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RELETÓRIO DE UM FABRICA DE BISCOITO

Por:   •  4/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  807 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado no dia 31/05/2014 com o intuito de aprender e conhecer sistema de Práticas Gerenciais da nossa cidade. Foram visitados dois centros tecnológicos, recém inaugurados que servirão de base para a expansão do comércio local, o Centro de Alevinos – Juruá Peixes e a Fábrica de Biscoitos das Mulheres de Assis Brasil. São investimentos do governo estadual, que através de seus cooperados buscam ampliar o mercado interno e aumentar a produtividade e consequentemente, a distribuição de seus produtos para a comunidade. Os locais são totalmente padronizados com estrutura física capaz de atender toda a demanda da população. Os centros tecnológicos dispõem de maquinários e de pessoas capacitadas que são de suma importância para o desempenho eficaz de seus trabalhos.

FÁBRICA DE BISCOITOS DAS MULHERES DA VILA ASSIS BRASIL

A Fábrica de Biscoitos das Mulheres da Vila Assis Brasil é composta por 32 cooperados, sendo, 30 mulheres, que trabalham na produção dos biscoitos e 02 homens que executam os serviços mais pesados, como por exemplo, tirar lenha. A empresa não dispõe de funcionários, todos os membros da cooperativa são associados. Tem como presidente, a cooperada, Sra. Marliz da Costa Maciel. Foi inaugurada em 10/05/2014 e já distribui seus produtos para os pequenos comerciantes locais e até mesmo para grandes empresas como o Supermercado Araújo, Frios Vilhena e a Recol Distribuidora, além dos diversos revendedores no mercado municipal e dos municípios vizinhos.

O ambiente é propício para o desempenho das atividades. É totalmente padronizado com higienização, reciclagem de lixo, cada departamento possui um indicador de direção nas portas, desde recebimento de material até o ultimo setor da fábrica.

 Atualmente a fábrica produz quatro sabores diferentes: maracujá, abacaxi, cupuaçu e o famoso biscoito tradicional, ingredientes totalmente natural, sem aromas artificiais. É importante lembrar que este trabalho das cooperadas já era executado em suas casas e o produto era vendido no mercado municipal, porém com o advento desta fábrica a produtividade aumentou significativamente trazendo consigo inúmeros benefícios para a ampliação do pequeno negócio, pois antes o trabalho era todo manual, o que levava mais tempo para o processo de fabricação e muitas vezes não havia local para armazenar seus produtos, de forma que pudessem ser conservados por mais tempo. Segundo a presidente da cooperativa, hoje a fábrica utiliza 300 a 400 quilos de massa por dia, levando um tempo de 10 minutos para se fazer 40 quilos de biscoitos. Antes este mesmo processo, feito de forma manual durava em média 01 hora para se fazer 3 quilos do mesmo biscoito.

Os preços dos produtos variam de acordo com o sabor produzido. O biscoito tradicional, por sua vez o mais vendido, custa R$15,87 (quinze reais e oitenta e sete centavos) o quilo. A cooperativa gera uma margem de lucro de aproximadamente R$3,37/kg (três reais e trinta e sete centavos) por quilo.

O grande benefício adquirido através do processo de produção na fábrica é que hoje, a cooperativa possui código de barra e o selo da vigilância sanitária, podendo exportar seus produtos para qualquer lugar do país. Um mérito conquistado com a dedicação e esforços dos membros da cooperativa e com incentivos e apoios de órgão públicos e demais entidades que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste projeto.

Para manter a qualidade dos produtos e a inovação para o desenvolvimento, os cooperados participam de curso de capacitação como exemplo, no PRONATEC, no IFAC com o apoio do setor da indústria e comércio do Acre.

A instalação desta fábrica de biscoito tem influenciado positivamente a vida destes cooperados que hoje trabalham com mais disposição e entusiasmo, na esperança de ver seus negócios continuarem crescendo e trazendo melhorias e desenvolvimento para a coletividade.

CENTRO DE ALEVINOS JURUÁ PEIXES S/A.

A produção de alevinos é uma fase de extrema importância na piscicultura, pois ela garante o sucesso da produção de peixes, e consequentemente, influencia na rentabilidade futura do produtor. Por isso, a Juruá Peixes conta com recursos tecnológicos que asseguram a disponibilidade de alevinos de alta qualidade, acreditando que a piscicultura quando levada em conta os cuidados básicos que devem ser tomados, torna-se um negócio viável e rentável.

 A Juruá Peixes fornece alevinos de qualidade, ajudando nas informações básicas, oferecendo ao piscicultor a possibilidade de obter melhores resultados nas fases de recria e engorda dos peixes. Além disso, faz recomendações importantes para os criadores darem continuidade ao cultivo e reprodução das espécies em seus criadouros, entre elas destaca-se a necessidade que o produtor conheça bem as características das espécies de peixes do seu cultivo, de modo que seja realizado tratamento ideal a cada uma.

Exemplos de recomendações oferecidas pela Juruá Peixes aos produtores:

  • Ao chegar à propriedade, não soltar de imediato os alevinos. Deixar por uns vinte minutos a embalagem dentro da água do tanque ou açude em que eles irão ficar. Em seguida misturar, aos poucos a água do viveiro com a água da embalagem. Ter paciência ao soltar o peixe, pois é fundamental para eles sobreviverem;
  • Sempre que possível, fazer uma verificação da quantidade da água, medindo, principalmente, o PH e o oxigênio;
  • Se houver possibilidade de adquirir calcário, aplicá-lo a uma proporção de 300 gramas por metro quadrado de lâmina d’água. Isso se o viveiro for de água parada, sem renovação;
  • Iniciar sempre a alimentação do alevino com uma ração com maior teor de proteína, acima de 36% (preferencialmente) 40%;
  • Escolher sempre o tamanho apropriado do grão da ração que irá dar aos peixes, pois isto evita o desperdício e proporciona que tenham um melhor aproveitamento da alimentação;
  • Em dias que amanheçam muito nublados, não alimentar os peixes, pois é muito provável que o oxigênio da água esteja baixo, principalmente se eles estiverem “bebendo”;
  • Observar bem a quantidade de peixes a serem colocados em seu viveiro (densidade de estocagem), respeitando sempre a quantidade por metro quadrado (m2)a ser solta, pois isso influencia diretamente na qualidade do oxigênio de sua água.

A Juruá Peixes dispõe de tanques com capacidade para 10.000 alevinos.  Atualmente o centro tecnológico não produz nenhum tipo de espécie, pois, o laboratório encontra-se construção. Estima-se que futuramente a capacidade de produção será de quatro a cinco milhões de larvas por ano.

A empresa importa as larvas da Amazônia Peixes, centro tecnológico localizada na cidade de Rio Branco. Antes da chegada destas larvas faz-se uma adubação nos tanques com uma antecedência mínima de 04 dias, utilizando calcário, uréia, farinha de carne, substâncias que fortalecem o crescimento das espécies, pois os peixes se alimentam dos micros organismos gerados pela adubação.

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