A Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Por: Thiago Alexandre Braga de Medeiros • 16/5/2023 • Monografia • 436 Palavras (2 Páginas) • 64 Visualizações
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba[pic 1]
Campus Catolé do Rocha
Curso Técnico Integrado em Informática (turno matutino)
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira II
Professora: Aline Leal
Aluno (a): Thiago Alexandre Braga de Medeiros
Crônicas da vida
Na tarde, pôr do sol… Saindo da faculdade, fui em direção ao ponto de ônibus, para voltar à minha cidade e me encontrar com minha família. O ônibus chegou… Todo sujo, acabado e lotado de passageiros. Eu nem me importava com a situação dele, me equilibrava entre os passageiros enquanto segurava minha enorme e pesada bolsa na tentativa de achar um banco livre.
Havia pessoas que nunca tinha visto na minha vida, uma garota jovem que não desgrudava os olhos do celular e não parava de digitar, uma senhora de cabelo branco lendo um enorme livro e um casal de namorados que haviam brigado e vieram discutindo o caminho todo. Um senhor que lia um jornal velho se sentou do meu lado, e juntos notamos a enorme cidade passando rapidamente.
O senhor cansado do jornal, contou sobre sua vida, seus filhos, netos, suas dificuldades e que gostava de falar suas histórias para se sentir menos sozinho em sua vida diária. Falei também sobre a minha faculdade, que era integral e muito cansativa, que eu estava com muita saudade da família, pois só visitava ela uma vez por mês.
Chegamos ao lugar de descida do senhor, o mesmo me comprimentou e falou que foi um prazer ter me conhecido. Uma jovem com fones de ouvido e com olhar muito triste, sentou-se do meu lado e largou a bolsa no chão, e parecia estar em paz comigo. A partir daí, vi certa harmonia naquele ônibus de diversas pessoas que me rodeavam, cada um com sua vida, seus problemas, trabalhos e preocupações.
Durante a viagem, passamos por diversas estradas, algumas muito boas e outras muito ruins. Quando, de repente o ônibus começa a fazer ruídos estranhos e do nada para de funcionar. O pessoal reclamando, já que muitos tinham algo que fazer em casa, principalmente uma mulher desesperada, já que havia viajado e deixado seus dois filhos em casa.
Eu que estava perto da minha cidade, liguei para o meu pai que veio me buscar. Junto com ele, falei como a viagem foi boa, e foi bom escutar e ver algumas crônicas e experiências da vida dos outros. Depois de cinco horas de viagem, cheguei na minha cidade muito exausto, mas feliz comigo mesmo, por estar conseguindo algo que sempre quis e sempre me esforcei para aquilo.
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