QUAIS OS DESAFIOS PARA O CONTADOR FRENTE À CONTABILIDADE INTERNACIONAL?
Por: Luan Stellato • 4/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.502 Palavras (11 Páginas) • 380 Visualizações
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FACULDADE ANHANGUERA DE VALINHOS - UNIDERP
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CONTABILIDADE INTERNACIONAL.
PROFESSOR A DISTÂNCIA DA DISCIPLINA: HUGO DAVID SANTANA
TUTOR A DISTÂNCIA: GISELE BAFUME QUIERELLI
TUTORA PRESENCIAL: LUCIANE DOS SANTOS
VALINHOS/SP
MARÇO/2015[pic 2]
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. ETAPA 1
1.1 QUAIS OS DESAFIOS PARA O CONTADOR FRENTE À CONTABILIDADE INTERNACIONAL?
1.2 QUAIS OS DESAFIOS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS?
1.3 DESTAQUE AS DIFERENÇAS, PADRÕES E PRATICA ENTRE OS PAÍSES.
2. ETAPA 2
2.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1.1 BALANÇO
2.1.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS
2.1.3 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2.1.4 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
3. ETAPA 3
4. ETAPA 4
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
O nosso objetivo com este trabalho tentar entender o mundo globalizado, a necessidade de informações mais rápidas e precisas vem sendo desenvolvida ao longo do tempo, e com isso estão havendo várias mudanças, principalmente na área contábil, em que é o setor por onde passam todas as informações de qualquer entidade, sendo micro, pequena, média ou grande porte. As mudanças a qual nos referimos já são realidade, em que podemos vivenciar, é a criação das normas internacionais de contabilidade.
Essas normas foram criadas a partir do momento em que a economia mundial, vive em constante transformação, e a pressão desde investidores vem crescendo constantemente, em relação aos seus investimentos, tornando-se uma importante ferramenta de decisão para a gestão dos administradores.
1. ETAPA 1
1.1 QUAIS OS DESAFIOS PARA O CONTADOR FRENTE À CONTABILIDADE INTERNACIONAL?
Os contadores passam por um vasto processo de mudança cultural, tendo que assimilar novos conceitos, pois as informações contábeis variam de um país para outro.
Há mudanças no processo de divulgação, mensuração e reconhecimento dos fenômenos patrimoniais.
O contador passa a ter o desafio de acompanhar diariamente a complexa legislação reinante em nosso país, tendo também que encarar os desafios das áreas de TI, implantação, supervisão e validação de arquivos digitais (Sped fiscal e contábil, NF eletrônica, e-lalur, manad, IN 86, Fcont, etc).
Sendo assim, temos que ter consciência de que toda mudança é significativa e cabe a todos os contadores estares buscando novos aprendizados para ter uma carreira sólida nesse novo cenário.
1.2 QUAIS OS DESAFIOS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS?
A prática contábil no Brasil vem sempre tendo forte influência de legislações fiscais específicas, que definiam critérios de avaliação e contabilização para diversos itens patrimoniais e de resultado. As novas regras, diversas alterações significativas ocorreram, como a extinção da demonstração das origens e aplicações de recursos DOAR, a obrigatoriedade de elaboração da DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa e da Demonstração do Valor Adicionado DVA.
A companhia devera efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, na intangível e no deferido, a fim de que sejam registradas as perdas de valor do capital em função da interrupção de empreendimentos ou revisados ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para calculo da depreciação, exaustão e amortização.
Apesar de toda mudança e adaptação as normas internacionais dos parâmetros que muitas vezes não existem e precisam ser criados a nova legislação harmoniza a contabilidade brasileira aos padrões internacionais, o que facilita o investimento estrangeiro.
1.3 DESTAQUE AS DIFERENÇAS, PADRÕES E PRATICA ENTRE OS PAÍSES.
Quando se considera a contabilidade uma linguagem, esta também terá diferenças na apresentação de seus sinais escritos ou gráficos, ou seja, as demonstrações contábeis. Inicialmente tem-se a ideia de que estas diferenças são resultantes dos diferentes idiomas adotados pelos países, porém, além da heterogeneidade do idioma, podem ser encontradas outras razões que provocam estas diferenças nas normas e práticas contábeis.
Conforme os ensinamentos de Weffort (2005, p. 39). O fato de que diferentes países desenvolvem diferentes modelos contábeis pode ser explicado, de modo geral, pelas diferenças no ambiente. Tal justificativa, apesar de correta, é muito vaga e pouco útil para uma análise comparativa e crítica dos modelos contábeis. Quanto às diferenças no ambiente a autora em tela explica que: As diferenças contábeis podem ser explicadas, também, com fundamento na linguagem. Considerada a Contabilidade como uma linguagem, os relatórios contábeis seriam, na verdade, representações ou figuras da realidade. Se “na prática, as figuras são subordinadas às influências sobre as quais elas são criadas e ao processo pelo qual elas são comunicadas” (Roberts et al., 1998), justificam-se as diferenças nos relatórios contábeis tanto pelas diferenças ambientais, em geral, como pelas diferenças nas percepções daqueles que preparam esse relatório (os contadores) e daqueles que os utilizam. (WEFFORT, 2005, p. 39).
Pode-se considerar, portanto, que os fatores que preconizam qualquer diferenciação entre as normas contábeis praticadas nos diversos países têm a ver com a capacidade desses no desenvolvimento de um mercado de capitais sólidos ou existência de um sistema de crédito bancário ou governamental, e ainda, o fato de o país receber desde sua colonização um sistema financeiro pronto e aplicado no país que o colonizou.
2. ETAPA 2
Com a aprovação do Regulamento 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia, as sociedades portuguesas com valores mobiliários admitidos à cotação em mercado regulamentado serão obrigadas a preparar e apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as disposições previstas nas Normas Internacionais de Contabilidade, doravante designadas por IAS, do International Accounting Standards Board (IASB), a partir do exercício com início em ou após 1 de Janeiro de 2005.
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