Aristoteles
Por: raquelfl • 12/11/2016 • Bibliografia • 5.665 Palavras (23 Páginas) • 303 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL
DIREITO
Raquel Fernandes de Lima – RA 1299143294
ARISTÓTELES
SÃO PAULO
2016
Raquel Fernandes de Lima – RA 6000001362
ARISTÓTELES
Trabalho apresentado como parte integrante da Disciplina Introdução ao Estudo de Direito do Curso de Direito da ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA – SP.
Orientador: PROFESSORA ESPECIALISTA ANGELA MARIA O CASTRO RASCH.
SÃO PAULO
2016
Raquel Fernandes de Lima – RA 1299143294
ARISTÓTELES
Trabalho Parcial de Direito apresentado
ao Curso da Faculdade Anhanguera requisito parcial em Introdução ao estudo de Direito.
São Paulo, 16 de Setembro de 2016.
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Angela Maria O Castro Rasch
Professora Especialista
A Professora ANGELA, com quem partilho a busca incessante por conhecimento.
Agradecimentos
A Deus por me ter dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta faculdade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje a qual vislumbro um horizonte superior.
A palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade.
Ruy Barbosa
RESUMO
Falarei a seguir sobre vida e obra desse grande filosofo que foi Aristóteles. Destacou-se pela diversidade de interesses intelectuais, que o levaram a descobrir novos domínios, depois denominados lógica, biologia, política, física, poética e ética. Esse fato dá um caráter peculiar à obra aristotélica, a mais abrangente do mundo antigo.
ABSTRACT
I will speak next about life and work of this great philosopher who was Aristotle. Highlighted by the diversity of intellectual interests , which led him to discover new areas , then called logic , biology , politics, physics, poetry and ethics. This fact gives a peculiar character to the Aristotelian work , the most comprehensive of the ancient world .
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
1. ARISTÓTELES 12
1.1 O preceptor de alexandre. 13
1.2 O QUE RESTOU DA GRANDE OBRA _ 15
1.3 A verdade e a história 17
2. A Justiça no pensamento de Aristóteles....................................................20
REFERÊNCIAS 24
Anexos 25
INTRODUÇÃO
O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em 322 a.C. Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a humanidade tem influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade.
- ARISTÓTELES
Atenas, 367 ou 366 a.C. ao grande centro intelectual e artístico da Grécia no século IV a.C, chega um jovem de cerca de dezoito anos, proveniente da Macedônia. Como muitos outros, vem atraído pela intensa vida cultural da cidade que lhe acenava com oportunidades para prosseguir seus estudos. Não era belo e para os padrões vigentes no mundo grego, principalmente na Atenas daquele tempo, apresentava características que poderiam dificultar-lhe a carreira e a projeção social. Em particular uma certa dificuldade em pronunciar corretamente as palavras deveria criar-lhe embaraços e mesmo complexos numa sociedade que, além de valorizar a beleza física e enaltecer os atletas, admirava a eloqüência e deixava-se conduzir por oradores. Naquela época duas grandes instituições educacionais disputavam em Atenas a preferência dos jovens que, através de estudos superiores, pretendiam se preparar para exercer com êxito suas prerrogativas de cidadãos e ascender na vida pública.
De um lado, Isócrates, seguindo a trilha dos sofistas, propunha-se a desenvolver no educando a aretê política — ou seja, a "virtude" ou capacitação para lidar com os assuntos relativos à pólis — transmitindo-lhe a arte de "emitir opiniões prováveis sobre coisas úteis". E, de fato, numa democracia como a ateniense, cujos destinos dependiam em grande parte da atuação de oradores, a arte de persuasão por meio da palavra manipulada com o brilho e a eficácia dos recursos retóricos era fator imprescindível para o desempenho de um papel relevante na cidade-Estado. Ao contrário de Isócrates, Platão ensinava que a base para a ação política — como, aliás, para qualquer ação — deveria ser a investigação científica, de índole matemática.
Na Academia, que fundara em 387 a.C, mostrava a seus discípulos que a atividade humana, desde que pretendesse ser correta e responsável, não poderia ser norteada por valores instáveis, formulados segundo o relativismo e a diversidade das opiniões; requeria uma ciência (episteme) dos fundamentos da realidade na qual aquela ação está inserida. Por trás do inseguro universo das palavras — sujeitas à arte encantatória e à prestidigitação dos retóricos — o educando deveria ser levado, por via do socrático exame do significado das palavras, à contemplação, no ápice da ascenção dialética, das essências estáveis e perenes: núcleos de significação dos vocábulos porque razão de ser das próprias coisas, padrões para a conduta humana porque modelos de todos os existentes do mundo físico. Para além do plano da palavra-convenção (nomos) dos sofistas e de Isócrates, Platão apontava um ideal de linguagem construída em função das idéias, essas justas medidas de significação e de realidade. Diante dos dois caminhos — o de Isócrates e o de Platão — o jovem chegado da Macedônia não hesita: ingressa na Academia, embora a advertência da inscrição de que ali não devesse entrar "quem não soubesse geometria" Mas em 367 a.C. Platão não se encontrava em Atenas. Havia morrido Dionísio I, tirano de Siracusa, e Platão para lá se dirigira, pela segunda vez, a chamado de seu amigo Dion. O novo tirano, Dionísio II, talvez pudesse ser convencido a adotar uma linha política mais justa e condizente com os interesses gerais do mundo helênico. O jovem que viera da Macedônia ingressa, assim, numa Academia na qual a figura principal era, no momento, Eudoxo de Cnido, matemático e astrônomo que defendia uma ética baseada na noção de prazer. Somente cerca de um ano depois é que Platão retorna, fatigado por mais uma frustrada experiência política na Sicília. E talvez tenha sido o próprio Eudoxo quem lhe apresentou o novo aluno da Academia, o jovem da Macedônia de olhos pequenos porém reveladores de excepcional vivacidade: Aristóteles de Estagira.
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