Globalização

1- O fenômeno da globalização

Desde o início da História a sociedade encontra-se em processo de globalização. Podemos identificar o ponto de partida da Globalização a partir do fim da Segunda Guerra Mundial.

Com o final da Segunda Guerra, estabeleceu-se uma política global bipolar, isto é, centrada nos EUA e URSS. Ambos possuíam como principal meta a difusão dos seus sistemas políticos e culturais no resto do mundo.

A Globalização é um processo econômico movida pelo aumento da produção e veiculação de informações em todo o mundo, onde a integração das economias, culturas, línguas, produção e consumo. Utiliza-se de grande quantidade de informações sobre tecnologias, matérias-primas, mercados e fornecedores para a expansão da sua produção e da sua capacidade de controlar o comércio mundial, por meio de uma extensa rede de parcerias comerciais. Um mundo conectado, onde toda humanidade se comporta de forma semelhante.

Após a segunda metade do século XX, algumas empresas começam a atuar fora do seu pais de origem. Ligado à circulação mundial de mercadorias, pessoas, capitais e informação, os avanços industriais, dos transportes, o surgimento das corporações multinacionais, tiveram grande impacto no incremento nos fluxos de movimento. O aumento do comercio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização

A relação entre os países centrais, industrializados e de alta tecnologia com os países periféricos, pela qual os primeiros, para atender às suas necessidades de produção, exportação e investimento, constituem-se em centro decisórios que organizam as regiões periféricas.

Notamos que a presença de fenômenos culturais dominantes é americanos, ingleses e franceses, e fazem parte do nosso cotidiano, cada vez mais, com maior intensidade e visibilidade. Assim, encontram-se como exemplo, as comidas de plásticos, os grandes centros comerciais as marcas que recorrem ao trabalho infantil da China, Tailândia e Indonésia.

As empresas de países ricos invadiram os países pobres, para fabricar e vender os seus produtos dominando o mercado.

2- O fenômeno de outsourcing

Embora seja um fenômeno que pode envolver todas as funções de uma empresa, muitas vezes o outsourcing tem sido definido principalmente com relação à área de TI. Mas, de forma mais ampla, pode ser definido como a transferência de atividades ou processos de diferentes funções para outras organizações. Assim, no outsourcing observa-se uma relação de cliente e fornecedor. Na medida em que esta prática ganha em complexidade, esse relacionamento evolui para uma parceria, e não apenas uma relação de compra e venda. Esta forma de outsourcing poder ser definida como a realocação dos processos de negócio (incluindo a produção, distribuição de serviços e negócios, e também atividades centrais como pesquisas e desenvolvimento, para locações de baixo custo fora das fronteiras nacionais. Porém, destaca-se que existem outros aspectos ligados ao outsourcing além da busca por menor custo.

O outsourcing envolve sempre um considerável grau de troca de informação, coordenação e confiança entre os dois parceiros, e com isso, as organizações devem analisar as atividades que serão objeto de terceirização e suas conseqüências. As atividades mais adequadas são as que consomem tempo e estão definidas como, por exemplo, call centers e suporte e sistemas de administração. As atividades de negócios que são entrelaçadas com particularidades nacionais não são transferidas com facilidade. Funções com baixo valor estratégico ou que podem ser tratadas como commodities podem ser transferidas com mais facilidade, pois o risco é mínimo pelo fato de elas não constituírem fonte de receita ou vantagem. Quanto mais generalizada a função, mais confiabilidade pode ser objeto de outsourcing, e de um modo mais fácil e barato.

Os principais fatores que afetam o processo de tomada de decisão no outsourcing são: organizacionais, tecnológicos, ambientais e processuais.

3- Empresas de Sáude – Instituições Públicas e Privadas: Exemplos de adaptação ao mercado e suas concorrentes

O sistema de saúde brasileiro pode ser descrito pelo convívio de um sistema de saúde público e um mercado privado de saúde. O sistema de saúde público pode ser resumido na figura do Sistema Ùnico de Saúde (SUS), que possui um tamanho pequeno em relação à demanda do mercado. Assim, a saúde limita o acesso da população através da necessidade de um longo tempo de espera por um tratamento, principalmente quando a necessidade de tal tratamento não se configura como uma emergência.

O setor privado de saúde é um setor de saúde suplementar pelo fato do sistema público ter caráter universal e aquele ter surgido como um complemente. O segmento privado