SURGIMENTO DO COOPERATIVISMO NO MUNDO E NO BRASIL E SUA EVOLUÇÃO NO BRASIL.
Por: dudatiti • 28/3/2016 • Artigo • 1.628 Palavras (7 Páginas) • 963 Visualizações
ASSOCIAÇÃO DE ENSINO JULIAN CARVALHO - AEJC
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA
FAESB
Débora Oliveira Coelho de Campos
SURGIMENTO DO COOPERATIVISMO NO MUNDO E NO BRASIL E SUA EVOLUÇÃO NO BRASIL.
Fevereiro/2013
ASSOCIAÇÃO DE ENSINO JULIAN CARVALHO - AEJC
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA
FAESB
SURGIMENTO DO COOPERATIVISMO NO MUNDO E NO BRASIL E SUA EVOLUÇÃO NO BRASIL.
Trabalho apresentado em cumprimento parcial às exigências da Disciplina de Contabilidade de Cooperativas do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Bárbara.
Orientador: Profº. Rodrigo Augusto de Lima.
Fevereiro/2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................03
2. PRIMEIROS SINAIS DO COOPERATIVISMO...........................................................04
3. SURGIMENTO DO COOPERATIVISMO NO MUNDO..............................................05
3.1 PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS..........................................................................05
4. SURGIMENTO DO COOPERATIVISMO NO BRASIL..............................................07
5. EVOLUÇÃO DO COOPERATIVISMO NO BRASIL...................................................08
6. CONCLUSÃO.....................................................................................................................10
7. REFERÊNCIAS..................................................................................................................11
- INTRODUÇÃO
Iremos estudar aqui, sobre o surgimento do cooperativismo, a necessidade que levou pessoas simples a criarem esse tipo de sociedade, como ela se desenvolveu ao longo dos anos, e como ela se tornou uma organização social importante nos dias atuais, no mundo e no Brasil.
- PRIMEIROS SINAIS DO COOPERATIVISMO
O cooperativismo como organização social tem origem remota na Babilônia, Grécia e Egito, com a cooperação nos campos de trigo, no artesanato e no sepultamento. Também na China (400 a.C.), os mercadores fugindo dos prejuízos causados pelos freqüentes naufrágios no rio Yang - Tsé, organizaram-se distribuindo suas mercadorias em várias embarcações, de tal modo que a perda da carga de um barco, ao ser compartilhado por todos, evitava o prejuízo total de um mercador (HARTUNG, 1996).
No continente americano há exemplos de ajuda mútua nas civilizações Asteca e Inca, principalmente no setor agrário (FERNANDES, 1997). No Brasil a República dos Guaranis contribuiu como forte marco histórico ao movimento cooperativista: "Os bens são comuns, a ambição e a avareza são vícios desconhecidos... não havia moeda, nem intermediário... as profissões eram organizadas... e tudo em grande paz".
- SURGIMENTO DO COOPERATIVISMO NO MUNDO
A origem da organização denominada COOPERATIVA aconteceu no dia 21 de dezembro de 1844, quando um grupo de 27 tecelões e uma tecelã, na tentativa de amenizar a exploração que sofriam em meio à Revolução Industrial, com alta jornada de trabalho e baixos salários fundaram no bairro da Rochdale, em Manchester (Inglaterra), a SOCIEDADE DOS PROBOS PIONEIROS DE ROCHDALE.
Os trabalhadores montaram primeiro, um armazém próprio. Depois, a associação apoiou a construção de casas para os tecelões. Montou uma linha de produção para os trabalhadores com salários muito baixos ou desempregados. Comprou e arrendou terras para os cooperados desempregados.
3.1 PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS
Os princípios cooperativistas foram preservados ao longo destes anos, com pequenas alterações, e são observados até hoje.
Em 1995, por ocasião do Congresso da Aliança Cooperativa Internacional - ACI em Manchester, Inglaterra, a redação dos Princípios dos Pioneiros de Rochdale ficou assim estabelecida:
- Da livre e aberta adesão dos sócios.
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas interessadas em utilizar seus serviços e dispostas a aceitar as responsabilidades da sociedade, sem discriminação social, racial, política, religiosa e sexual (de gênero).
- Gestão e controle democrático dos sócios.
As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus associados, que participam ativamente na fixação de suas políticas e nas tomadas de decisões.
Homens e mulheres, quando assumem como representantes eleitos, respondem pela associação. Nas cooperativas de primeiro grau, os sócios têm direitos iguais de voto (um sócio, um voto). Cooperativas de outros graus são também organizadas de forma democrática.
- Participação econômica do sócio.
Os associados contribuem e controlam democraticamente o capital de sua cooperativa. Ao menos parte desse capital é, geralmente, de propriedade comum da cooperativa.
Os associados geralmente recebem benefícios limitados pelo capital subscrito, quando houver, como condição de associação.
Os sócios destinam as sobras para algumas das seguintes finalidades: desenvolver sua cooperativa, possibilitando a formação de reservas, onde ao menos parte das quais sejam indivisíveis; beneficiar os associados na proporção de suas transações com a cooperativa; e sustentar outras atividades aprovadas pela sociedade (associação).
- Autonomia e independência.
As cooperativas são autônomas, organizações de autoajuda, controladas por seus membros.
Nas relações com outras organizações, inclusive governos, ou quando obtêm capital de fontes externas, o fazem de modo que garantam o controle democrático pelos seus associados e mantenham a autonomia da cooperativa.
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