Trabalho teste
Por: Anderson Osp • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 956 Palavras (4 Páginas) • 407 Visualizações
Antes de responder ao exercício proposto para esta atividade, vale a pena fazermos algumas considerações:
Por Emergência entende-se a existência de um processo em que há risco iminente de morte, exigindo intervenção imediata. Urgência caracteriza um processo em que há risco para a vida, embora não iminente; a rigor, não há necessidade de ação imediata.
Dentre os objetivos da triagem podemos citar: identificar rapidamente condições de ameaça a vida e de urgência; garantir o local mais apropriado para os clientes que procuram o serviço de emergência; diminuir a ocupação nas áreas de tratamento; prestar melhores informações a clientes e familiares e oferecer informações que ajudem a definir o nível de acuidade do serviço.
O protocolo de Classificação de Risco (CR) é uma ferramenta de apoio á decisão clínica e uma forma de linguagem universal para as urgências. Tem como propósito a identificação rápida e científica do paciente crítico ou mais grave, permitindo um atendimento rápido e seguro de acordo com potencial de risco ou grau de sofrimento.
A sua construção baseia-se nos protocolos de medicina de catástrofe e refere-se à análise sucinta e sistematizada que possibilita identificar situações que ameacem a vida.
Chaves de decisão:
1. Avaliação do nível de consciência/estado mental
2. Permeabilidade das vias aéreas,
3. Avaliação da respiração e ventilação,
4. Avaliação da circulação,
5. Avaliação da dor (escalas)
6. Sinais e sintomas gerais (por especialidade)
7. Fatores de risco (clínicos e trauma)
A prática clínica gira em torno do conceito da queixa de apresentação, evento, sinal ou sintoma que leva o paciente ao serviço de urgência.
A primeira parte do método da classificação de risco requer que o profissional selecione a situação/queixa/evento do paciente.
São alguns determinantes da classificação de risco: nível de consciência, risco de morte, dor, sangramento/hemorragia, temperatura e início da queixa.
Na minha experiência como enfermeiro, trabalhando na sala de classificação de risco utilizávamos protocolo de classificação de risco por cores e significados.
Utilizando-se dos paramêtros descrito acima, o enfermeiro irá investigar as prioridades de atendimento, classificando seu risco em:
- Classificação Vermelha (emergência)
São pacientes com sem risco imediato de morte e que necessitam de atendimento médico imediato, as medidas de manutenção da vida devem ser iniciadas imediatamente.
- Classificação Laranja (urgência)
São pacientes com potencial risco de agravo, necessitam de atendimento médico imediato, e assistência de enfermagem contínua, as medidas de manutenção da vida devem ser iniciadas imediatamente.
- Classificação Amarela (urgência)
São pacientes que necessitam de atendimento médico mediato que poderia ser realizado em consultórios médicos de Pronto atendimento e se necessário serem removidos para serviços secundários ou terciários.
- Classificação Verde
São pacientes sem risco imediato de morte ou de agravos. Deverão ser atendidos nos prontoatendimentos por ordem de chegada ou referenciados para as Unidades Básicas de Saúde desde que tenham garantia de atendimento.
- Classificação Azul
São as demandas por procedimentos de enfermagem como: curativos, trocas de sondas, administração de medicamentos ou atendimento a casos crônicos e agendamentos.
EXERCÍCIO PROPOSTO:
Baseando-se no conceito de Emergência e Urgência, descreva uma situação de cada conceito que podem ocorrem em ambiente hospitalar observada pelo Enfermeiro que faz a Triagem, descrevendo a conduta correta do enfermeiro.
Exemplos de classificação de risco através da utilização de cores e significados:
- Classificados como vermelho (emergência)
Paciente masculio 55 anos, chegou na sala de Classificação de risco do Pronto Socorro com história de dor torácica que descrevia como tipo pontada e que se irradiava para mandíbula e braço D., dor de forte intensidade com início há mais aproximadamente 30 minutos e que permanecia até o presente momento, relatou de “ter pressão alta e colesterol aumentado”, em uso de captopril, hidroclorotiazida e pravastatina, negando já ter havido sentido este tipo de dor anteriormente, tabagista há mais de 35 anos, sem outros fatores de risco para Infarto Agudo do Miocárdio (sedentarismo, obesidade, diabetes, etc), nega ter apresentado náuseas ou vômitos, porém relata sudorese abundante, com melhora após aproximadamente 10 minutos do início da dor. Ao exame: pálido, ansioso, pouco dispneico, ausculta pulmonar com MV (+), S/ RA, sinais vitais com PA: 110X65 mmHg, FC: 94 bpm e com pulsos periféricos simétricos, Temperatura de 34,5 ºC, Sat O2 de 91%, Glicemia capilar de 134 mhg/dl. Foi encaminhado a sala de emergência de maca. Foi realizado o protocolo do MOV: Monitor, oxigênio e Acesso venoso, colhido enzimas cardíacas, e no ECG: apresentou supra de ST em V2, V3 e V4. Foi medicado conforme protocolo de IAM com (Morfina, AAS 200 mg, Propanolol 40 mg, Clopidogrel 300 mg. Como não tinha vaga na UTI do hospital, foi acionado o SAMU, que cofirmou o IAM através da Telemedicina, mesmo ainda sem resultado das enzimas cardíacas e realizou trombólise na sala de emergência, descartando contra indicações para esta terapêutica, completando o tratamento com Enoxaparina EV e SC após tombolítico, encaminhando-o posteriormente a um hospital de referência em Unidade Coronariana.
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