A Filosofia Estudantil
Por: eduardammoraes • 24/10/2022 • Trabalho acadêmico • 768 Palavras (4 Páginas) • 89 Visualizações
A filosofia muda nossa perspectiva da vida, após compreender que o conhecimento é algo enorme e variável, cheio de questões e incertezas com capacidade de desenvolver o pensamento e a visão sobre todos os assuntos que nos permeiam. A filosofia é dita como “mãe” dos outros conhecimentos, em vista que foi partindo dessa infinidade de perguntas sobre vários temas e variações desses que foram se dividindo nos outros conhecimentos a partir que surgiam respostas para elas. Já que ela não procura responder com exatidão, a graça é justamente o pensar, o desenvolver, a complexidade, as variações de olhares e maneiras de tentar “responder” essas perguntas. Engrandecendo o esclarecimento que nos tira da menoridade, do cômodo, do estático, em decorrência que é muito fácil se manter preso numa razão privada, limitando o conhecimento que com a razão pública é muito mais abrangente e libertador. Por isso a filosofia é importante.
Sendo necessário o jeito de pensar bem desenvolvido e abrangente, não limitado como os chamados homens práticos costumam fazer, desprezando a filosofia e juntamente o conhecimento verdadeiro. Pois de acordo os olhares julgadores da vida em sociedade, que nos deixam com a autoestima intelectual abalada, o conhecimento é determinado pelo grau acadêmico, não a verdadeira maioridade intelectual, a sabedoria. Com isso essas pessoas acabam cegas pela arrogância intelectual e tornando-se uma dessas pessoas que está sempre torcendo para a menoridade alheia persistir, a fim de permanecermos alienados na inércia da menoridade e nunca alcançarmos a maioridade do pensamento filosófico. Pois o verdadeiro sábio não é avaliado por provas no modelo acadêmico tradicional, o diploma por ele mesmo não é nada, é preciso ter modéstia e humildade para viver e ter a verdadeira sabedoria da vida.
No final de tudo a filosofia foca no homem, questões dele e de coisas que o rodeiam, que o interessem, que ele tem. Porém a questão que mais atormenta o homem até hoje é a existencialista. “O que sou?”, ‘Por que existo?”, “Por que faço o que faço?”, “Por que sou assim?”. São perguntas frequentes na mente das pessoas. Normalmente analisamos elas como formas da busca pela nossa essência, que segue essa ordem (principalmente para cristãos): essência para existir algo e então esse algo surge. É como são feitos os produtos como: a cadeira, a calça, a televisão, o fone de ouvido etc. Então tendemos a pensar assim para a nossa existência, “eu existo para algo / um propósito pré-definido para que eu existisse”. Entretanto tem outro modo de analisar isso, mais comum entre os ateus, porque se não existir Deus o ser na origem de tudo seria o homem, para depois ele percorrer o próprio caminho para justificar sua existência, invertendo essa ordem. Interpretando que o ser humano vai vivendo, se descobrindo e se definindo, criando sua essência após a sua existência. Assim também ajudando a definir os outros homens, já que o ser humano é um animal político e vive em sociedade, onde todo mundo tem que viver junto, estabelecer regras de vivência e controlar a harmonia a sua volta para uma vida mais tranquila e prazerosa. Assim não tem como não influenciarmos uns aos outros, nossas escolhas não afetam só a nós.
Em suma, nesse jeito de encarar o existencialismo criado por Sartre em “O existencialismo é um humanismo” é estabelecido que tem dois jeitos de enxergar o verdadeiro existencialismo, essência -> existência e existência -> essência, e dessa segunda forma nós escolhemos de forma consciente ou inconscientemente a essência própria e de toda a humanidade em meio a subjetividade do ser humano, da existência, da vida e da filosofia como um todo.
Ao final disso tudo pudemos aprender muito sobre o conhecimento, como ele é elaborado, sua importância e obviamente sobre nós mesmos, pois falou de filosofia, falou da racionalidade do ser humano. Agregando diretamente em nossa graduação, como construção de pensamento, conhecimento, autoconhecimento, valores, como não ser arrogante com e alcançar a verdadeira sabedoria sem ficarmos cegos e limitados intelectualmente. A evolução que todo esse estudo causa é nítida e nem é preciso ser retomada sobre a importância deles já que o texto todo abordou isso o tempo todo.
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