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Filosofia Jurídica

Por:   •  28/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.940 Palavras (8 Páginas)  •  235 Visualizações

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UNIUBE – UNIVERSIDADE DE UBERABA

HISTÓRIA DAS IDEIAS POLÍTICAS

DISCENTES:

ELISANI VERÍSSIMO FERRO

PATRÍCIA GONÇALVES SANTOS

RELATÓRIOS

UBERABA

2014

  1. Gênese, formação e função da política. (12.08.2014)

Conclusão geral:

A observação unânime em que se pode chegar, é que o direito e as leis foram ideologias dos grandes filósofos que tinham influência sobre a sociedade. A principal ideia era fazer com que a sociedade se organizasse e não infringisse as normas que eram estabelecidas para se harmonizar a convivência dos membros de toda população. Mas sempre houve consequências negativas, por que o poder acabava se tornando monopolizado em mãos individualistas.

Elisani:

A Grécia antiga não era um país, e sim, dezenas de países, as cidades-estados, chamadas de pólis, cada uma delas constituía uma unidade política autônoma, com suas próprias instituições, leis, governos e exércitos.

Um dos legados mais importantes que a Grécia antiga deixou para os povos em geral, foi a democracia, a tripartição dos poderes, revezamento de dirigentes e claro que uma expressiva contribuição do direito grego para os fundamentos da ciência política.

Drákon e Sólon foram juristas percussores na Grécia, também haviam sofistas que cobravam para ensinar, os sábios que debatiam nas Ágoras e os demagogos, que inicialmente eram porta-voz do povo, levando a conhecimento seus questionamentos, mas depois passaram a utilizar sua vez e voz para defender interesses próprios apenas.   

Patrícia:

Na Grécia antiga, onde sugiram os primeiros filósofos, é que se deu base a ciência do Direito, formando diversos políticos para que pudessem organizar a sociedade, predestinando assim, a função e a classe social de cada indivíduo. Para que tal divisão fosse aceita, surgiram as leis juntamente com a argumentação, com intenção de serem compreendidas e obedecidas. Baseado no modelo grego, muitas outras sociedades foram se estruturando, desenvolvendo e também modernizando. O lado negativo, é que os políticos começaram a usar do poder para beneficiar a si mesmo, e não defendendo o bem comum, tornando-os individualistas. Por terem crédito com a população, os administradores das pólis, acabaram estimulando a alienação e aceitação de suas ideologias por grande parte dos indivíduos, desabituando os homens a serem pensadores e questionadores. E tudo isso se reflete até hoje na sociedade contemporânea.

  1. Platão e A República (Politeia) (19.08.2014)

Conclusão geral:

Para Platão a justiça era a maior virtude, o que segundo ele, garante harmonia e perfeição. A justiça para o grego era o equilíbrio e a maior das virtudes humanas, Sócrates e Platão seguiam a regra do bom, do justo e do verdadeiro. Existindo assim, uma grande dependência de indivíduo para com a sociedade e vice versa, dando a ele todo o suporte para sua existência, sendo desta forma, quaisquer que fossem as atitudes dos cidadãos isso se refletiria totalmente na sociedade.

Elisani:

Platão elaborou conceitos de cidadania, democracia e república, segundo Platão o mundo era dividido em duas partes, o mundo ideal, onde tudo é perfeito e o mundo real, onde há imperfeições, Platão considerava a possibilidade da reminiscência de ideias, o indivíduo se aperfeiçoava de acordo com suas vidas futuras. Segundo Platão o conhecimento leva á virtude, a ordem, e a falta dele nos leva ao vício, caos, desordem.

Patrícia:

Ao examinar o termo “justiça” depara-se com uma complexidade gigantesca, pois isso abrange a opinião de cada pessoa sobre tal, fazendo com que tenha mais de um significado e modo de fazê-la. Em busca de um contexto histórico para se basear, volta-se os grandes filósofos gregos, como Sócrates e seus discípulos. Para que houvesse a justiça plena, era necessário que existisse um ponto de equilíbrio, entre a cidadania, a democracia e a república, todos girando em torno do bem comum, pois para que existisse o cidadão, seria necessária toda a sociedade para dar suporte a ele, consequentemente isso faria com que todos zelassem pelo bem comum. Nos dias de hoje, é bem perceptível a desvirtuação dos homens, pois se tornam a cada dia mais, seres individualistas, alienados, supérfluos e deturbados pelos seus vícios, desejos e paixões; perpetuando assim toda a sua insensatez.  

  1.  Aristóteles e a Política. (26.08.2014)

Conclusão geral:

Aristóteles ia de contra algumas ideologias de Platão, a começar pela divisão do mundo em ideal e real. Para ele, só existia o mundo em que vivemos, o qual é susceptível a falhas e imperfeições. Com destino a uma melhor conduta a ser adquirida pelos cidadãos, ele fazia uma aliança entre a ética e a política, educando os homens baseado nos princípios da Eudemonia, para que conseguissem controlar seus desejos, vícios e paixões, buscando assim a virtude do bem para toda a sociedade.

Elisani:

Aristóteles por sua vez acredita na existência de apenas um mundo, o real, onde há imperfeições, erros e falhas, Aristóteles não concordava com a reminiscência de ideia sugerida por seu mestre e antecessor Platão. Na concepção de Aristóteles cidadãos eram apenas os gregos, pois estes tinham noção de cidadania, democracia e república. A primeira finalidade do homem enquanto ser humano é a política, “O homem é um animal político”, afirma Aristóteles, o que nos dá a entender que mesmo antes da racionalidade somos seres políticos, a busca pelo bem comum deve ser um hábito na vida do ser humano, a eudemonia, finalidade última do ser humano, que se consegue através da educação, equilíbrio das nossas vontades, desejos, paixões e vícios. A função da sociedade é proteger a eudenomia, através dos ordenamentos, normas, regras, leis.

Patrícia: 

O grande foco de Aristóteles era a política, pois através dela era possível obter o bem comum a todos, desde que, buscassem sempre o equilíbrio entre a ética e a política, chegando assim a tão almejada Eudemonia (bem estar, felicidade). Para que tudo isso acontecesse, era necessário que educassem os homens, ensinando a eles a controlarem os seus vícios, desejos e paixões, tornando-os assim cidadãos virtuosos. Quando ele mencionou “família” em seus ensinamentos, ele ainda tratava a mulher como alguém de domínio do homem, e ia de contra toda a cultura homossexual que era atrelada aos homens da Grécia Antiga. O legado de Aristóteles foi imenso, desde ensinamentos físicos a toda a extensão em humanas, deixando ensinamentos usados até hoje em diversas áreas da ciência.  O que se pode concluir, é que ele era um homem com pensamentos muito a frente do tempo em que vivia.

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