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A teoria de Platão e de Aristóteles relativamente a teoria do mundo das idéias

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Por:   •  22/4/2013  •  Artigo  •  347 Palavras (2 Páginas)  •  979 Visualizações

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- Platão (427-347 a.C)

Magnífica a sua “teoria das idéias”, segundo ele o mundo não é o que vemos, percebemos apenas a aparência, temos que usar a razão para dizer o que é o mundo realmente, pois os sentidos são incapazes de percebe-lo plenamente. Sua obras de grande importância : Críton; A apologia de Sócrates; Fédon; Timeu; Fedro; Górgias; A Republica; As leis etc. Buscava a verdade essencial das coisas.

4- Aristóteles (348 a.C- 322a.C)

Aristóteles divergia fundamentalmente das teorias de Platão com relação a sua teoria do mundo das idéias. Negava-se a atribuir a matéria esta concepção de que ela não passava de uma copia imperfeita da verdadeira realidade. Para ele o mundo das idéias não existia separado das coisas que vemos, mas constituía sua essência; admitia erros no sentido, mas defendia que estes erros poderiam ser corrigidos através do emprego adequado da razão.

Não deveríamos criar um mundo aparte, repleto de seres ideais. Deveríamos estudar os fenômenos existentes e procurar as causas desses fenômenos. Portanto, para Aristóteles não bastava ter só o conhecimento do mundo, era preciso também agir sobre o mundo, logo, procurou sempre elaborar uma visão mais cientifica da realidade e desenvolveu a lógica para servir de ferramenta básica para o raciocínio. Segundo ele, a finalidade primordial das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres procurando defini-la em termos reais.

Para ele, a observação da realidade leva-nos a constatação da existência de inúmeros seres, individuais, concretos, mutáveis captados por nossos sentidos. Partindo desta realidade sensorial e empírica, buscar as estruturas essenciais de cada ser. A indução representava, para Aristóteles, o processo intelectual básico que possibilita o ser humano atingir conclusões cientificas de âmbito universal, a partir do trabalho metódico.

Aristóteles definia o homem como um ser racional e considerava a atividade racional, o ato de pensar, como a essência da natureza humana. Para ser feliz, o homem deveria viver de acordo com a sua essência, isto é, de acordo com a sua razão, a sua consciência reflexiva. A razão humana deveria comandar os atos de nossa conduta ética, orientando-nos na prática da virtude.

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