A Evolução do Trabalho
Por: Maite Meneses • 5/9/2018 • Trabalho acadêmico • 6.093 Palavras (25 Páginas) • 143 Visualizações
SUMÁRIO
- RESUMO
- INTRODUÇÃO
- FORMAS DE TRABALHO
- Origem
- História do Trabalho
- Evolução do trabalho
- Idade da pedra – Pré-história.
- Idade antiga
- Alta Idade Média
- Baixa Idade Média
- Século XV
- Idade Moderna
- Idade Contemporânea
- Trabalho Formal
- Trabalho Informal
- Trabalho Informal na Crise Econômica no Brasil
- Trabalho Autônomo
- CONFLITOS NAS RELAÇÕES HIERARQUICAS TRABALHISTAS
- Conflitos entre subordinados e chefias
- CRISE NO BRASIL E O QUE ATINGE AS FORMAS DE TRABALHO
- AS FORMAS DE TRABALHO NA COMUNIDADE SACADURA CABRAL
- CONCLUSÃO
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- RESUMO
Diante da crise vivenciada atualmente pelo Brasil, que nitidamente afeta o pequeno trabalhador, foi desenvolvida uma pesquisa junto à comunidade do Sacadura Cabral, a qual demonstrará o perfil atual dos moradores, relacionado as formas de trabalho que atuam: formal, informal ou autônomo.
- INTRODUÇÃO
No Brasil, a classificação das formas de trabalho como "trabalho formal" ou "informal" ou “autônomo” teve seu inicio na idade contemporânea período do século XX com a implantação do Corporativismo e se estendeu entre as décadas de 1930 e 1940 onde foi possível observar os elementos de formalidade e informalidade sendo construídas pouco a pouco no cenário nacional. Diante deste novo cenário, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho, comumente conhecida como CLT, criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo. A maior parte da regulamentação está voltada para o trabalhador que esta sobre o regime formal, ou seja, com registro na Carteira de Trabalho – CTPS. O trabalho formal é fortemente regulamentado e garante benefícios, direitos e obrigações que devem ser seguidas tanto aos empregados como empregadores.
Mas, vale destacar que a economia informal ainda é a forma de sustento de mais de 30 milhões de brasileiros. Mesmo sendo uma forma de trabalho que traz um prejuízo ao Estado, por falta de arrecadação, e ainda desvantajoso para o trabalhador, que não tem os benefícios garantidos pela CLT e previdência social, é uma opção para aqueles que vem sofrendo com o alto índice de desemprego que o Brasil enfrenta na atual crise econômica. Ainda há aquele que se dedica a trabalhar como autônomo, assumindo os riscos pelo negócio, e sujeito a regulamentação proposta pelo Estado. Os autônomos podem ser profissionais liberais que possuem profissão especializada ou aqueles que têm habilidades que lhe proporcionam trabalhar livremente. São estes os que prestam seus serviços da melhor forma que lhe convier, sem nenhum tipo de vinculo empregatício.
Na comunidade Sacadura Cabral, os aspectos trabalhistas são compatíveis com as situações comuns e presente na sociedade brasileira, miscigenando todas as formas de trabalho abordadas.
- FORMAS DE TRABALHO
3.1 Origem
3.1.1 História do Trabalho
O trabalho teve sua origem no momento em que o ser humano buscou satisfazer suas necessidades biológicas de sobrevivência. Dessa forma o trabalhador decidia o que produzir, como produzir, quando e a que ritmo seria feito, assim, optavam pela duração e a intensidade do trabalho, de acordo com as necessidades. À medida que as necessidades eram supridas, alargaram-se, contribuindo para que novas relações fossem criadas, que passaram a determinar a condição histórica do trabalho.
3.1.2 Evolução do trabalho
3.1.2.1 Idade da pedra – Pré-história.
Paleolítico: primeira fase da idade da pedra, também conhecida como “Idade da Pedra Lascada”. Durou de 2milhões a.C. até 10.000 a.C. Caracterizado pelas primeiras fabricações de ferramentas e outros objetos de pedra, ossos e madeira. Nesse período, sobreviviam da caça de animais, pesca e coleta de alimentos e produziu e controlou o fogo. A economia nesta fase era de subsistência, ou seja, não acumulavam nem produziam para comercializar, mas apenas para sua sobrevivência e dos demais que estavam ao seu redor. Tudo o que era produzido, era bens de propriedade coletiva, dessa forma, se organizavam em pequenos grupos, cuja liderança era do mais forte e mais experiente.
Mesolítico: segunda fase da idade da pedra, período que durou de 10 mil anos atrás até o desenvolvimento da agricultura. Nesse período era possível esquentar, iluminar e consumir alimentos e carnes cozidas e assadas. Foi nessa fase em que desenvolveram a domesticação dos animais, possibilitando a garantia de uma reserva de alimento para épocas de maior necessidade e a agricultura, que garantiu a maior quantidade de alimentos. Por fim, houve a divisão do trabalho por sexo, ou seja, homens eram responsáveis pelo sustento e a segurança da família e as mulheres cuidavam dos filhos e da organização da habitação, favorecendo o desenvolvimento das famílias.
Neolítico: terceira fase, conhecida como “Idade da Pedra Polida”. Durou entre 12 mil e 4 mil a.C. Nesse período, foi desenvolvido a técnica de polimento das pedras, permitindo a elaboração de artefatos mais resistentes, consequentemente aumentando a produção agrícola e gerando excedentes, ou seja, além de armazenarem para os períodos de maior necessidade, os homens começaram a trocar estes produtos com outros grupos. Esse foi o início da economia de trocas e do desenvolvimento da arte cerâmica. Evoluíram na divisão do trabalho por sexo, mantendo a mesma ideologia que o período anterior.
Idade dos Metais: quarta e última fase da Pré-história. Durou de 6,5 mil anos atrás até o surgimento da escrita. Marcado pela utilização dos metais, que possibilitou a produção de instrumentos resistentes e de diversas formas. A idade dos Metais se divide em três etapas, das quais:
Idade do cobre: primeiro metal a ser fundido, posteriormente substituindo o isso de pedras.
Idade do bronze: desenvolvido nas primeiras cidades, onde se desenvolvia a produção mercantil, a mistura de cobre com estanho se produzia o bronze, com finalidade de fabricar lanças, facas, machados, entre outros objetos.
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