Antropologia Aplicada Ao Serviço Social 3º Semestre
Dissertações: Antropologia Aplicada Ao Serviço Social 3º Semestre. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: AlineMix • 27/6/2013 • 907 Palavras (4 Páginas) • 2.283 Visualizações
Curso: Serviço Social
Antropologia Aplicada ao Serviço Social
Prof.: Claudia Benedetti
Tutor a distância: Adriana Marques Chaves Perondi
“VISÃO SOCIAL
Brasília, 13 de junho de 2013.
A realidade de uma favela e o descaso de uma sociedade
O livro de Maria Carolina relata os maiores problemas sociais da atualidade, onde através da história de uma moradora de favela, que era uma mulher, pobre, favelada e marginalizada, que contraria o sistema familiar pré-estabelecido como normal naquele período. Sendo mãe solteira, com seus 03 filhos de pais diferentes, que passou sua vida pelas ruas de São Paulo, na favela do Canindé catando papeis e ferros, pra alimentar seus filhos e a ela própria, nos mostram a dura realidade diária de suas vidas, escrevendo um Diário, onde nos mostra a miséria, o racismo a promiscuidade, a fome, da luta pela igualdade entre os sexos a dificuldade de convivência entre seus vizinhos, a solidariedade que não existia entre eles.
É relatada a realidade do que pessoas em situação de extrema pobreza passam. A presença constante da miséria de uma sociedade marginalizada e esquecida pelos governantes. Ela se revolta com toda razão contra o serviço social, pois o que era prometido não era cumprido, o drama do pobre era muito grande, e o tratamento dado a eles era com ironia
A “fome” um problema que persiste.
Dilema como a fome, o que hoje continua a ser mais comum do que se imagina não só em favelas, mas em várias regiões de nosso País. No livro um trecho nos chamou atenção: “Quando eu levava feijão pensava: hoje eu estou parecendo gente, vou cozinhar feijão. Parece até um sonho!” uma coisa tão simples, o ato de ter comida, traz uma felicidade imensa.
Mapa da “violência”
Foi descrita com clareza a violência, esta relatada pelo livro é tão comum que não houve susto em suas descrições, conforme afirma o trecho do livro: “Eu já estou tão habituada a ver brigas que já não impressiono. Despertei com um bate-fundo perto da janela. Era a Ida e a Amália. A briga começou lá na Leila. Elas não respeitam nem a extinta. O Joaquim interviu pedindo para respeitar o corpo. Elas foram brigar na rua.” Brigas entre mulheres, mortes, doenças são fatos comuns.
O caos da “saúde
O caos da saúde que é precária, as doenças quais estão sujeitos os moradores da favela, seus hábitos e costumes. Nesses lugares os problemas como falta de infra-estrutura e higiene tornam os problemas relacionados a saúde mais freqüente. Tudo isso nos levou a refletir na atualidade: hospitais superlotados, a falta de profissionais qualificados para suprir a necessidade da saúde pública, a falta de medicamentos para os que precisam. A saúde está jogada as traças, e vem sendo cada dia mais esquecida por aqueles que deveriam usar com sabedoria o dinheiro.
O Assistente Social na Intervenção dos moradores de rua
A vida dos moradores de rua é uma busca de sobrevivência diária e pela vulnerabilidade física constante e da resistência à exclusão. No entanto, a condição de habitante das ruas permite um olhar único sobre o cotidiano das grandes cidades do mundo. Dessa maneira, o Serviço Social se esforça para orientar e implementar condições humanas no exercício de sua profissão. Orienta-se no sentido de entregar a população e a sociedade pela ordem estabelecida pelo capital e a integração ao sistema. Mostrando assim a grande importância do Serviço Social na sociedade (IAMAMOTO; CARVALHO, 2003).
INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Através das instituições o assistente social tenta amenizar a problemática, enviando os moradores de rua para os abrigos, mas isto ainda não é a solução, mesmo com essas atitudes os moradores de rua nunca deixarão de existir;
Essa intervenção é buscar suprir as necessidades primordiais humanas para a dignidade desses individuos. Como é um
...