A EXPOSIÇÃO PRECOCE DAS CRIANÇAS NA INTERNET

FACULDADE DE COLINAS DO TOCANTINS

 FIESC/UNIESP

BACHAREL EM DIREITO

LETICIA DE PAULA BANDEIRA

A EXPOSIÇÃO PRECOCE DAS CRIANÇAS NA INTERNET

 

COLINAS DO TOCANTINS-TO,

 NOVEMBRO, 2017.

LETICIA DE PAULA BANDEIRA

A EXPOSIÇÃO PRECOCE DAS CRIANÇAS NA INTERNET

Este Projeto de Pesquisa será apresentado a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso-TCC da Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas- FIESC/UNIESP exigido como parte dos requisitos para conclusão do Curso de Direito sob a orientação da Professora Ana Leide Rodrigues de Sena Góis.

 

COLINAS DO TOCANTINS-TO,

NOVEMBRO, 2017.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        5

2. TEMA        6

2.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA        6

3 JUSTIFICATIVA        6

4 PROBLEMÁTICA        7

5 HIPÓTESE        7

6 OBJETIVOS        7

6.1 OBJETIVO GERAL        7

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        8

7 REFERENCIAL TEÓRICO        8

7.1 IMSERÇÃO NA SOCIEDADE INFORMAL        8

7.2 EXPOSIÇÃO DA VIDA INTIMA NAS REDES SOCIAIS        9

7.3 POSSÍVEIS ALTERNATIVAS DE REGULAÇÕES NO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS PELO PUBLICO INFANTO-ADOLESCENTE        10

7.4 A TELEVISÃO E O COMPUTADOR        11

8 METODOLOGIA        12

9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO        12

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        13

AGRADECIMENTOS

É mais que um juramento, muito mais que uma formatura. É minha vida que se multiplica que se desdobra. É um sonho que realizo, mais um sonho que se derrama para além de mim. Há quatro anos o êxodo estudantil apresentou-me as renúncias de um sonho chamado Direito. E nesse tempo não pude dar adeus a minha bisavó que partiu para eternidade.

Nessa caminhada vivi um amor que se perdeu na distância, mudei mais não mudei meu coração, não era apenas um sonho meu, mas também do meu pai (in memoriam ), que não pode estar aqui para compartilhar dessa conquista, quero aqui dedica-lo a minha vitória, por ter sonhado junto comigo, e por ter acreditado infinitamente em mim, à minha Mãe que sempre me apoiou nos melhores e piores momentos, e é isso o que me mantém de pé. E a todos que mesmo não citados, são muito queridos.

Trabalharei para combater os problemas dos meus clientes, na resolução das lides, mesmo quando parecer impossível tentarei ainda salvar a dignidade humana.

Sinto que Deus transformou cada lágrima uma caminhada em rios de esperança. Muito mais que um discurso é uma vida.

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1. INTRODUÇÃO 

O mundo virtual, progressivamente, confundindo os seus limites com o mundo real no cotidiano de crianças e adolescentes, a era digital está mudando os estilos de vida, os comportamentos, os relacionamentos familiares e sociais e a saúde de todos, atualmente as crianças vivem dois mundos, o mundo real e o mundo virtual, que parece muito mais interessante e surpreendente, oferecendo aventuras, oportunidades, entretenimento, mas também, perigo e risco à saúde, o espaço cibernético se tornou o ‘’ lugar vivo de verdade’’ onde todos se encontram, aprendem, jogam, brincam, brigam, trocam fotos, ganham dinheiro, começam e terminam amizades e namoro, qualquer conhecimento ou informação está disponível com o apertar de um botão e que todos podem ter acesso com liberdade, usada com respeito e cuidado, mas também se torna uma ameaça e oferece riscos à saúde quando se extrapolam os limites entre o real e o virtual, entre o público e o privado.

O comportamento não crítico e excessivamente tolerante da sociedade brasileira em relação às influências da mídia está permitindo que o consumismo seja antecipado, invadindo o universo infantil. Qualquer pessoa ao assistir televisão, verifica a agressiva e desenfreada ambição do mundo comercial por esse público totalmente indefeso. É fácil notar que as crianças são certamente alvos preferenciais da publicidade e propaganda, com suas estratégias para atingir os pais, contribuindo para o estresse familiar e educacional.

As crianças também são alvo do marketing para criar novos consumidores no futuro. Para os negócios elas representam o preço final.

Com a crescente utilização da internet pelos mais variados setores da sociedade, incluindo-se crianças e adolescentes, novos conflitos e realidades a serem enfrentadas e pensadas começam a surgir.

A inclusão digital, que é gerada muitas vezes pelos perfis em redes sociais, e que estimula a interação de pessoas em várias partes do globo diminuindo as fronteiras das relações, perpetua uma difícil tarefa de separar os espaços públicos e privados.

Desta maneira, os espaços nas redes virtuais são cada vez mais democráticos pois propiciam a entrada de todo tipo de público, não restrito a vida adulta, mas que também se estendem a utilização por menores de idade.

A geração de crianças e adolescentes, nativos digitais, carece por uma mediação necessária dos limites que devem se estabelecer nas redes sociais, sob pena de restarem superexpostos a diversas circunstâncias que por se encontrarem em ambiente virtual passam despercebidas. É o caso da exposição demasiada dos menores de idade a todo tipo de conteúdo (inadequado ou não), publicidade ou ainda, de forma mais agressiva, da exteriorização da vida pessoal.

A exibição da vida íntima da criança e do adolescente usuário de redes sociais, pode levar a uma crise de identidade que ainda está em formação, infringindo direitos básicos além de revelar um ser frágil ao alcance de práticas ilícitas como de pedofilia ou ciberbullying.

A partir disto pretende-se investigar as questões levantadas, que surgem com a era digital, utilizando-se da metodologia técnica de pesquisa documental analisando-se material bibliográfico sobre o assunto, bem como a observação direta, sistemático e não participativa das postagens em redes sócias que colocam em evidência o menor de idade e dos conteúdos ali postos.