A Linguagem Jurídica
Por: guibala • 11/9/2019 • Dissertação • 282 Palavras (2 Páginas) • 224 Visualizações
A linguagem jurídica surge no fato que o legislador e os operadores do direito dão à linguagem comum um incremento, como forma desta servir melhor ao direito e à própria sociedade, ante a sua especificidade. De forma análoga ao assunto, que tem sido bastante discutido por conter palavras de difícil compreensão, dificultando o entendimento da sociedade e afastando-a deste cenário. Nesse segmento, fica evidente a vulnerabilidade dos cidadãos comuns, frente ao ambiente jurídico e entendimento exclusivo aos profissionais desta área.
Em março de 2004, foi feita uma pesquisa do Ibope, demonstrando haver uma enorme distância entre a linguagem jurídica e a linguagem utilizada pelo cidadão comum. As expressões e citações em Latim, usadas como ferramenta argumentativa, tornam incompreensíveis, como também o excesso de rebuscamento, formalismos, difíceis terminologias e termos eruditos, como forma de mostrar maior conhecimento. Assim, fazendo os textos ficarem inacessíveis para quem não tem conhecimento jurídico.
A grande preocupação da população nos tribunais de justiça, é decifrar a linguagem que está sendo transmitida, já que esta não se emprega no dia-a-dia, tornando-se um obstáculo. Por isso, a necessidade de simplificar a linguagem, para que além do melhor acesso, fique no alcance de todos, por meio de mais clareza e compreensão. E assim interagir melhor com os cidadãos.
Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que, esta linguagem complexa e rebuscada afasta a população do poder judiciário, assim dificultando a população, pois ela é usada por um número limitado de falantes. Porém, é necessário que todos tenham acesso a linguagem e que ela seja simplificada, para melhor comunicação e conhecimento entre os advogados e juízes e, por fim o “juridiquês” diminuir dentro dos tribunais para ter igualdade entre todos.
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