A Administração Tributária
Por: Thanizy Lima • 3/9/2021 • Trabalho acadêmico • 679 Palavras (3 Páginas) • 100 Visualizações
AO DOUTO JUIZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACAÉ/RJ
Gerson, brasileiro, solteiro, médico, portador da carteira de identidade nº 000.000.00, inscrita no CPF sob o nº (), domiciliado na cidade de Vitória/ES, endereço eletrônico XXX@email.com, por intermédio do seu advogado, OAB () com endereço constante em procuração em anexo para efeitos do artigo 77, II do CPC, vem perante a este juízo, propor,
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO,
pelo procedimento comum, em face de
Bernardo, Brasileiro, viúvo profissão (), portador de identidade nº (), inscrito no CPF sob o nº (), endereço eletrônico bern@nardo_email.com, domiciliado na cidade de Salvador/BA, e
Janaina, solteira, menor impúbere, portadora da carteira de identidade nº () e inscrita no CPF pelo nº (), domiciliada na cidade de Macaé/RJ, representada por sua genitora com carteira de identidade nº () e inscrita no CPF pelo nº (), domiciliada na cidade de Macaé/RJ, endereço eletrônico genitora@janaina.com , pelos fatos que passa a expor:
I – GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Solicita a Justiça Gratuita, por não ter condições de arcar com as despesas e encargos processuais, conforme preconiza o artigo 98 do Código de Processo Civil.
II – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
A Autor, manifesta interesse Na realização da audiência de conciliação, ou mediação.
III – DOS FATOS
A Autor, conforme em nota promissória (em anexo DOC-XX), vencida em 10/10/2016, é credor do Réu Bernardo e não obteve a satisfação do seu crédito na data acordada.
Ocorre, EXCELÊNCIA, que logo após o vencimento da referida dívida, de maneira desleal e astuciosa, o Réu Bernardo, doou os seus dois imóveis, um situado na cidade de Aracruz/ES e outro na cidade de Linhares/ES, ambos de valor equivalente a 300.000,00(trezentos mil reais).
Conforme consta na Matrícula do Imóvel registrada em cartório (em anexo DOC-XX), a doação foi realizada com cláusula de usufruto, vitalício, a sua filha Janaína, menor impúbere, residente com a sua genitora, na cidade de Macaé/RJ.
Atualmente, os imóveis,por intermédio da representante legal da USUFRUTUÁRIA, sua progenitora, encontram-se alugados a terceiros.
Diante a esses fatos, fica claro e evidente a dissimulação em prejuízo do Autor.
IV – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A transmissão de propriedade ocorreu, propositalmente, logo após o vencimento da dívida, é incontestavelmente anulável o negócio jurídico realizado entre as partes com a finalidade reduzir as garantias e condições de cobranças do credor. Tal ato, é lesivo e caracteriza fraude contra credores, conforme previsto nos artigos 157 e 158 do CPC:
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