Pesquisa sobre a evolução da contabilidade
Seminário: Pesquisa sobre a evolução da contabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 13/8/2014 • Seminário • 905 Palavras (4 Páginas) • 412 Visualizações
Atividade 01 (aulas 01 e 02)
1 – Faça um estudo sobre a evolução da contabilidade (questão vale de 0 a 1,25).
R- A contabilidade passou por diversas transformações desde tempos muito primitivos onde, como sempre, o principal objetivo era o controle das riquezas, como relatam variados autores até chegar a ser reconhecida como ciência. Nesse processo, as escolas de pensamento contábil disseminaram teorias que deram origem a vários conceitos que ainda são usadas na organização dos bens das empresas. No Brasil a contabilidade foi se desenvolvendo à medida que o mercantilismo se proliferava país afora. Enquanto a globalização se expandia a contabilidade internacional nasceu da necessidade de uniformizar as normas contábeis numa maneira mais compreensiva para os usuários de diversos países. O Brasil é um deles onde adequação já é uma realidade. Este estudo demonstra através da opinião de um profissional que lida com a teoria e outro com a prática, como as mudanças no cenário contábil estão influenciando seus trabalhos. O desenvolvimento dessa pesquisa reúne dados bibliográficos e um estudo de caso com um questionário com dez perguntas para cada profissional, um voltado para a teoria e o outro para a prática. No fim, é possível identificar que muita coisa está sendo modificada. No ensino, o professor demonstra que há uma necessidade constante de pesquisas que auxiliem na diminuição de diversidades, por outro lado, o contador aposta na necessidade de atualização da profissão procurando formas de se aprimorar para atender a demanda das empresas.
2- Na aula 02 estudamos vários tipos de escolas ou doutrinas, comente cada uma. (questão vale de 0 a 1,25).
R- Escola italiana (europeia) de contabilidade: Dentro das escolas Italianas várias correntes de pensamentos contábeis se desenvolveram, tais como: O CONTISMO: Seus defensores adotam como idéia central o mecanismo das contas, preocupando-se basicamente com seu funcionamento e subordinando-as aos métodos de escrituração. Foi a primeira escola de pensamento contábil na escala de evolução cientifica da contabilidade
O PERSONALISMO: deu personalidade para as contas. O personalismo foi uma escola de pensamento contábil que surgiu em reação ao contismo, dando personalidade às contas para poder explicar as relações de direitos e obrigações.
Ao CONTISMO personalista liderado por Marcki seguia-se o personalismo jurídico de Carboni combatido por Fabio Besta que lhe apôs a nova teoria das contas e valores, isto é, marco inicial do desenvolvimento do neocontismo. As contas passavam a exprimir valores, divididas em dois grupos principais, ou seja, os elementos correspondentes a bens patrimoniais e os derivados referentes ao patrimônio líquido e às suas variações.
NEOCONTISMO, através das contas, que é o controle das empresas, elas passaram a exprimir valores, dando forma para a criação de grupos como bens patrimoniais e o patrimônio líquido, iniciando o controle de bens, direitos e obrigações. O neocontismo de Fabio Besta devolveu à contabilidade o verdadeiro motivo de existir, respeitando pela riqueza patrimonial e, como conseqüência, trouxe grande avanço para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial.
CONTROLISMO: forma de controlar alguma coisa, ou seja, algum bem, direito ou obrigações de uma empresa. Com o desenvolvimento das idéias do controlismo, pode-se, perceber que muitos fatos, devido à sua natureza técnica, escapam a vigilância contábil. Por outro lado, o controle econômico pode ser considerado como uma das finalidades dos sistemas de escrituração, contudo não abrange em sua totalidade o objeto da contabilidade.
AZIENDALISMO: os precursores deste pensamento, queriam mostrar que o fundamento, era ter acrescido a parte cientifica da contabilidade, sendo, a organização, administração e o controle, contribuindo assim, à ciência administrativa e esquecia-se do campo da contabilidade ao levantamento patrimonial, só se lembrando das empresas.
O PATRIMONIALISMO: cujas idéias e teorias foram definidas por Vicenzo Mais, definiu o patrimônio como objeto da contabilidade.
Segundo a teoria patrimonialista, o patrimônio é uma grandeza real que se transforma com o desenvolvimento das atividades econômicas, cuja contribuição deve ser conhecida para que se possam analisar adequadamente os motivos das variações ocorridas no decorrer de um determinado período.
Escola Materialista: Para o materialismo, o objeto essencial da Contabilidade era a gestão, a riqueza gerada. Segundo seus pensadores, a conta limitava-se apenas a representar os valores materiais e a escrita contábil (relações de débito e crédito) apenas auxiliava o estudo contábil. Nesse senƟ do, era importante elevar a condição da contabilidade como uma importante fonte de informação sobre o gerenciamento do patrimônio.
Escola Personalista: Para o precursor do Personalismo, Cerboni, a teoria logismográfi ca (que estabelecia que fato administraƟ vo era a manifestação real) era capaz de oferecer tanto no campo teórico como no campo práƟ co as informações para a análise de todos os fatos econômicos, administraƟ vos e contábeis da empresa, estruturando seus estudos referentes à teoria personalista das contas naquela teoria.
Escola Neocontismo: O neocontismo de Fabio Besta restituiu à Contabilidade o verdadeiro objeto, representado pela riqueza patrimonial e, como conseqüência, trouxe grandes avanços para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial.
Escola Controlismo: O precursor do Controlismo foi o italiano Fabio Besta, autor da obra La ragioneira, cuja edição completa foi publicada em 1909/1910. Seus principais seguidores foram Carlos Ghidiglia, Vittorio alfieri, Pietro Rigobon, entre outros.A filosofia do Controlismo consistia em que o controle da riqueza aziendal era o objeto do estudo da Contabilidade. Para Besta, a riqueza deveria ser considerada sobre ela mesma e o patrimônio como uma grandeza que se pudesse medir, distinguindo o conceito entre a administração geral (que representava o próprio organismo administrativo da empresa) e a administração econômica (que representava a administração da riqueza aziendal).
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