Passivo e ativo
Por: Fabiane Moreira • 19/6/2015 • Projeto de pesquisa • 327 Palavras (2 Páginas) • 409 Visualizações
O Satanás de Iglawaburg – Roteiro
Era julho de 1914. Nos céus da velha Europa se acumulavam as barrascosas nuvens que, dentro de pouco tempo, iriam-se desfazer na maior tormenta bélica da história. O jovem Ernest Beir cursava a famosa Universidade Alemã, de Praga. Na Áustria, a agitação febril que precedera a horrorosa hecatombe atingira o seu auge. Por ordem imperial fechara-se a universidade, para que todos os estudantes pudessem responder ao chamado da pátria. Não foi diferente para Ernest. Ele recebera ordens para, dentro de uma semana, apresentar-se ao comando do 3º regimento de infantaria, em Insbruck, sua cidade natal.
Já de malas prontas, para cumprir com o que lhe foi ordenado, Ernest recebe um inesperado telegrama: “Ernest Beir, venha urgente em meu socorro. Papavaiesky.”. Todos os pensamentos de Ernest eram pra Nicoláo Papavaisky, naquele momento. Mesmo distante 180 quilômetros dali, Ernest de tudo se esqueceu, e se propôs a ajudar o amigo.
Nicoláo e Ernest ingressaram juntos na universidade. Os dois logo se tornaram amigos, devido ao gênio tristonho e retraído de Nicoláo.
Sabia Ernest que Nicoláo descendia de uma nobre família da Morávia e que um desgosto qualquer o assombrava desde os tempos em que ele vivia nas terras de sua família.
Há mais ou menos uma semana antes do fechamento da universidade, Nicoláo havia recebido um recado que informava que seu avô tinha morrido. Surpreso, ele indagou que fora o satanás que tinha matado seu avô. E sem pensar duas vezes, partiu para o castelo onde vivera com ele.
Às três horas da tarde, Ernest estava num comboio viajando ao encontro de seu amigo. Aproximadamente ás seis horas da tarde, Ernest já havia chegado ao seu destino.
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