A Revolução Transumanaste E A Quarta Revolução Industrial
Por: Alicia Zanovello • 19/5/2023 • Relatório de pesquisa • 1.540 Palavras (7 Páginas) • 74 Visualizações
Sumário
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Sumário
A revolução transumanista e a quarta revolução industrial 1
O conhecimento e o valor da filosofia 2
A era da pós-verdade. Vivemos em uma bolha epistêmica 3
Verdade e política. Dialogos com Hannah Arendt 4
O poder da argumentação lógica 5
Conclusão 6
TEXTO 1 - A revolução transumanista e a quarta revolução industrial
O transumanismo pode ser considerado a melhoria da sociedade, mas essa opinião pode ser divergente, nem todos concordam com esse termo. Pois essa melhoria que é citada é devido ao avanço tecnológico, e a sociedade tem medo deste avanço por diversos fatos, como o desemprego ou o domínio da tecnologia. A ideia é que estamos vivendo uma nova era, e essa nova era é o que chamamos de NBIC, N de nanotecnologias, B de biotecnologias, I de informática, e o C é o cognitivismo, como cita no texto de Luc Ferry. O homem está cada vez mais entrelaçado com a tecnologia, e o transumanismo prega exatamente isso, a junção de homem e máquina. Mas essa nova era tem consequências, a economia colaborativa é uma delas, um exemplo é o airbnb, que não precisa de funcionários para manter a empresa ativa, a única coisa que é preciso é a IA fraca, que é algo programado com todos os dados essenciais que é preciso para manter o site funcionando, o que acabou gerando grande desfalques em alguns hotéis ao redor do mundo.
Porém, a sociedade já está tão integrada com a IA fraca que tratam isso como uma facilidade e não um problema. Pois a IA franca é uma inteligência artificial programada por humanos que não tem pensamento próprio. Já a IA forte é como um cérebro de silicone, ela tem a mesma capacidade de nos humanos de pensar, o que pode vir a ser um problema futuramente, uma máquina capaz de sentir igual nos humanos, sentir ódio, medo, alegria.
O projeto transumanista apoia a mudança genética, a junção de homem e máquina. Por fim, o projeto transumanista se trata de ter uma sociedade velha e jovem ao mesmo tempo, é disso que se trata o texto de Luc Ferry, isso condiz em criar uma sociedade em que nos seres humanos viveriam muito mais tempo, mas com a mesma beleza, saúde e sabedoria, com a modificação genética.
TEXTO 2 – O conhecimento e o valor da filosofia
Bertrand Russell explica que parte das pessoas consideram a filosofia como um passatempo, algo frívolo, mas, ele deixa claro que isso se trata de um preconceito com a filosofia, ressaltando que a sociedade está acostumada a tratar a filosofia como algo inútil, que acabam por não compreender o valor que a filosofia busca. Todavia, ele compara o valor que tem a filosofia com as ciências físicas, ele comenta que é recomendado os estudos das ciências físicas, não pelo efeito que causa em quem as estudas, mas sim porque ela é proveitosa para a humanidade em geral. Previamente, dado que a filosofia não pleiteia com esses objetivos.
Nesse sentido, a filosofia enriquece o espírito e o conhecimento, não se pode ser considerada como frívola, quando enriquece o valor intelectual e espiritual das pessoas que se disponham em estudá-la. Analisando mais precisamente, Bertrand, deixa explicito que os estudos da filosofia não é algo certo, não existe uma regra absoluta para se estudar a filosofia, unicamente, o requisito mais importante é ser indulgente aos estudos e questionamento que a filosofia cativa.
Bertrand Russell, disserta a exata frase em seu texto sobre como ele compreende o objetivo que tem os estudos da filosofia: Bertrand exegese “É unicamente entre os bens do espírito que o valor da filosofia se pode achar, e só os não indiferentes a esses bens do espírito se podem persuadir de que estudar filosofia não é simplesmente malbaratar o tempo.”
TEXTO 3 – A era da pós-verdade, Vivemos me uma bolha epistêmica
Nos dias de hoje é impossível não viver em uma bolha epistêmica, mas isso não precisa ser algo necessariamente ruim, contanto que você crie um equilíbrio entre a bolha epistêmica e a realidade. A bolha epistêmica começa a ser um problema quando as pessoas querem viver somente dentro delas, tomando a decisão de ignorar completamente a realidade a sua volta, elas se tornam pessoas completamente ignorantes, porque, afinal, dentro de suas bolhas o mundo é como elas querem, elas acreditam no que querem, e isso é muito mais fácil do que encarar a realidade, porque a realidade por muitas vezes é dolorosa, e na maioria das vezes difícil de lidar. Nessa percepção, a bolha acaba se tornando um refúgio para a maioria das pessoas, e não tem problema nenhum em usar a bolha como um refúgio as vezes, se torna um problema quando a pessoa acha que está vivendo a realidade, quando na verdade, está dentro de sua própria bolha vivendo da ignorância.
Em tese, a sociedade geralmente está mais conectada com a ficção do que com a realidade. Pois, a realidade diariamente não é algo fácil, as pessoas acabam optando pela ficção por ser mais fácil, e as vezes elas nem se dão contam de que estão ignorando a verdade, o que leva a parte da sociedade a crerem em informações falsas, baseado suas decisões em notícias enganosas.
TEXTO 4 – Verdade e política
Arendt oferece uma maneira narrativa de acessar suas ideias. Ao dialogar intensamente com a literatura, dando origem a capacidades. Ao apresentar suas ideias de forma clarificada sobre verdade e política, Arendt demonstra como dois conceitos problemáticos ainda estão interligados. Arendt buscou entender como funcionam os acontecimentos na política e qual é o papel da verdade no meio político. As pessoas do passado agiam devassadamente no mundo político ao longo de suas gerações. A desonestidade está no passado e no futuro combinados por um fio. O mundo político começa a passar adiante de gerações mais velhas embora o presente e o futuro continuam seguindo a mesma linha corrupta, a narrativa de Arendt tenta encontrar “verdades” no meio político. Isso ocorre porque a história da política e verdade em sim já são problemáticas, já que ambas em si deveriam andar juntas. Além disso, a narrativa de Arendt cita em como a verdade sempre foi negligenciada e a mentira foi tida como algo legitimo e necessário, principalmente no meio político. Hannah Arendt cita: “nossos pares - é claramente caracterizada como um dos diferentes modos de estar só. Eminentes entre os modos essenciais do dize-a verdade são a solidão do filósofo, o isolamento do sábio e do artista, a imparcialidade do historiador e do juiz, e a independência do descobridor de facto, da testemunha e do repórter.”
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