A DEMOCRACIA EM VERTIGEM
Por: Nycole Santos • 6/11/2019 • Trabalho acadêmico • 969 Palavras (4 Páginas) • 157 Visualizações
“DEMOCRACIA EM VERTIGEM”
Há quem diga que a vertigem nada mais é que, um desejo inconsciente pela queda e que de fato é o que acaba acontecendo.
A ditadura Militar do Brasil refere-se ao regime instaurado em 1 de abril de 1964 e que durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governos militares. Como toda ordem teve sua ascensão e queda e com ela o sistema econômico tem sempre o seu ator principal no âmbito político administrativo. No regime militar não foi diferente, teve seu ápice nos anos 70 com o chamado “milagre econômico”, com grandes mudanças estruturais e início de sua queda com a crise do petróleo.
Todas economias precisam de energia para gerar crescimento e emprego, consequentemente, estabilidade política e econômica e o Brasil não estando preparado para isso, sempre se vê às portas com as dissidências tanto no campo político quanto social. Não havendo economia sólida não se consegue distribuir riquezas, gerar empregos e solidez de regimes.
O fim do Regime Militar impôs uma nova ordem, a Democrática (ou pelo menos supôs se assim), entretanto, a democracia como qualquer outra forma de governo, leva se tempo, principalmente, quando medidas estruturais e conjunturais precisam de urgência. Assim, medidas estruturais de uma economia referem-se às mudanças fundamentais e de longo prazo na sua estrutura, ao contrário de medidas pontuais ou de curto prazo, que tipicamente visam melhorias conjunturais na produção ou no emprego.
Pode se dizer que as melhorias fundamentais ao povo brasileiro vieram a partir de 1994 com o Plano Real, após 9 anos de grandes problemas econômicos, conquanto, a década de 80 foi considerada a “década perdida” e não dá para dissociar as turbulências do regime de sua ordem. Assim, eis que surge um personagem dessa nova ordem, mais conhecido por “Lula” – Luiz Inácio Lula da Silva, vindo da classe dos trabalhadores e do Partido dos Trabalhadores – PT. Mas antes de se tornar Presidente, deu início a sua carreira política em 1986, quando elegeu-se Deputado Federal pelo estado de São Paulo com votação recorde, porém, na Constituinte que culminou com a nova Constituição do Brasil em 1988, não apresentando sequer uma emenda constitucional. Ainda assim, depois de três derrotas ao cargo de Presidente, foi eleito tendo exercido o cargo entre 2003 e 2011 e elegeu sua sucessora Dilma Vana Rousseff.
Pois bem, Petra Castro fez um documentário quase perfeito, a não ser por sua fala quase que agoniante em prol de Lula e de seus comparsas, em que, poucas vezes procurou demonstrar mais, as falhas cometidas pelo PT e ao contrário, que a democracia brasileira está em Xeque. Aliás, quem mais se aproximou da verdade sobre o PT foi o jornalista Joelmir Beting, quando disse: “O PT é, de fato, um partido interessante. Começou com presos políticos e vai terminar com políticos presos”. Isso porque, ainda não foram todos presos.
O Brasil é o país mais rico do mundo (riquezas naturais), porém, sua economia se encontra em frangalhos, é refém de suas próprias mazelas, desde o tempo dos “coronéis”, de quando se narrava: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Nossa “ORDEM” esta relegada ao povo e nosso “PROGRESSO” está nas mãos das grandes empresas, multinacionais e do capital especulativo e nossos políticos estão arraigados aos seus projetos de poder.
Com seu projeto de poder o PT caiu no mesmo engodo dos demais, num primeiro momento, quis diminuir as desigualdades, destarte, sem diminuir a carga tributária sobre os mais pobres. Para piorar, não apresentou sequer uma reforma condizente com a realidade brasileira, ainda que, fizesse vários projetos sociais, esqueceu se de que Karl Marx predisse: “O capitalismo é cíclico”, justamente o PT cujo seus adeptos (mais parece uma seita), aprovam a doutrina marxista. Assim, para Lula a crise imobiliária ocorrida no final de 2008, primeiro nos EUA, para o Brasil seria apenas uma “marolinha”, mas ela chegou e exauriu o Plano Real, que sem reformas viu aumentar a crise econômica. Ao final de seu mandato, para eleger Dilma, congelou tudo e apresentou números mentirosos e após iniciar seu mandato os preços dos serviços foram a “mil”, sem estrutura e sem conjuntura se viu em dificuldades para governar.
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