Livro o principal
Por: andrea24 • 14/9/2015 • Resenha • 1.589 Palavras (7 Páginas) • 241 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma analise do livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel para dar de uma forma detalhada um entendimento das idéias que o autor queria nos passar sobre os motivos que o fizeram escrever o presente livro, enfim nos retrata o contexto histórico da época em que foi escrito, onde podemos fazer uma comparação com a realidade atual.
RESENHA
Em 1512, Maquiavel foi exilado e destituído de suas funções após a tomada do poder em Florença pela família Médici. Tentando conquistar a confiança dos novos governantes e com isso, conseguir retomar a sua vida política, escreveu “O Príncipe” dedicando-o a Lourenço de Médici.
Nos primeiros capítulos o livro, assume a forma de manual para o bom governante, inicia-se com uma esplicação dos tipos de governo e a melhor maneira para conquistá-los. Apresentando dois tipos de principados, hereditário e o adquirido, e mostra as duas formas para o governante chega ao poder, a virtude ou a fortuna.
Ele ainda fala que se tem uma maior dificuldade para manter um estado novo do que manter um estado hereditário, porque no último o povo já está acostumado com a soberania de uma família. Onde á necessidade de manter seus costumes suas regras para a melhor manutenção de estado. No novo, o governante tem de defender os mais fracos e enfraquecer os poderosos, para assim não criar inimigos poderosos que incentivem revoltas.
Quando o monarca descide conquistar outro governo procurar estar bem com o povo, pois este tendo consciência ou não, é a força maior, apesar de ser a classe inferior. Se o Monarca toma o poder com sua própria força torna-se mais fácil de mante-lo, se conquistado com forças estrangeiras este governante chega despreparado para assumir, assim corre o risco de perder o estado.
Ele também fala da tomada de governo através de atos criminosos, esses porem são cruéis e muitas vezes levam a desaprovação de seus habitantes, mas se só for usado na tomada do governo e depois o governante se mostrar amigavel o mesmo pode chegar a ser querido pelo seu povo.
Quem alcançar o poder deve sempre que possível manter a estima do povo. É este que está com o príncipe nos momentos difíceis, quando o povo está com ele, será difícil derrubá-lo do poder.
No inicio da obra fica claro que o governante precisa ter aceitação do povo presente no estado, pois este é o poder do governante, que é o responsável para manter a união. Com o apoio do povo mesmo se for atacado por outro governo, o príncipe não sofrera em vista que será defendido pelo seu povo. Mesmo estando próximo ao seu povo o príncipe deve manter sua identidade, não se esquecendo de que possui o poder e deve ser respeitado pelo mesmo, deixando claro sua soberania.
Ate o momento à obra serve de instrumento para formação de um governante, e que este só existe graças ao poder procedente do povo, assim só existe governo porque o povo quer.
Na metade do livro começa a explicação do poder do estado, sua necessidade de possuir um exercito. E que este exercito deve ser sempre formado de pessoas de confiança do governante, o exercito deve ser de forca própria do estado, sendo nacional este ficara a disposição a qualquer eventualidade e levara o conflito ate os limites de sua capacidade bélica. Para isso o exercito deve ser formado por pessoas dispostas a morrer pelo seu governante, os que buscam fins financeiros em um conflito nunca trarão segurança pra o monarca, pois estes valorizam mais suas próprias vidas do que todo o governo. Mas a seguir Maquiavel relata que todo exercito deve ser sempre bem treinado, mesmo em tempos de paz sempre haverá a necessidade de manter tropas preparadas, para evitar qualquer invasão ou infortúnio futuro.
Sobre as características de um Príncipe, Maquiavel fala as razões pelas quais os homens, especialmente os Príncipes, são louvados ou vituperados. Onde o príncipe pode ter boas ou más qualidades, mas como ele as administra e que faz a diferença, ou seja, um príncipe bondoso deve saber usar a crueldade quando preciso ela for. Nessa parte o autor fala que todos os Príncipes devem preferir ser considerados clementes, e não cruéis. Porém deve se saber usar essa clemência. Quando o objetivo é manter o povo unido e leal, o Príncipe não deve se importar em agir de forma cruel. O amar vem de acordo com cada homem, mas o temor lhes é imposto; sendo assim o Príncipe deve fazer o uso do que lhe tem nas mãos, e não no que depende da vontade alheia.
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