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A Filosofia - O Banquete

Por:   •  14/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  290 Visualizações

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QUESTÕES:

  1. Explique como se dá o ascetismo na visão de amor defendida n’O Banquete por Sócrates e Diotima.

O ascetismo do amor para de Sócrates começa com seu argumento no banquete , ele desvia o argumento dizendo que conversou com uma sarcedotista chamada Diotima , para demonstrar que só a mulher pode ter clareza para compreender o amor , e para isso ele teve que passar por um processo de iniciação chamado Mistagogia , processo iniciativo dentro desse universo filosófico e religioso da relação amorosa (os estágios ).

O argumento que ele apresenta e o de Diotima que fala que o amor é falta , porém traz virtudes, o amor na natureza não seja bom ou ruim , ela levanta o argumento da necessidade da bondade e da maldade de alguma coisa .Um exemplo é a brisa , pode ser algo Bom e ruim , depende de como recebo , a rigor a brisa é indiferente assim como o amor . Sócrates fala então se o amor não é bom , então ele não pode ser um deus , logo ele é um semi-deus .Fala também da alma inquisitiva- Daimon, é uma centelha divina na gente , ela nos sucita e leva em direção da verdade , funciona como a ligação de algo divino , com algo humano , divino que busca a ansiedade pela verdade, eu homem vejo essa verdade (esse pedacinho) essa evocação , essa memória da verdade que me visita e me puxa para os estados originais e para a memória .

O amor ele é na realidade um coleiro entre a falta e sociedade , ele serve como figura indiferente , como semi-deus(Daimon) e que vai investigar na direção de verdade (ele tem algo de divino mas não tem tudo .O ascetismo do amor esta em 7 fases 1)o amor físico que e quando somos jovens , o desejo físico , o olhar .2) amor pela alma que é os elementos que fazem imaginar as virtudes. 3)amor pelas virtudes que é que se amamos o corpo e alma queremos aquilo que é melhor nelas.4)amor universal que é as amar as virtudes em qualquer coisa que o cerquem .5)amor pela compreensão que é descobrir as virtudes. 6)amor do filosofo que é o amor por tudo .7) amor da sabedoria que é o central oficio do filosofo .  

  1. Disserte sobre a cura e o retorno ontológico na leitura de Erixímaco, apresentada por Platão n’O Banquete.

Para Erixímaco o amor é dividido por duas afrodites

Celestial (urânia ) o amor em virtudes

Polimnia condições mundanas , de existência do amor , reflete no caso dele condição central de existência dessa relação , qual seja a possibilidade de aperfeiçoamento do homem e as condições que o cercam , através da arte (techne)envolve tudo tipo de intervenção de produção cultural de natureza . Ela  consegue construir um equilíbrio , conciliando partes opostas ( amor é saúde) .Relação produzida da cura (retorno ontológico ) ela é a devolução desse equilíbrios que permite ir a virtude , e através da conquista do Estado virtuoso, permite dentro dessas esferas, ou organização da perfeição .

  1. Quais são os três argumentos principais a respeito da justiça n’A República? Como Sócrates os refuta? Explique.

São três argumentos para a republica ,a primeira Céfalo afirmou que a justiça consiste em falar a verdade e devolver ao outro o que lhe tomou, e após apontamentos feitos por Sócrates acrescenta que só pode falar a verdade  e entregar o pertence, após uma analise da condição mental da pessoa

Em segundo, Polemarco, filho de Céfalo que tentou sustentar o argumento do pai, afirma que a justiça “consiste em fazer bem aos amigos e mal aos inimigos.” [22] Seguindo esta linha de raciocínio, como pode a justiça estar ligada ao bem e ao mal de maneira tão subjetiva? Cabendo a cada indivíduo decidir quem é bom e quem é mau, quem merece ou não receber ajuda, ou como citado no livro, aquele que merece ou não receber tratamento médico. Neste diálogo, Sócrates define que justiça deve ser para todos. Dessa forma, não se pode  dizer que algo é bom ou mau ao mesmo tempo. Se for bom, deve ser para todos e em qualquer circunstância.

A terceira perspectiva vem de Trasímaco, que entende que justiça é o interesse do mais forte. Para ilustrar seu conceito, o filósofo utiliza como exemplo o Estado. Esta é uma instituição que detém o poder coercitivo sobre os cidadãos, fazendo com que seu interesse prevaleça no meio social, podendo assim ser classificado como o suposto ser mais forte. É valido lembrar que Trasímaco viveu em um contexto caracterizado pelo auge da democracia grega e das Cidades-Estado, ou Pólis

No diálogo, verificamos que Trasímaco apresenta sua ideia de justiça de forma que, ser justo é uma atitude de um indivíduo ingênuo, e que ser injusto, no entanto, é ser esperto e cuidadoso. "(...) Dessa maneira, Sócrates concluiu que a justiça somente traz satisfação, enquanto que a injustiça não pode trazer benefícios, portanto jamais a injustiça será mais vantajosa do que a justiça(...)”

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