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Artigo de psicologia

Por:   •  29/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.450 Palavras (10 Páginas)  •  359 Visualizações

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A VÍTIMA

A vítima revela Hirigoyen (2012, p. 109) “é apanhada em uma teia de aranha, mantida à disposição, atada psicologicamente, anestesiada”. A vítima não tem consciência de ter sofrido tamanha invasão e fica impedida de reagir e tornando-se cumplice daquele que a oprime. Fica então coisificada, suportando tudo passivamente. O enredamento não é visível a observadores externos. A mensagem de um perverso é deliberadamente vaga e imprecisa, acarretando desconforto.

Sua linguagem surge como deformada, indireta que consiste em

responder de maneira imprecisa, evasiva sem importa-se com o que diz, porém encontra sempre meios de ter razão, principalmente quando a vítima está desestabilizada. A comunicação é desestabilizadora com discurso totalitário. O equívoco da vítima está em não ter desconfiado antes as violentas mensagens não-verbais que o perverso utiliza.

Logo, a vítima é designada como vítima pelo perverso. Torna-se bode-expiatório, responsável por todo mal. Será daí em diante o alvo da violência. A vítima, enquanto tal, é inocente do crime pelo qual vai pagar. As testemunhas da agressão podem desconfiar da vítima.

 A atmosfera fica propícia para gol contra. O funcionamento do perverso “consiste em extinguir qualquer vestígio de libido. Ora, a libido é a vida. É preciso, portanto extinguir todo traço de vida, todo desejo. Inclusive o de reagir”, menciona Hirigoyen (2012, p. 155)

A vítima da violência perversa no cotidiano pode ter uma evolução muito positiva com o tratamento, entretanto depende do seu desejo para sair do emaranhamento do seu agressor.

 Por fim, é preciso ajudar a vítima a assumir uma responsabilidade menor pelo trauma. Sair da culpa abre veredas para a vítima se reapropriar do próprio sofrimento, e voltar à sua história pessoal com saúde. Em geral, a vítima possui um histórico de vergonha por não conseguir se defender.

 Então, quando no contexto surge a crise, esta pode ser um salto para se livrar de um controle mortífero aprendendo a resistir. Permitir-se viver, recuperando a confiança em seus recursos internos, restabelecendo sua harmonia enquanto é irrigada de sua própria libido.

SERA MASOQUISMO?

As pessoas aceitam as condições colocadas a elas. O discurso dos perversos narcisistas é um discurso totalitário, que nega o outro em sua subjetividade.

No momento em que a realidade pode desmenti esse discurso, as vítimas continuam a tê-lo como referencial, as vitimas já estão psicologicamente envolvidas. Embora sendo usadas, não significa que esta é  vontade delas.

É característica do masoquista não apenas ter prazer no sofrimento de suas vítimas as tensões, os tormentos, as complicações da existência, mas também não deixar de queixar-se deles e parecer pessimista, esta descrição descreve mais aos próprios perversos que a suas vitimas.

Nas relações sadomasoquistas que correspondem ao masoquismo erógeno freudiano, os dois parceiros encontram prazer na agressividade a que se entrega.

SEUS ESCRÚPULOS

Um procedimento evidente no sentido de desestabilizar o ouro é o e leva-lo a sentir-se culpado.

A vítima ideal é uma pessoa conscienciosa que tenha uma propensão natural e culpar-se. Em psiquiatria fenomenológica, esse comportamento é conhecido e descrito, por exemplo, por Tellenbach psiquiatria alemão, como um caráter pré-depressivo.

São pessoas apegadas a ordem, campo de trabalho e das relações sociais, dedicadas a seu próximo e raramente aceitando que os outros lhe prestem serviço.

SUA VITALIDADE

As vítimas não sabem deixar de demonstrar o prazer que sentem em possuir qualquer coisa não sabem deixar de mostrar sua felicidade.

Em nossa sociedade, propagandeia  a igualdade, tem-se a tendência a pensar que a inveja provocada, consciente ou inconsciente.

As vítimas ideais dos perversos morais são aquelas que, não tendo confiança em si, sentem-se obrigadas a fazer sempre mais, a esforçar-se demais, para dar  qualquer preço uma melhor imagem de si mesma.

SUA TRANSPARÊNCIA

        

        As vítimas demonstram ser inocentes, ingênuas, não sabendo imaginar e perceber que o outro seja o destruidor, o perverso. Elas tentam encontrar explicações logicas e tentam desfazer um mal entendido.

        Para tirar os vestígios do agressor, as vítimas se fazem transparentes e tentam justificar-se. Quando uma pessoa transparente se abre  alguém inclinando a desconfiança, é provável que este venha a tomar o poder.

CONSEQUÊNCIAS PARA A VÍTIMA E RESPONSABILIDADES

O autor Carlos Roberto Gonçalves, explica que a palavra “responsabilidade” vem do latim re-spondere, que origina ideia de segurança ou garantia da restituição ou compensação do bem sacrificado. Teria, assim, o significado de recomposição, de obrigação de restituir ou ressarcir. Para o direito, todo homem é responsável. O problema maior é saber quando alguém deve ser indenizado, em que condições e de que maneira.

Em matéria de responsabilidade, o termo é utilizado em qualquer situação na qual alguma pessoa, natural ou jurídica, deva arcar com as consequências de um ato, fato ou negócio danoso. Por tais razões, toda atividade humana que infringem contra a lei, a moral e o direito, pode acarretar o dever de indenizar. Podemos dizer, a princípio, toda atividade que acarreta prejuízo gera responsabilidade ou dever de indenizar, salvo os casos de excludentes, estes impedem a indenização.

A RENÚNCIA

        O agressor ataca com pequenos toques indiretos, de modo a desestabilizar o outro sem provocar abertamente o conflito, a vítima cede igualmente, e submete-se, temendo um conflito que levaria a uma ruptura.

        A renúncia nesta primeira fase, permite manter, custe o que custar, o relacionamento, em detrimento da própria vítima. As vítimas dos perversos narcisistas submetem-se aos abusos do outro.

A CONFUSÃO

         A confusão é geradora de estrese. O estrese chega a seu ponto máximo quando se esta imobilizado, prisioneiro de uma grande incerteza, As vítimas dizem muitas vezes que o que faz nascer a angústia não são tanto as agressões ostensivas quanto as situações em que elas não estão certas de serem em parte responsáveis, quando o agressor é desmascarado, elas se dizem aliviadas.

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