A Deficiência Auditiva
Por: Peterson Rodrigues • 9/9/2015 • Projeto de pesquisa • 1.276 Palavras (6 Páginas) • 127 Visualizações
Deficiência Auditiva
Segunda uma pesquisa apresentada pelo IBGE - Instituto de Geografia e Estatística em um censo realizado no ano de 2010 cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, ou seja cerca de 5,1% da população do Brasil. No ano seguinte a Organização Mundial de Saúde (2011), aponta que no Brasil cerca de 28 milhões de brasileiros possuem algum tipo de problema auditivo, o que revela um quadro de 14,8% do total de 190 milhões de brasileiros possuem problemas ligados à audição. Diferente de que se rotula deficiência auditiva, para realizar as pesquisas, o censo denomina deficiência auditiva como:
“Considera-se Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) aquela que apresente, em caráter permanente, perdas ou reduções de sua estrutura, ou função anatômica, fisiológica, psicológica ou mental, que gerem incapacidade para certas atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano”.
O estudo deste artigo tem como ideia veemente investigar algumas maneiras de minimizar as dificuldades enfrentadas por portadores de deficiência auditiva,focando no processo educacional, bem como discutir o processo de inclusão da maneira como vem sendo feita, buscando argumentos para obter melhores resultados, e através dele desenvolver um ambiente de inclusão de material didático para auxiliar os professores no processo de ensino aprendizagem.
Para este estudo é necessário e importante investigar algumas maneiras de minimizar as dificuldades enfrentadas por esses alunos e também por seus professores, bem como discutir o processo de inclusão da maneira como vem sendo feita, buscando argumentos para obter melhores resultados. O trabalho visa investigar a inclusão de pessoas com deficiência auditiva em escolas regulares, com o propósito de avaliar as condições tanto dos profissionais envolvidos nas instituições de ensino.
Dessa forma poderemos efetivamente ter benefícios para os surdos, dado que os profissionais da educação poderão conhecer melhor a deficiência auditiva, suas variedades, aspectos comportamentais e de desenvolvimento psicossocial, podendo assim, melhorar a qualidade de ensino oferecido para esses alunos. Pensando neste tipo de suporte o Ministério da Educação desenvolveu a portaria nº 1.679 de 2 de dezembro de 1999, em que o Ministro de Estado da Educação, avaliando o apontado na Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, e na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no Decreto nº 2.306, de 19 de agosto de 1997, pontua algumas necessidades que devem ser supridas para que o deficiente, no caso dos deficientes auditivos. Seguir alguns parágrafos:
Compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo:
1º Quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa,
especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;
2º Flexibilidade na correção de provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;
3 º Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita (para uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado);
4º Materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos.
A necessidade de ferramentas para que toda informação, seja escolar ou não, possa ser alcançada . O cego, por exemplo, necessita muita mais da comunicação verbal banhada por um aspecto descritivo em comparação já um deficiente auditivo, que constrói o seu discurso através de uma comunicação quase puramente gestual. Baseado nestas características, muitas ferramentas foram criadas para que pudesse haver uma maior integração e envolvimento de deficientes na sociedade. Porem mesmo com a Legislação a realidade pouco corresponde a demanda dos deficientes. Os indivíduos cegos ou surdos podem até experimentar estudar em uma escola regular, mas devido à escassez de ferramentas para a inclusão integral do aluno com essas dificuldades,seja por falta de conhecimento ou por não existir algo que supra a necessidade individual de cada um.
Outro fator necessário é a disponibilidade deste ferramentas, e o treinamento com auxilio para os profissionais que trabalham diretamente com esta demanda. No caso dos professores, e necessário a disponibilidade de um local aonde possam trabalhar com recursos de mídias e conteúdos focando no aprendizado do aluno.
Portanto para fins desta pesquisa mostraremos as ferramentas usadas atualmente para auxiliar no ensino deste perfil de alunos.
A contribuição de Ferramentas Para Inclusão de Deficientes Auditivos
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