A Mediação: Guia para Usuários e Profissionais, Juan Carlos Vezzula
Por: Igor Iury Prates • 29/8/2022 • Resenha • 360 Palavras (2 Páginas) • 307 Visualizações
Resenha
Juan Carlos Vezzula, Mediação: Guia para Usuários e Profissionais, Florianópolis, Instituto de Mediação e Arbitragem do Brasil, 2001, 86 pág
Juan Carlos Vazzulla, psicólogo, mediador, pós-graduado em Mediação pela Universidade de Buenos Aires, Presidente e co-fundados do IMAB, Institudo de Mediação e Arbitragem do Brasil. Formador de Mediadores e de Professores de Mediação. Professor convidado de diversas universidades. Atua no Brasil, na Argentina, no Paraguai e em Portugal. Autor dos livros: Teoria e Prática da Mediação e Mediação: Guia para Usuários Profissionais. Co-autor do Sistema de Ensino a Distância para Conciliadores e Mediadores das Casas da Cidadania no estado de Santa Catarina Coordenado pelo TJ de SC.
O gênero da obra se trata de um guia profissional que também pode ser utilizado para pesquisadores acadêmicos e congêneres. O principal assunto abordado na referida obra, como o próprio nome expõe, é um guia para interessados na prática de mediação como alternativa de método de resolução de conflitos a fim de evitar o litigio de forma pacífica e menos duradoura.
A principal abordagem metodológica do texto se dá através do relacionamento interpessoal tendo em vista que as partes devem chegar em um acordo que beneficiem ambos. Como já retratado, o autor tem uma extensa bagagem no âmbito da mediação possuindo pós graduação na área e como é formado em psicologia também entende de pessoas e suas peculiaridades. Ao ler a obra podemos facilmente aceitar a expertise do autor quanto ao assunto demandado. Um leigo em mediação como eu consegui entender muito bem como funciona o processo de abordagem, a pré-mediação, a diferença entre outras técnias de métodos alternativos de resolução de conflitos, as necessidades do equilíbrio interrelacional, o papel do mediador, entre outros assuntos abordados pelo autor.
A referida obra, foi uma das pioneiras do tema que ainda está com dificuldade para uma aceitação mais ampla no sistema jurídico brasileiro, muito por conta da cultura processualista enraizada também na sociedade, onde todo atrito já se julga como mais viável o processo, ou no dito-popular “vou botar no pau”. Por isso, acredito que a referida obra deveria ser amplamente divulgada não só por interessados na atuação prática-profissional mas também para conhecimento deste método de resolução de conflitos.
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