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AC-F3 – Relatório ou Resumo de Atividade Complementar

Por:   •  8/6/2016  •  Resenha  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  796 Visualizações

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AC-F3 – Relatório ou Resumo de Atividade Complementar [pic 1]

[pic 2]

Nome Completo:Jonei Marcelio Lima

RA:7662737638

E-mail:jonei.lima@hotmail.com

Data:10/06/2014

Curso:Direito Matutino

Série:2º Semestre

Relatório ou Resumo Referente à Atividade Desenvolvida

Resenha Livro Enterre meu coração na curva daquele rio

De Dee Brown

Uma história indígena estadunidense.

Dee Brown foi um escritor estadunidense; trabalhando também como professor. Apaixonado pela história do Velho Oeste, Brown escreveu diversos livros sobre o assunto – dentre os quais o mais conhecido é “Enterrem meu...”. Este livro acabou por tornar-se um best-seller de sua época. A proposta de Brown em seu mais famoso livro é resgatar uma história dos indígenas norte-americanos. O autor contrapõe-se ao mito do índio como vilão, visão fortemente propagada pelo cinema western estadunidense que nos mostra a imagem de um “índio cruel e extremo opositor do progresso e bem estar dos bons - e brancos - americanos”.

Para a construção de seu relato histórico, Brown utiliza como fontes primárias os relatos feitos por escrivães durante reuniões de assinatura de tratados. Tendo em vista que as etnias indígenas norte-americanas eram sociedades ágrafas e fortemente embasadas na oralidade, pouco de sua história pôde ser registrada pelo seu próprio povo - deixando sua memória ainda mais ao cargo dos vencedores.

As reuniões marcadas para a assinatura dos tratados de paz entre os povos indígenas e o governo estadunidense costumavam receber os chefes tribais de determinadas regiões as quais estavam sendo disputadas no momento. Além da simples cerimônia de assinatura dos tratados em que os índios concordavam ceder suas terras em troca de uma fronteira a qual estes poderiam viver em paz sem medo da invasão do homem branco (tratados inúmeras vezes ignorados, quebrados e refeitos). Para os chefes dos peles-vermelhas eram utilizados tradutores, geralmente índios ou mestiços que conheciam um pouco de inglês. O autor escreve sua obra em uma narrativa que não segue o rigor do método científico. Seu livro é literalmente uma narrativa, muitas vezes em primeira pessoa devido aos inúmeros exemplos de relatos dos próprios indígenas. Outra crítica ao livro quanto à perspectiva historiográfica fica ao cargo de que o autor identifica suas fontes no início do livro para que em todo o seu decorrer não ser apontada quase que nenhuma referência a essas fontes. Como o próprio autor identifica ao demonstrar seus objetivos, a narrativa segue sempre que possível o depoimento dos próprios envolvidos.

Tal obra permite ao público em geral a construção de uma imagem menos estereotipada dos povos indígenas. O livro apresenta uma história de diversos povos como os Navajos, Cheyennes, Apaches, Miamis, e uma série de outros povos que viram suas terras serem expropriadas pelo homem branco. Povos que acreditaram em diversos tratados que garantiam uma fronteira para o seu território, em que seriam deixados para viver suas vidas tranquilamente de forma a perpetuar suas tradições, tratados que eram rompidos ao menor sinal de minérios preciosos em tais terras. Sociedades que viam seu povo ser destruído pelas armas e cavalarias do homem branco, assim como assim como a destruição de suas tradições – como pela introdução do uísque. Enfim, a derrocada de um povo que se manifestava de forma bastante forte em sua relação com a natureza para um povo que parecia ter por objetivo apenas a destruição.

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