Primeira Guerra Mundial as indústrias dos EUA
Por: mislaineaguiar • 22/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.036 Palavras (5 Páginas) • 469 Visualizações
1929 – O Crack de 29:
Durante a Primeira Guerra Mundial as indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus.
Após a guerra, no final da década de 1920, a situação começou a mudar. Reconstruídas, as nações europeias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.
Assim, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações, que começaram a desvalorizar e, percebendo isso, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.
A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes.
1971 – “O fim do sistema padrão-ouro”:
A economia norte-americana dava sinais de crise, com déficits orçamentários e desequilíbrio na balança comercial cada vez mais constante. A palavra do governo dos EUA, como garantia da paridade de sua moeda, parecia não mais "confortar" a comunidade financeira mundial. Com os gastos cada vez mais constantes, o governo dos EUA ia imprimindo cada vez mais dinheiro, e a crença da garantia em ouro pelo dólar iam cada vez mais perdendo a força.
É então, que em 15 de agosto de 1971 o presidente Richard Nixon toma a decisão de acabar com a paridade dólar-ouro, decisão ratificada pelo FMI em 1973. Dali o ouro não seria mais o garantidor do valor do dólar, mas, a palavra do governo americano, respaldada pelo seu tesouro nacional.
1973 – “O Embargo do petróleo no conflito árabe-israelense”:
A crise mundial é provocada pelo embargo ao fornecimento de petróleo aos EUA e as potencias europeias estabelecido em 1973 pelas nações árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A medida é tomada em represália ao apoio dos Estados Unidos e da Europa Ocidental a ocupação de territórios palestinos por Israel , durante a guerra de Yum Kippur.
Após o embargo, a OPEP estabelece cotas de produção e quadruplica os preços.
Esta medida desestabiliza a economia mundial e provocam severa recessão nos EUA e na Europa.
1979 – A revolução Iraniana:
Em 1979, uma revolução popular no Irã derrubou a ditadura do Xá Mohhammed Reza Pahlevi, mudando o mapa político do Oriente Médio e, com ele, todo o equilíbrio político internacional. Nesse ano o líder aiatolá Khomeini toma o poder. A primeira consequência do movimento foi o “segundo choque do petróleo”, onde há o corte na venda e distribuição deste pelo Irã. Assim, as mudanças no país trouxeram uma enorme turbulência no mercado do petróleo, aonde o preço do produto vai às alturas, chegando a dobrar o seu original valor pós-crise de 1973, isso em janeiro de 1980, fomentada tal escalada ainda pelos temores de racionamento energético nos EUA.
Somente em 1986 o preço do petróleo irá voltar a patamares considerados normais, mas nada comparado ao que era antes dos dois choques de produção pelo qual o mundo foi posto à prova.
1980 – Iraque invade Irã:
Disputas fronteiriças agitam a política no Irã levando o presidente do Iraque, Saddam Hussein a lançar em 22 de setembro de 1980 uma invasão da província iraniana do Khuzestão, fértil em petróleo. Após progressos iniciais, a ofensiva iraquiana foi reprimida. Em 1982, o Iraque recuou voluntariamente e buscou um acordo de paz, todavia o aiatolá Khomeini recusou e permaneceu em combate. O impasse no campo de batalha e a morte de dezenas
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