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Estágio Supervisionado I – Mediação e Arbitragem

Por:   •  2/6/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  212 Visualizações

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Estágio Supervisionado I – Mediação e Arbitragem

Profa. Anni Marcelli Santos e Jesus
Aluno (a): Carla Cristina F. dos Anjos
Número de matrícula: 18175724
Turma: DTN03S1

 

Estudo de caso: Kramer x Kramer      

 

Assista ao filme Kramer x Kramer (disponível no Youtube – Link: http://bit.do/eR8UB), leia a apostila sobre o Panorama da mediação familiar, o artigo de Karine Braga e elabore um texto argumentativo-dissertativo sobre mediação familiar abordando os seguintes pontos:

De acordo com o Panorama da mediação familiar, a mediação é um processo autocompositivo de resolução de conflitos, por meio do qual duas ou mais pessoas, envolvidas em uma disputa real ou potencial, recorrem a um profissional imparcial – o mediador, em busca de espaço para criação de uma solução consensual e amigável, satisfatória para ambas as partes, de modo célere e a custos razoáveis.

É sabido que a mediação já existia desde o momento em que uma terceira pessoa intervinha no conflito tentando ajudar as partes a resolvê-lo. Dessa forma, não é possível afirmar de forma precisa o seu marco inicial, embora se encontrem registros remotos dessa prática no ocidente, por meio da concepção da conciliação cristã, com repercussões desde o Direito Romano. A igreja, no âmbito religioso, exerceu o lugar daquele que busca o bom termo para solucionar uma desavença entre as pessoas.

No Brasil, sua primeira manifestação foi decorrente das Ordenações Filipinas, depois, regulamentada nacionalmente na Carta Constitucional do Império, de 1824, a reconhecer a atuação conciliatória do Juiz de Paz ante o desenvolvimento dos processos.

O filme em questão é datado do ano de 1979, foi dirigido por Robert Benton, e conta a história de um casal de sobrenome “Kramer” (Ted e Joanna) que se divorcia após 8 anos de casados e discute na Justiça a guarda do filho Billy.

Joanna se dedicava integralmente à família, só se via como mãe/esposa, sem qualquer individualidade, seu marido trabalhava demais, não dialogava e não dava nenhuma atenção à família, então resolveu sair de casa sem mencionar para onde ia e deixando o filho do casal com Ted, o pai.Em decorrência a essa situação, Billy começa a ter problemas de relacionamento, ficando rebelde em alguns momentos e se considerando culpado pela separação e afastamento repentino da mãe.

O pai começa a tentar atender às necessidades do filho, algo que até então ele não fazia, fato que o fez perder o emprego, visto que não conseguiu conciliar suas obrigações no trabalho e em sua casa. Contudo, Ted compreende a emoção de ser pai, a necessidade de se amar e de ter responsabilidades com seu filho, as descobertas da paternidade e isso reflete diretamente em sua vida.

Passados quinze meses Joanna reaparece, agora empregada, para disputar a guarda de seu filho. Após um encontro para comunicar que adentrou na Justiça solicitando aguarda do filho, inicia-se então uma disputa judicial. Nesse momento do filme, percebemos a atuação dos advogados que, por vezes, acabam acirando mais ainda o litígio, no enfadonho esquema de disputa e de rivalidade, enfatizando-se o jogo de quem ganha e quem perde na disputa judicial.

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