ANTROPOLOGIA – Primeiro Semestre
Por: Cuca30 • 8/5/2018 • Trabalho acadêmico • 539 Palavras (3 Páginas) • 298 Visualizações
ANTROPOLOGIA – Primeiro Semestre
O texto apresentado pela autora deixa claro a dificuldade e as condições encontradas na pesquisa do trabalho de campo, realizado pelo antropólogo ao se relacionar com outra cultura. A antropóloga encontra uma tribo indígena e sua tenta fazer laços de amizade com o grupo. Uma das maiores dificuldades encontradas foram os variados tipos linguísticos da região “Vale do Juruá”, com as chegadas migrantes do Nordeste brasileiro para produção de borracha, esses grupos indígenas foram expulsos, perseguidos, mortos ou capturados. Uma das tribos, os “Kuntanawa” contavam suas histórias que os seus antepassados escaparam à perseguição e destruição física e cultural e passaram a viver no meio dos “brancos”. A pesquisa realizada pela antropóloga Mariana na região do "Vale do Juruá" no Acre, teve seu primeiro contato com a primeira geração destes ascendentes que viviam na cidade de Cruzeiro do Sul, a “capital” do Alto Juruá, era um casal que era o senhor Milton e a senhora Marina e seus filhos, que viviam na região. A pesquisadora foi muito bem recebida pelo casal e sua família que teve uma boa convivência no seu início de trabalho de campo, mas por questões financeiras ela teve que ir embora da região. No segundo contato com a região, a antropóloga enfrentou dificuldades de desenvolver seu trabalho e o relacionamento com os moradores da região, pois devido ao passar dos anos, ela se deparou com novas lideranças e pessoas novas que tinha um pouco de conhecimento em relação aos estudos, logo, pelo fato de ela se deparar com pessoas que tinha conhecimento nos estudo, mariana encontrou dificuldades de prosseguir com o seu trabalho de campo, pois por mais que ela desenvolvesse algum trabalho os moradores e liderança não se mostravam tão satisfeito com isso se sentindo coagido, por exemplo, questionamentos sobre vantagens financeiras que poderia estar tendo com sua pesquisa. Com isso, faz a antropóloga repensar e encontrar uma solução teórico-conceitual para tratar o fenômeno e escapar da dualidade argumentativa que tendia a marcar o desenvolvimento do seu trabalho, oscilando entre as dimensões externas e internas na região. No texto, a uma relação com o “método de pesquisa antropológica”, quando a autora diz que vive intensamente o dia a dia dos seringueiros, e também a “políticas dos seringueiros” que foi aos poucos que ela foi vendo que ela estava filiando, ou se colocando ao lado dos expressivos grupos de parentes. Esta família, como a pesquisadora dedicou a mostra em seu trabalho acadêmico, constituíra-se enquanto tal ao longo de todo o seu trabalho científico, seus laços de parentesco cimentados fundamentalmente pela performance e convivência afetiva. Naqueles anos, não enxergava uma descontinuidade expressiva entre “o Milton” e as demais famílias que ia conhecendo na Reserva. No decorrer da pesquisa com a ayahuasca, substância alucinógena usada imemorialmente por inúmeros grupos indígenas da floresta amazônica, se dera na convivência com vários grupos de pessoas, a ayahuasca tinha um importante papel intensificando e viabilizou a auto constituição Kuntanawa. Por meio desta bebida utilizada por vários povos indígena da língua pano, mas também kuntanawa teve outro olhar sobre si próprio, como também em relação a sua cultura e o seu ambiente de vida. Pois, ouviu relatos sobre ayahuasca dava o dom de acessar elementos semelhantes da cultura origina.
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