RESENHA SOBRE O FILME "A ILHA"
Por: julianapaula • 8/4/2017 • Resenha • 1.028 Palavras (5 Páginas) • 732 Visualizações
RESENHA SOBRE O FILME “A ILHA”
FICHA TÉCNICA:
Título: A Ilha (The Island)
Características: EUA, colorido, inglês, longa metragem, 136min, produzido em 2005
Direção: Michael Bay
Roteiro: Caspian Tredwell-Owen, Alex Kurtzman, Roberto Orci, história de Caspian Tredwell-Owen
Gêneros: Suspense, Ação, Drama, Ficção Científica, Thriller, Ação/Aventura
Idioma: Inglês
Distribuidora: WARNER BROS
Produção: Michael Bay, Ian Bryce, Laurie MacDonald e Walter F. Parkes
Fotografia: Mauro Fiore
Trilha Sonora: Steve Jabonsky
Elenco: Scarlett Johansson, Ewan McGregor, Djimon Hounson, Sean Bean, Steve Buscemi, Michael Clarke Duncan, Ethan Phillips, Brian Stepanek, Siobhan Flynn, Max Barkes, Noa Tishb
O filme “A Ilha” aborda um assunto bastante polêmico que é a clonagem humana, revelando-nos uma reflexão de forma coerente e racional sobre questões científicas, éticas, culturais e religiosas ligadas à temática. O filme nos faz refletir e nos alerta para os valores da vida humana, assim como uma oportunidade de discutir se realmente a clonagem humana é possível, se seria uma prática moralmente aceitável e quais as questões éticas e morais que entrariam em jogo.
Uma história de ficção que se passa no ano de 2019, onde a clonagem humana é possível e permitida. Assim as pessoas podem encomendar clones de si mesmas para caso um dia precisem de um transplante, são como suas apólices de seguro. Os clones vivem em um abrigo militar subterrâneo totalmente isolado e numa sociedade altamente vigiada. Na verdade, estes são os clones cujos patrocinadores estão precisando de algum transplante, ou seja, o sorteio nada mais é do que uma forma de induzi-los para uma suposta ilha, que na verdade é uma sala de cirurgia onde suas vidas serão extintas.
A Ilha seria o único lugar isento de contaminação na Terra, o único habitat no mundo a salvo da destruição, pois os mesmos foram levados a pensar que são sobreviventes e que todos aqueles que chegavam diariamente ao abrigo, são também sobreviventes que de alguma forma resistiram à contaminação que destruiu toda a vida na Terra. Para os homens e mulheres que abrigam o complexo, a única vida possível fora do abrigo, é “A Ilha”, uma utopia que escapou de uma devastação biológica em massa.
Todos os afazeres e gostos são determinados pelos administradores deste abrigo: o que fazem, o que pensam, o que vestem, tudo é coordenado, até o grau de relacionamento mais intimo, havendo assim uma divisão de sexos entre eles. No decorrer do filme observou-se que os sujeitos da pesquisa (os clones) eram bastante vulneráveis, uma vez que não tinham quaisquer noções a respeito do mundo lá fora, não sabiam o que eram, nem pra onde iriam, o que estavam fazendo, aceitando apenas o que era posto por seus superiores.
Tudo foi moldado pra eles e implantado em suas mentes, tudo fazia parte de uma falsa realidade. Sabe-se que a clonagem não é uma discussão muito recente e que o debate sobre a engenharia genética ganhou mais repercussão a partir do nascimento de Dolly, em 1996, o primeiro mamífero clonado que veio a morrer em fevereiro de 2003. Durante essa experiência a ciência evoluiu muito no quesito clonagem, onde nos proporcionou benefícios (avanços na manipulação gênica), mas também nos mostrou alguns riscos como grandes números de anomalias, envelhecimento precoce e mercado negro.
A relação entre risco/beneficio foi observado nos sujeitos do filme (clone, original, cientistas e sociedade), ou seja, tinha a resolutividade de seus problemas, tais quais: a cura de suas doenças e gravidez impossíveis, avanço na engenharia genética e clonagem humana, o lucro obtido no abrigo com a clonagem poderia ser usado para patrocinar outros projetos de pesquisa,
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