Técnicas de negociação
Por: Tais Silva • 18/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.157 Palavras (5 Páginas) • 256 Visualizações
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Unidade Vila Mariana
Administração
ATPS – Técnicas de Negociação
Prof. Nelson Henrique Jouclas
Gabriel Palhari – 1586962552
Maria Izaelle de S. Oliveira Wetterle – 1299109841
Ronaldo Silva Rocha –
Taís Josilene S. de Matos – 4997020658
Willian Hermes – 1567221783
São Paulo – 08 de Abril de 2015.
Etapa 2
Aspectos da Comunicação | Importância |
Importância da Comunicação | Gera aspectos de interesse comum e tanto o transmissor e o receptor interage e se entendem, sem que ruídos possam prejudicar a negociação. |
Habilidades de negociador | As habilidades no momento da negociação requerem princípios básicos para a evolução do processo de negociação e saber ouvir é uma delas para o desempenho e progresso da negociação. |
Planejamento da negociação | Considerado, por alguns autores de negociação, o processo mais importante da negociação. |
Capacidade de lidar com as diferenças |
1. Introdução sobre as variáveis básicas do processo de negociação.
As variáveis básicas do processo de negociação se resumem em três etapas, sendo:
- Poder – é a capacidade de influenciar as pessoas a fazerem o que se deseja. Isto pode ocorrer de forma positiva ou negativa.
Segundo Sparks, mencionado por Martinelli, esse poder se expõe de várias formas, como:
- A força que permite impor uma posição sobre a outra, desconsiderando seus méritos relativos.
- A capacidade de exercer a própria vontade sobre os outros, desconsiderando seus cargos e autoridades relativos.
- A capacidade de influenciar outros para fazerem, em geral, o que talvez não fizessem na ausência desta influencia.
Para que a negociação tenha êxito e alcance os objetivos a variável poder tem de sê-la bem executada, evitando o abuso deste poder e não utilizar o poder de persuasão de forma manipuladora, assim se faz conhecer seis tarefas predominantes neste processo, segundo Sparks, também mencionado por Martinelli.
- Reconhecer a discrepância do poder.
- Modificar os desequilíbrios do poder.
- Reconhecer o risco pelo uso do poder.
- Evitar o uso de argumentos baseados no poder.
- Evitar a manipulação.
- Usar ferramentas lógicas.
O conhecimento e aperfeiçoamento dessas técnicas e seu intuito positivo resulta em eficácia na negociação e proporciona um processo de negociação ganha-ganha.
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Dentre esse processo de poder temos o poderes pessoais e poderes circunstanciais, logo:
- Poderes pessoais são poderes presentes em qualquer situação indiferente do papel que a pessoa irá desempenhar, do conhecimento e habilidades (Matinelli, atlas, 1997).
- Poder de moralidade;
- Poder de atitude;
- Poder de persistência;
- Poder de capacidade persuasiva.
- Poderes circunstanciais: são utilizados no momento da negociação, dentre a analise do desenrolar do processo evidencia o fator dos ângulos de forma diferente na estratégia para a negociação. (Matinelli, atlas, 1997).
- Poder do especialista;
- Poder de investimentos;
- Poder de posição;
- Poder da legitimidade;
- Poder da concorrência;
- Poder do procedente;
- Poder do risco;
- Poder do compromisso;
- Poder de conhecer as necessidades;
- Poder de recompensa e punição;
- Poder de identificação;
- Poder de barganha.
O mundo atual gira em torno do poder, todos querem e necessitam sentir que possuem poder, assim se sentem “uteis” no mundo. Segundo Robert Greene, citado por Martinelli em sua obra, para o homem, não sentir o poder sobre as pessoas ou situações é insuportável, e fazem as pessoas se sentirem imponentes e infelizes. Mas esta sensação de ter poder e poder controla-lo nos tempos modernos tem de ser de forma moderada, a fim de não expor a ganância por este poder.
Mas, infelizmente, a realidade é outra, quanto mais às pessoas se sentem no controle do poder, mais elas querem usufruir este poder e até usurpar o poder alheio.
- Tempo – em uma breve definição, não pode ser recuperado. O tempo é escasso quando falamos em negociação pelo simples fato de não parar e ser igual para todos.
Dentro de uma negociação o tempo pode ser seu aliado ou seu maior inimigo.
Para Martinelli, segundo Cohen, o tempo passa no mesmo ritmo para todos, naõ importa o que se faça. Não se pode controlar o tempo e isso requer uma atenção ao relógio, examinar a passagem do tempo na negociação, pois isso pode afetar o processo da negociação.
Para Martinelli e Almeida o processo de negociação no tempo deve ser cuidadosamente analisado, identificando o modo como ele afetará a negociação. O tempo deve ser o ponto de apoio na projeção do processo e ocasionar satisfação para os envolvidos, assim concluindo que é ilimitado e podendo ser “controlado”.
Para Cohen o tempo favorece tanto um lado quanto o outro, vejamos algumas observações:
- Como a maior parte das concessões e acordos ocorrerá no fim do prazo ou depois dele, é interessante ser paciente.
- Em uma negociação litigiosa, a melhor estratégia é não revelar o limite de tempo para a outra parte.
- O “outro lado”, ainda que pareça calmo, sempre tem um prazo limite. Na maioria das vezes, a tranquilidade que exibi oculta muita tensão e pressão.
- Ações precipitadas devem ser tomadas somente quando for garantida a vantagem. De modo geral não se alcança o melhor resultado rapidamente – somente com tempo e perseverança.
Diante dessas observações percebemos que o tempo pode ser um dos maiores aliados na negociação, quando utilmente utilizado. Vemos, também que a calma e o discernimento para usar o tempo é fundamental na negociação e para seu êxito ao final do processo.
- Informação – a informação segundo Cohen é a questão central do processo de negociação, sendo que a informação pode abrir a porta do sucesso ou afetar a realidade da decisão tomada no processo.
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A figura acima nos mostra como a informação se entrelaça umas com as outras, logo temos conhecimento sobre estas informações para a tomada de decisão se assim for cabível.
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