODUÇÃO

O presente trabalho interdisciplinar foi desenvolvido como condição para atender as exigências do 5º período do curso bacharelado em Ciências Contábeis.  O estudo é fruto de pesquisas de várias situações necessárias para o perfeito funcionamento das empresas.  

A gestão na indústria é uma tarefa compartilhada de forma sincronizada, num ambiente de muita sinergia, entre as áreas estratégicas de produção, engenharia, manutenção, marketing, vendas, finanças, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, entre outras. O crescimento da competitividade dos mercados, em que o cliente é quem decide que preços quer pagar, determina os prazos para pagamento do produto e, principalmente, que nível de qualidade esse produto precisa ter, nem sempre permite que o controle da organização, como um todo, fique no âmbito exclusivamente interno, tornando-se um fato, muitas vezes, externo à empresa, "dirigido" pelo próprio mercado. Devido a isso, as técnicas e métodos, desenvolvimentos e tecnologias de gestão da produção de bens e serviços assumiram no mercado uma posição fundamental, passando por grandes transformações que influenciam decisivamente no sucesso e competitividade das organizações. Essa competitividade, com crescimento sustentável e geração de lucro aos acionistas, está diretamente relacionada à capacidade dos gestores da indústria em se adaptarem a esses cenários, desenvolvendo e colocando em prática estratégias de médio e longo prazo, de forma a tornar a empresa bem sucedida entre seus principais concorrentes. Iremos demonstrar nas seguintes páginas, pontos importantíssimos que ajudarão o gestor industrial moderno a obter um sucesso em sua gestão. O trabalho demonstrará como é feita a formação dos preços de vendas, fará uma análise de custo e também mostrará a importância de um sistema de informação na gestão industrial.

1. GESTÃO INDUSTRIAL – DEFINIÇOES CONCEITUAIS

1. CRITÉRIOS DOS RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS

Os critérios de rateio modificam o custo dos produtos, portanto, são necessários cautela e bom senso ao adotá-los. Sempre existirá certo grau de subjetividade na escolha do critério de rateio, mas essa subjetividade pode ser reduzida, quando analisamos, detalhadamente, a natureza dos custos indiretos, antes de adotar o critério. Pela própria definição, custos indiretos são aqueles que não podem ser mensurados aos produtos, podendo, portanto ser apropriados somente de forma indireta, mediante uma estimativa de gasto. As estimativas feitas para apropriar esses custos contêm certo grau de subjetivismo, dependendo do critério utilizado para distribuir o custo. Alguns gastos podem ser classificados como custo ou despesa, dependendo de sua utilização. Por exemplo, no seguro do prédio de uma empresa que abriga a área industrial e a área de administração, pode-se utilizar a área ocupada por cada setor ou a importância segurada de cada setor, se esta for de maior relevância. Os custos indiretos comuns a vários departamentos são apropriados de acordo com a sua natureza, por exemplo, a energia consumida, o seguro, o aluguel etc. Para fazer a apropriação dos custos dos departamentos de serviços aos departamentos de produção, não faz muito sentido e seria pouco útil e prático distribuirmos, novamente, cada item de custo; faz mais sentido, é de maior utilidade e praticidade apropriarmos o total de custos indiretos recebidos em cada departamento de serviço para os departamentos de produção, com base em algum critério, como uma estimativa de quanto um determinado departamento de produção utiliza do serviço de um departamento de apoio. O mesmo acontece quando vamos apropriar os custos dos departamentos de produção aos produtos. Não vamos nos importar mais com as apropriações anteriores, basta encontrarmos um critério adequado para ratear o total de custos de um determinado departamento de produção aos produtos manufaturados por ele.