A EVOLUÇÃO DA MOEDA
Por: Jordanna Carvalhaes • 16/4/2018 • Trabalho acadêmico • 3.920 Palavras (16 Páginas) • 443 Visualizações
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO - IUESO[pic 1]
DIREITO
A EVOLUÇÃO DA MOEDA
Ednaldo Gomes Neto
Gabriela Nascimento De Souza
Jordanna Dias Carvalhaes
Marília Silva Braga
Nathalia Jeniffer Brito de Souza
GOIÂNIA
2017
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO - IUESO
DIREITO
A EVOLUÇÃO DA MOEDA
Trabalho a ser entregue ao Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo, da disciplina de Economia, ministrada pelo Professor Dolimárcio Sousa
OBS: COLOCAR NESTE ESPAÇO APENAS O SEU NOME
Direito – Matutino – 1º P
GOIÂNIA
2017
SUMÁRIO
OBS: O SUMÁRIO DEVE SER FEITO A MÃO. DEVIDO AS LETRAS SEREM DE TAMANHOS DIFERENTES, O NÚMERO DE PÁGINAS TAMBÉM SERÁ DISTINTO.
EVOLUÇÃO DA MOEDA
INTRODUÇÃO
Esta atividade avaliativa tem por desígnio apresentar não apenas o curso de evolução da moeda ao longo de sua história; como também elucidar a importância que esta simboliza no processamento econômico.
- MOEDA
- CONCEITO
Etimologicamente, o termo deriva-se do latim moneta, lugar onde se cunhavam moedas em Roma, o templo Juno Moneta, que assume o conceito de unidade representativa de valor aceita como instrumento de troca numa comunidade.
É o meio pelo quais os preços são expressos, as dívidas liquidadas, as mercadorias e serviços pagos e a poupança efetuada. A moeda corrente é o dinheiro oficial de um país para todos os tipos de transações. Como o controle da moeda é vital não apenas para o equilíbrio da economia de um país, mas também para as relações comerciais entre nações, é criado um sistema monetário internacional.
Duas teorias distinguem-se quanto a conceituação da moeda: a teoria metalista e a teoria nomalista.
No conceito metalista, a moeda é tida como mercadoria,devendo ser de metal finoe produzida como qualquer outra mercadoria.
Já no conceito nomalista, a moeda não é mercadoria, mas é aceita pelo seu valor nominal, como símbolo nas relações de troca.
- O ESCAMBO E A ORIGEM DA MOEDA
Na Idade Antiga, com a fixação do homem na terra e o fim do estado nômade, este passou a produzir (plantar, caçar) e a trocar o excedente que produzia. Assim, surge o primeiro conceito de comércio: o escambo, o qual consistia na troca direta de mercadorias.
Aparentemente, esse primitivo sistema de trocas pode parecer simples e eficiente. Todavia ele evidenciou inúmeros inconvenientes, pois sua operacionalidade implicava a existência de necessidades coincidentemente inversas entre os parceiros das trocas,onde várias vezes o parceiro de troca não precisa daquilo que o outro tinha. A moeda surge como meio para resolver este problema.
Origina-se na Antiguidade, onde as mercadorias produzidas numa comunidade serviam como meio de pagamento para suas transações comerciais. Destacava-se sempre uma entre as demais. Como moedas, já circularam peles, fumo, óleo de oliva, sal, mandíbulas de porco, conchas, gado e até crânios humanos. O ouro e a prata ganham rapidamente preferência devido à beleza, durabilidade, raridade e imunidade à corrosão.
Os primeiros registros do uso de moedas metálicas datam do século VII a. C., quando eram cunhadas na Lídia, reino da Ásia Menor e também na região do Peloponeso, ao sul da Grécia. O papel-moeda (as notas) surge no século IX na China. A Suécia é o primeiro país europeu a adotá-lo, no século XVII. Fácil de transportar e de manusear, o seu uso difunde-se com rapidez. Até então, a quantidade de moedas correspondia ao volume de ouro ou prata disponível para cunhagem. O papel-moeda, por não ser feito de metal, permite o aumento arbitrário da quantidade de dinheiro.
Para combater o desvio, institui-se o padrão ouro, em que o volume de dinheiro em circulação deve ser igual ao valor das reservas de ouro de um país depositado nos bancos.
- O METALISMO
Os metais preciosos se destacaram por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais limitada, o que lhes garantia um preço estável e alto. Além disso, não se desgastavam, facilmente reconhecidos, divisíveis e leves. Entretanto, havia o problema da pesagem.
Os primeiros metais utilizados como moeda foram o cobre, o bronze e, notadamente, o ferro, que logo foram substituídos pelo ouro e pela prata.
Os benefícios resultantes da utilização das moedas metálicas propagaram-se rapidamente. Quase todas as antigas civilizações compreenderam desde logo a importância da moeda e tal como Adam Smith registrou, eles compreenderam que os metais eram raros, duráveis, fracionáveis e homogêneos.Essas características impuseram-se, na expressão de Smith, como razões irresistíveis, constituídas por qualidades econômicas e físicas, que acabaram por conduzir os metais (sobretudo os preciosos) à posição de agentes monetários preferenciais.
Como ainda era garantido por lei o poder liberatório das moedas de ouro e de prata, os devedorespreferiam pagar os seus credores com a moeda de mais baixo valor intrínseco, conservando em seu poder a outra.
Esse fenômeno passaria a ser conhecido como Lei de Gresham, ao qual é atribuída a seguinte observação: Quando duas moedas, ligadas por uma relação legal de valor, circulam ao mesmo tempo dentro de um país, aquela que possui um valor intrínseco maior tende a desaparecer, prevalecendo para fins monetários a que tem um valor intrínseco menor.
- FUNÇÕES DA MOEDA
A evolução histórica da moeda pode ser interpretada como uma persistente busca de instrumentos e instituições que pudessem satisfazer plenamente às três clássicas funções exigidas da moeda:
1. Instrumento de troca;
2. Instrumento para a denominação comum de valores;
3. Instrumento para reserva de valores.
Para aprofundar as utilizações da moeda descritas acima, quando foi feita a sua conceituação, estão, a seguir, as principais funções da moeda relacionadas por Cavalcanti e Rudge:
...