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As Guerras do Brasil Atividade Extraclasse

Por:   •  10/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  341 Palavras (2 Páginas)  •  248 Visualizações

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Atividade Extraclasse 2

A guerra da conquista já tem mais de 500 anos, e ainda não acabou, a população indigena foi dizimada e segue sua luta, até os dias de hoje, pela demarcação de terras. O Brasil que segue em guerra. Tudo se inicia com a chegada dos portugueses, no “Novo Mundo” em 1500, onde tomaram posse das terras, e logo em seguida tiveram os primeiros contatos com os indígenas, no qual percebemos que o início do processo de colonização portuguesa correspondeu ao processo de extermínio e submissão dos indígenas, tanto por meio dos conflitos com os portugueses quanto pelas doenças trazidas por eles e também pelo processo de escravização. A submissão e o extermínio dos indígenas pelos europeus estavam apenas começando na história do Brasil, entretanto não devemos esquecer a resistência que os povos indígenas empreenderam. A mortalidade foi tão alta que era como se o mundo dos indígenas estivesse acabando. Esse foi também o ponto de inflexão, momento em que o processo de colonização europeia tornou-se irreversível.

Os povos indígenas desde o início mostraram-se abertos a alteridade, isto é, dispostos a aceitar e conviver com as diferenças dos europeus desembarcados nessa porção do Novo Mundo. Os colonizadores, por outro lado, projetavam nos povos indígenas o que pretendiam obter, ou mesmo o que queriam evitar e proibir. Com o avanço do processo de colonização, os portugueses aprendem a manipular os conflitos existentes entre os diferentes povos indígenas a seu favor.

Uma das últimas cenas do episódio talvez seja a mais emblemática: Durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1988, um jovem Ailton Krenak discursa para o plenário da Câmara dos Deputados. Enquanto denuncia os ataques aos povos indígenas pelo poder econômico, vai pintando o rosto com a tinta preta do jenipapo. Pede aos constituintes que não considerem como inimigos um povo, seu povo, que habita casas cobertas de palha e que dorme em esteiras no chão. O negro do jenipapo tinge de luto o rosto de Krenak ao pedir que os direitos de seu povo sejam escritos na Constituição que prometia um novo país.

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