A HISTÓRIA SE REPETE

Gabriel José de oliveira. Resenha crítica sobre: A história se repete: o retorno do ataque a justiça do trabalho. Referência, ARTIGO: A HISTÓRIA SE REPETE: o retorno ao ataque a Justiça do Trabalho. – 15/04/2020. Capitulo do Livro: Trabalho, Castigo e Escravidão – Passado ou futuro. SP: Ed. Ltr. 2017 pg. 69 a 81. - Autor: Benizete Ramos de Medeiros. (Livro físico).

Diante da atual sociedade, observa-se através das mídias televisivas e sociais problemas relacionados à exploração trabalhista, ferem diretamente os princípios que se aplicam a todos os ramos do Direito, inclusive ao Direito do Trabalho. A Justiça do Trabalho é um instrumento fundamental que garante a aplicabilidade desses princípios, como é o caso do princípio da dignidade da pessoa humana, nesse caso ela garante que o trabalhador não seja tratado como um objeto por seu empregador que muitas vezes visa apenas o lucro, princípio da boa-fé, ou seja, as partes contratantes têm o dever de agir com lealdade, princípio da razoabilidade, deve haver proporção entre a penalidade aplicada pelo empregador e a falta cometida pelo empregado, dentre outros.

Sua extinção apenas traria benefícios aos empresários, visto que nesse contexto, os empregados seriam submetidos a situações precárias de trabalho e sem nenhuma garantia dos seus direitos trabalhista. O aspecto econômico não pode ser um pilar para definir a existência da Justiça do trabalho. Pois sem ela, além do bem estar e as saúdes física e mental do trabalhador que se mantêm longe de serem prioridades, teríamos milhares de outros doentes, feridos, aleijados, mortos, condenados à pobreza e escravos.

Comprovado é o fato que a Justiça do Trabalho e de fundamental importância para a valorização do bem estar, da saúde física e mental, da liberdade e principalmente da vida de cada trabalhador. Ataques a esta valorosa instituição ou tentativas de extingui-la não contribuem em nada para o desenvolvimento da sociedade. Tais prerrogativas interessam apenas há uma minoria cujo interesse é auferir lucro máximo com gastos mínimos, através da exploração do trabalhador.