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Resenha do filme: A Meta

Por:   •  8/8/2018  •  Resenha  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  549 Visualizações

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Filme A Meta

A meta trata do cotidiano de uma empresa e como o empreendedor necessita proceder a fim de manter a sua equipe em sintonia com os propósitos da empresa. Identificando respostas práticas e rápidas para momentos de baixas receitas e atrasos em produção e também abordando temas como o retorno sobre investimento, lucros líquidos e brutos, indicadores globais de resultados e outros problemas. Com a finalidade de conter a quebra e com prazo estipulado para reconstituir a indústria, o gestor se dedica completamente a localizar maneiras de solucionar os problemas de sua fábrica.

O filme evidencia uma empresa que encontra diversos obstáculos em suas relações comerciais, sendo uma delas não conseguir atingir os pedidos no tempo estipulado, em consequência ocorrendo atrasos na entrega, com carência de produção e consequentemente com diminuição de lucro. No início do filme é exibido um cenário de total desorganização, onde as peças se movimentam de forma desorganizada. Buscando sempre apagar incêndios constantes e que geram novos focos, o gerente da empresa Rogo reaprende um novo modo de conduzir os negócios, que dá sequencia após um reencontro com seu antigo professor da universidade, o qual o questiona sobre a real produtividade da sua empresa, dando início a busca por um único objetivo, descobrindo e conduzindo a empresa à meta.

Para que a fábrica saia do prejuízo, Alex toma algumas providências que se concentram em três pilares que é: ganho, inventário e custo operacional. Para a sustentação desses pilares, foram feitas algumas atividades para evitar novos problemas. Flutuações estatísticas, análises de eventos dependentes e outras tarefas eram realizadas para a organização do foco na maximização de resultados da empresa. O personagem criou como forma de levantar a empresa focando nas restrições, isso consiste em reforçar os elos mais fracos na produtividade, na entrega dos pedidos e em outras funções. Tendo com fim o aumento do lucro e do fluxo de produtividade.

A introdução dos robôs aumentou a produtividade da fábrica, entretanto, foi observado que o tempo e custos com a manutenção de peças estavam transformando o tempo em um montante ainda maior de estoque, além de aumentar as despesas operacionais. Mesmo com os robôs trazendo a eficiência na execução dos trabalhos, a eficacia para solucionar os problemas da fábrica por completo ainda não estava solucionada.

A medida que vai passando o filme e a busca de Alex para salvar a fábrica, é notado que há um padrão para a solução de seus problemas, senda ela a ideia das restrições. Seguindo esses cinco passos que são:

  • Identificar a restrição do sistema;
  • Analisar a restrição do sistema;
  • Subordinar a autorização e tudo mais a decisão dos responsáveis;
  • Elevar a restrição do sistema;
  • Se a restrição for alterada ou der errado em algum momento do processo, voltar ao primeiro tópico a identificação.

Usando esses processos podemos enfocar nossos esforços nas suas restrições, e assim podendo melhorar significativamente seu desempenho no curto prazo. O conceito sobre a Teoria da Restrição é estabelecido e se torna um recurso necessário não só para o processo de consultoria na solução dos problemas da fábrica, mas também em áreas que não estão sendo diretamente afetadas. Restrição quer dizer “qualquer coisa que impeça um sistema de atingir um desempenho maior em relação a sua meta”.

O filme aborda a teoria como algo benéfico que todas as empresas deveriam adotar em seus mecanismos de trabalho. Também é mencionado o conceito de gargalo, que retrata o recurso que é maior ou igual à demanda e o que não é gargalo, que é quando o recurso é maior que a demanda colocada nele.

A teoria da Restrição diz que todo sistema tangível deve ter, pelo menos, uma restrição, sendo ela um fator que impede o sistema de conseguir mais do que almejado. O interessado na obtenção de lucro deve melhorar no seu gerenciamento nas restrições. Essa teoria foi introduzida por Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox em 1984 no livro “A Meta”, o sistema tradicional de contabilidade de custos e relatórios de variação da empresa foi responsável por muitos dos problemas que a fábrica estava sofrendo.

De acordo com IUDÍCIBUS (1995), “a contabilidade gerencial é caracterizada como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos e na análise econômico-financeira”. A contabilidade gerencial surgida nos anos cinquenta utilizava probabilidade, estatística, etc. para cumprir seus objetivos básicos como calcular o custo do produto e elaborar informação útil para a tomada de decisão de planejamento e controle. Esses modelos tradicionais fundamentavam na produção em massa de um produto maduro, com tecnologia estável, características conhecidas e modelos de otimizações passivas, onde os custos fixos e a incerteza se suponham variáveis exógenas ao modelo.

Para Kaplan (1993; p.210) diz que “a contabilidade deveria ser a fonte das perguntas que a administração tem de responder no sentido lato de levantar as perguntas que a administração esteja por si só suficientemente curiosa para querer ver respondidas” e ele ainda complementa dizendo que “a contabilidade para a administração não é a administração, e não deve ser confundida com ela. Mas pode-se fazer a contabilidade auxiliar nos propósitos gerenciais podendo ela auxiliar a administração num trabalho melhor do que se realizado sem ela”.

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