Trabalho
Por: amfarias2283 • 14/4/2015 • Resenha • 306 Palavras (2 Páginas) • 298 Visualizações
Em seu livro Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire traz à tona muitos questionamentos sobre a relação opressor x oprimido. O autor procurar exibir o papel da educação no Brasil, pois, segundo Freire, o modelo de educação do país acaba gerando mais desigualdade, violência e miséria. A obra de Freire é dividida em quatro capítulos, para que o autor explane o modelo de educação baseado no conformismo social.
No primeiro capítulo, Freire procura justificar o título Pedagogia do Oprimido, o autor abre discussão para um processo que o mesmo denomina como o processo de desumanização causada pelo opressor a seus oprimidos. Ele explora como o opressor envolve o oprimido e também desenvolve conceitos importantes, como a revolução de contradição. Segundo o autor, a mudança no cenário da opressão, acaba gerando novos opressores e oprimidos. Já a contradição, segundo Freire, é que gera a consciência. O opressor se vê como tal e o oprimido se vê dominado, e é a partir daí que gera a libertação do estado de opressão social.
No segundo capítulo, Freire explana a concepção bancária da educação, de acordo com essa concepção o professor percebe o aluno como “depósito”, ou seja, o aluno não é capaz de produzir conhecimento, não consegue se perceber como um ser social. Nesta concepção não existe o processo de ensino-aprendizagem, onde educador e educando aprendem e ensinam.
No terceiro capitulo, o autor mostra que a dialogicidade é a essência da educação como prática de liberdade. O diálogo deve estar presente em todos as etapas do processo de aprendizagem.
No último capítulo, trata da “teoria da ação antidiagógica”, Freire descreve a importância do homem como um ser que pensa, como um agente de mudança. Neste livro, Freire constitui conceitos pedagógicos aonde o educador deve envolver-se no processo de transformação no meio social, através do processor de ensinar, de desenvolver o educando como ser humano.
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