ADMINISTRANDO A SI MESMO CONQUISTANDO A DISTRAÇÃO DIGITAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Resenha Crítica de Caso

Jamille Freitas Fiuza

Trabalho da disciplina de Ergonomia.

Tutor: Prof. FERNANDO MEDINA

Salvador

2020

ADMINISTRANDO A SI MESMO CONQUISTANDO A DISTRAÇÃO DIGITAL

Referência:

LI, Jonathan. Administrando a si mesmo conquistando a distração digital. Harvard Business Review, junho 2015.

O amplo acesso as informações já está ocorrendo há alguns anos, a cada dia a quantidade de informações em tempo real aumenta, porém poucos conseguem separar o momento para estar conectado e o de estar presente e atento ao momento, o autor explana sua opinião sobre o assunto e fornece dados científicos embasados em opiniões de profissionais da área de psicologia e tecnologia. A facilidade para a procrastinação é a apenas um dispositivo eletrônico de distância. De tanta multitarefa, difícil mesmo é se concentrar em fazer apenas uma e que seja bem feita.

As pessoas querem resultados e produtividade, porém como conquistá-la em meio ao bombardeio de informações, para isso os especialistas Larry Rosen, psicólogo defende que deveríamos utilizar a energia em atividades que a elevem, e restringir o fluxo de tanta informação já Alexandra Samuel, tecnóloga, acredita que devemos utilizar as ferramentas digitais de forma mais estratégica.

O texto ainda relata a rotina de Marco, um gerente de 38 anos em uma empresa de aplicativos educacionais, ele logo no início do dia checava todos os seus e-mails, almoçava se inteirando das notícias, dirigia e checava o seu celular, em seu ambiente de trabalho sua produtividade era reduzida e tinha dificuldade em finalizar as tarefas importantes por conta das distrações, além de passar a maior parte da noite conectado, ao invés de interagir com sua esposa e filhos, então ele pediu ajuda para mudar os seus hábitos.

A multitarefa nem sempre é bem sucedida, isso quando ocorre em duas atividades na qual ambas necessitam de atenção e nenhuma é automática, ou seja, uma pessoa que dirige e checa as mensagens em seu celular não fará nenhuma das duas atividades bem. O autor ainda afirma que o simples fato de ter um telefone no ambiente faz as pessoas serem menos produtivas, e que ao estar realizando uma tarefa e ser interrompido os trabalhadores levam cerca de 20 minutos para que retornem a tarefa anterior. Em sua experiência ainda revela que “...muitas pessoas, independentemente da idade, checam seus smartphones a cada 15 minutos ou menos e ficam ansiosos se não são permitidos a fazerem”.

A fim de evitar as distrações tecnológicas, o autor sugere que desviemos a tecnologia gradativamente para recuperar o foco, sugere que cheque todos os modos de comunicação eletrônica, e então silencie e desligue tudo. Em seguida, ajuste um despertador para 15 minutos, quando este avisar, se permita um minuto para checagem tecnologia, repetindo este processo até sentir-se confortável para ampliar o espaçamento de tempo para uma hora ou mais. Outra forma, seria utilizando da estratégia de Nathaniel Kleitman, que explicou que nossos cérebros trabalham em ciclos de 90 minutos, então a cada ciclo completo, você deve realizar uma pausa, “especialmente se você possui multitarefas com a tecnologia, que faz o cérebro estar excessivamente ativo” , escutar músicas, caminhar, meditar, ou outras atividades pode auxiliar no processo de relaxamento.