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A Argumentação Jurídica

Por:   •  16/5/2017  •  Artigo  •  1.664 Palavras (7 Páginas)  •  1.038 Visualizações

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Teoria da Argumentação Jurídica

Níveis de Linguagem

Língua oral

  • Caracteriza-se pela informalidade, pelo emprego de palavras mais comuns, mais simples.
  • São características da língua falada:
    a mensagem é transmitida de forma imediata:
    o emissor e o receptor conhecem bem a citação e as circunstâncias que os rodeiam a mensagem é breve;
    é permitido o emprego de elementos prosódicos, como entonação, pausa, ritmo e gestos que enfatizam o significado dos vocábulos e das frases;
    é admitido o emprego de construções simples, com ênfase para orações coordenadas e a presença de frases incompletas.

Língua escrita

  • São características da língua escrita:
    a mensagem é transmitida de forma não imediata;
    o receptor não reconhece de forma direta a situação do emissor e o contexto;
    a mensagem é mais longa do que na língua falada; não é possível a utilização de elementos prosódicos. O emprego dos sinais de pontuação tenta reconstruir alguns desses elementos;
    exigem-se construções mais complexas, mais elaboradas com ênfase para orações subordinadas, e a ordenação da mensagem é mais planejada.
  • Leia: A loucura da liberdade: é a hora que ele tá ficando livre da indústria
  • Vamos trabalhar?

Reconhecer e explicar três características da modalidade oral da língua presentes no texto

Reescrevê-lo na modalidade escrita, na norma culta padrão.

“Bom, mais nóis tava saindo...aí nóis vamu pru relógio... No relógio todo mundo qué chegá mais ou menos um pouquinho antes pra sê u primeiro da fila, entendeu? Justamente u que eu falei na entrada... aí  chega no relógio todo mundo qué sê u primeiro da fila lá nu relógio.  Purque é hora de i embora, na hora de vim ninguém liga pra negócio de relógio. Mais na hora de i embora todo mundo qué picá o cartão. Deu duas e vinte, se tá di noite, nego põe u cartão ali dentru du relógio pra sê u primero. Aí aquele empurra ... empurra tem veiz que tem qui vim o chefe lá pra podê tomá conta dus pião. É uma loucura natural do  homem... eu acho que é a procura da liberdade. Se fô filosofá bem mesmo... se fô fazê uma análise di uma  filosofia... se fô pensá profundamente... eu acho que é a loucura da liberdade. E ai é a hora que ele ta ficando livre da indústria... livre do lugá que ele ta ali preso há oito, nove, deiz hora...ou mais. Então ali ele que qué  i embora, né? “

(Trecho de Rainho, L. F. Os peões do ABC)

Registro

Tanto o registro coloquial como o culto são legítimos. O ambiente é que os determina.

  • Bar
  • Petição
  • Interlocução com um juiz

Registro Coloquial

  • Eu vi ela ontem.
  • Isso é muito bom pra gente.
  • O trabalho era uma parada sinistra.
  • Cê tira o negocinho da torneira e conserta ela.
  • Todo mundo sabe esse negócio.
  • Se retire daqui.
  • O cara veio pra cima de mim berrando.
  • Falta cinco minutos pra acabar a aula.
  • O diretor pediu pra mim vim aqui.

Registro Culto

  • Eu a vi ontem.
  • Isso é muito bom para nós.
  • O trabalho era dificílimo.
  • Tire a carrapeta da torneira e conserte-a.
  • Todos têm conhecimento dessa questão.
  • Retire-se daqui.
  • O homem interpelou-me aos gritos.
  • Faltam cinco minutos para acabar a aula.
  • O diretor pediu para eu vir aqui.

Reescreva o texto utilizando o registro culto

  • Por conta de calote sofrido em 1998, o craque Túlio entrou com ação contra o Botafogo, pedindo o pagamento de U$150.000, referentes a salários atrasados e a luvas. José Luiz Rolim, o presidente do clube na época preferiu deixar o pepino para o seu sucessor, Ney Palmeira.

Níveis de Linguagem

  • O que caracteriza a cultura é a diversidade de conteúdo.
    Faz-se necessário lembrar, ainda, que o processo de comunicação, principalmente falado, mas também escrito sofre várias modificações, a partir de alguns fatores:
  • Fator geográfico (ou regional): a língua varia de lugar para lugar, daí resultando:
    O falar nordestino - ochênte! menino!
    O falar sulista - barbaridade, Tchê !
    O falar carioca, o falar mineiro, etc.
  • Fator individual: varia de indivíduo para indivíduo de acordo com a situação do falante.
  • Fator sociocultural: de uma classe social para outra há variações da linguagem.
  • Modalidade popular: é aquela encontrada em algumas camadas da população, sem instrução formal escolarizada. Há nesta modalidade, grandes desvios das normas gramaticais, como ausência de pluralização e supressão de fonemas.
  •    Quando as diferenças da língua de uma região para outra são muito profundas, origina-se o dialeto.

Regionalismos ou socioletos

  • Já rangou? Vamo bate um sanduba?
  • O presunto foi desovado em decúbito dorsal.
  • Vamos verificar sua prosopalgia, pois deve ser em razão da estomatite.
  • Ele passou a mão na cabeça do de cujus.
  • Os  alemão tão subindo o morro.
  • Tá ligado véio????

Língua culta/padrão

  • A linguagem culta é aquela usada em atos da fala ou da escrita que apresentam certa importância, pelo falante dotado de bom conhecimento do léxico e das regras gramaticais.
  • Utilizam-na as classes intelectuais da sociedade. É de uso nos meios jurídicos e nas sessões do tribunal.

EXERCÍCIOS

Substitua alguns termos  por outros mais apropriados à boa linguagem.

  • A educação é uma coisa com que todo governo devia se preocupar.
    ___________________________________
  • Os projetos para retirar as crianças da rua não passam de conversa fiada.
    __________________________________
  • A Justiça não devia ser tão frouxa com quem rouba o dinheiro público.
    ___________________________________
  • E Se o governo não jogar duro contra o crime organizado, a violência será cada vez maior nas grandes cidades
    ___________________________________
  • A tecnologia está cada vez mais agindo sobre a vida do homem.
    __________________________________
  • Gasta-se muito com computadores para as escolas, mas não é por aí que se vai melhorar a educação.
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Fixação do conteúdo

  1. Retome a sentença erótica

“O estupro se realiza quando o agente age contra a vontade da vítima, usando coação física capaz de neutralizar qualquer reação da infeliz subjugada. No presente processo a vítima alegre e provocante passou a assediar o acusado, que se encontrava nas areias do Rio Poty, mostrar-lhe o biquíni, que amolfadava por trás, o incognoto estimulado. A vítima e o acusado trocaram olhares imantados, convidativos e depois se juntaram numa Câmara de ar nas águas do rio Poty, onde se deleitara de prazer, oriundo do namoro, amassando o entendimento do desejo para fundar numa relação sexual, sob o calor do sol, mergulhando no império dos sentidos até o cansaço físico, disjunciando-se os dois, o acusado  para um lado e a vítima para outro, para depois esta aparentar um simulado do ato do qual participou e queria que acontecesse, numa boa e real, como aconteceu.  Não há configuração do crime de estupro. Há sim uma relação sexual, sob promessas de namoro fácil para ser duradouro, que se desfaz na primeira investida de um ato sexual desejado entre o acusado e a dissimulada vítima, que com lágrima nos olhos fez fertilizar a mesma terra onde deixou cair uma partícula de sua virgindade, como uma pequena pele, que dela não vai mais se lembrar, como também não esquece o seu primeiro homem, que a metamorfoseou mulher.”  

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