Justiça para a Filosofia de Aristoteles até Rawls
Por: Eduardo Puerta • 28/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.528 Palavras (7 Páginas) • 386 Visualizações
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Pontifícia Universidade Católica – PUCPR
Campus Londrina
Alunos: Beatriz Fernandes
Eduardo Puerta
Flavia Bianchini
Jaqueline Pizzo
Leticia Rosa
Turma: 1º período A Turno: Matutino
Professor: Alberto Paulo Neto Matéria: Filosofia
- Trabalho Dissente Efetivo – Resumo do Segundo Livro da República, pertencente a obra: "A ideia de Justiça de Platão a Rawls."
No diálogo de Trasimaco, com Sócrates, o primeiro vem a indagar Sócrates sobre a possibilidade de existir um bem em que não amamos o mesmo pelo o que ele nos traz, mas por seu valor próprio. Sócrates defende essa tese, encaixando a justiça na melhor teoria, que seria o tipo de bem em que se ama, por aquilo que ela é além de suas vantagens, mas isso não se encaixa no pensamento das pessoas normais, que a consideram no tipo de bens que trazem recompensa e uma reputação adequadamente boa.
Trasimaco condenada a justiça, e sobrepõe a injustiça sobre a mesma e afirma que só pratica a justiça os indivíduos que a fazem contra a própria vontade, pois a injustiça é bem mais vantajosa e prazerosa.
Na opinião socrática, a origem da justiça se dá na afirmação de que quem cometa uma injustiça é vantajoso e quem a recebe ficaria em desvantagem, concluindo assim que é mais vantajoso entrar em um acordo de lei para evitar a injustiça uns com os outros, e foi assim que se deu inicio a justiça, sendo ela estabelecida pela lei.
Os homens não cometem a injustiça porque não há acham mais vantajosa, mas sim porque lhes faltam coragem para a mesma, sendo assim, praticam os atos justos com uma intensa má vontade.
O homem em si tem um desejo natural de superar seu próximo, mas não colocam esse desejo em pratica devido a justiça.um exemplo pratico dessa teoria é a do anel de Giges, em que um subordinado ao príncipe encontra um anel e através do mesmo, detém o poder de se tornar invisível, dessa maneira se tornou mensageiro do rei, seduziu sua esposa, e o matou, isso demostra como o homem detém dentro de si um desejo natural, de se sobrepor ao outro quando a ele lhe for garantido impunidade perante a lei e aos homens , concluindo assim que ninguém é justo pela própria vontade, mas por uma imposição.
No íntimo de cada ser humano além desse desejo natural de se sobrepor ao outro, temos que nenhum deles acham a justiça um bem e sim a injustiça muito mais vantajosa.
Analisando o sistema vivencial do justo e injusto vemos que o injusto precisa ser de total maneira dedicado o seu propósito, para garantir êxito a fim de não ser descoberto.
Assim o ponto mais alto da mesma é passar aos demais a impressão de ser justo, mesmo que não sendo, é necessário ao indivíduo o domínio de muitos dotes oratórios e que use da violência quando necessário.
Agora um homem justo não deve parecer justo, pois, não se pode afirmar se ele é o mesmo, porque vem de seu caráter ou porque quer deter das vantagens que o justo tem, que são o prestigio e o respeito, colocando assim na condição oposta do primeiro, o privando de tudo, menos da justiça, assim se for realmente justo isso se provara se o mesmo não for dominado pela má fé e pelas glorias.
O justo será flagelado, torturado de acordo com Trasimaco, o defensor da injustiça, assim nenhum homem deve querer ser justo, mas sim apenas parece-lo.
Na concepção de esquilo é muito mais favorável viver a injustiça, pois que com o agrado aos deuses em intensa abundancia, se cativa muito mais do que o próprio justo em si com suas atitudes. Concluindo assim, que tanto deuses como homens, garantem ao injusto uma vida melhor, e mais feliz.
Assim dizemos que todos os responsáveis de alguém, sendo pais ou não, responsáveis pela educação, querem que seus sucessores sigam o caminho da justiça, novamente retornando ao ponto de que não a querem por sim mesma, mas pelo reconhecimento que se deriva dela, para os que a praticam.
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