A ACESSIBILIDADE PROBLEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DO TEMA

A universidade está inserida no contexto urbano como espaço de sociabilização, sendo vista como consequência da atribuição social do homem. Entretanto, nesses espaços desenvolvem-se concepções de segregações, que resultam em locais inacessíveis a uma parcela da população.

O planejamento espacial da universidade deve promover acessibilidade a todos, incluindo a eliminação de barreiras arquitetônicas e sociais para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.

As pesquisas sobre as condições de acessibilidade arquitetônica das Instituições de Ensino Superior para os alunos com deficiência necessitam ser aprofundadas, pois esse meio apresenta uma complexidade espacial maior que as escolas, devido a sua variedade de funções e de usuários presentes (DISCHINGER et al., 2008).

Dessa forma, é fundamental discutir e propor melhorias para as condições de acessibilidade arquitetônica dessas instituições, pois caso essas condições estejam inadequadas, elas podem tanto comprometer o acesso dos alunos com deficiência física, visual e auditiva, quanto dificultar a permanência desses alunos.

PERGUNTA PROBLEMA

Quais são os desafios encontrados pelas pessoas com deficiências físicas e mobilidade reduzida no espaço das universidades públicas do município de Campina Grande?

PROBLEMATIZAÇÃO

A lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000 trás ao ordenamento jurídico nacional normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, instaurando assim a acessibilidade.

Num pais onde 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência e 376 mil pessoas tem algum nível de deficiência motora, se faz necessário uma adaptação na infra estrutura da cidade e nas escolas e universidades.

Para dar cumprimento e instrumentos para o cumprimento desta lei aos engenheiros e arquitetos foi publicada a Norma Regulamentar Brasileira (NBR) 9050 de 2015, levando patamares de construção eficiente e acessível aos deficientes e orientação nas adaptações e novas construções

Observado o exposto este artigo vem a questionar sobre como está ocorrendo a aplicação da NBR 9050, A NBR 9050 está sendo aplicada na integra na FACISA?, e como pode-se melhorar a acessibilidade da UNIFACISA em Campina Grande- Paraíba?.

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JUSTICATIVA

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, sendo 376 mil pessoas com deficiência motora, observasse claramente no dia a dia a dificuldade dessas pessoas ao transitarem nas ruas, a falta de rampas e calçadas apropriadas, muitos cadeirantes reclamam também da acessibilidade nas universidade, alguns deles chegaram a prestar depoimentos sobre as condições precárias dos seus locais de estudo, alegando dificuldade de acesso as salas e atraso nas obras das rampas. A situação atual das instituições federais no Brasil é preocupante, principalmente para os portadores de deficiência física, a estrutura não agrega os usuários de cadeiras de rodas que tem maior dificuldade de locomoção. A escada é o grande obstáculo desses deficitários, sendo um dos principais acessos para o deslocamento. Além da dificuldade de movimentação a estrutura também é problemática, muitas vezes, salas, banheiros, bibliotecas, não atendem as necessidades desses estudantes especiais, os espaços são reduzidos ou deficientes, esta pesquisa tem como objetivo examinar e avaliar as condições das universidades públicas do Município de Campina Grande - PB em relação a acessibilidade, visando melhorias na arquitetura do local, tornando-o mais acessível aos seus usuários.

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