MAQUIAVEL ENTRE O REALISMO POLÍTICO E REPUBLICANISMO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIENCIAS JURÍDICAS

DEPARTAMENTO DE CIENCIAS JURÍDICAS

DIREITO PENAL I

GILYANNE PRYSCYLLA RODRIGUES DA SILVA

RELATÓRIO REFERENTE A PALESTRA MINISTRADA EM 24 DE FEVEREIRO DE 2016 , ONDE COMPORAM A MESA O PROFº VINICIOS BARROS, PROFº NEWTON, RODRIGO LUCAS(ESTAGIÁRIO DOCENTE) E A PROFª ANA CLARA.

MAQUIAVEL ENTRE O REALISMO POLÍTICO E REPUBLICANISMO

Considerando as abordagens elaboradas por Maquiavel acerca do Realismo compreendido enquanto prática do mal, e tendo a perspectiva do Republicanismo enquanto governo do bem, ressaltando o realista político encarnado por Maquiavel, podemos relacionar o realismo com as perspectivas republicanas,no ponto em que: o Realismo Político entendesse quanto metodológico, visando a ação política, compreendida enquanto quebra da realidade no sentido favorável, afim de compreender a realidade além do que se sabe ou enxerga, Entretanto isso não significa desprender-se do ideal, sendo essa última um dos principais elementos do realismo, opondo-se a utopia, onde não pode-se objetivar um reino de bondade, que no entanto não satisfaz as necessidades da sociedade. Fundamenta também o realismo o pessimismo antropológico, onde as condições de vida impõem ao homem, questões relativas ao egoísmo, onde é preciso sempre sair lucrando das relações estabelecidas. Esta relacionado ao realismo também, o conhecimento ao passado, atribuindo potencial poder a história. Além do mais o realismo, em muito se contrapõe ao termo que o define, o realismo compreende a política enquanto lugar de oposição de idéias, que em constante conflito, geram as engrenagens que movem o Estado, é possível também por meio do realismo atribuir aos discursos, uma dissimulação do pensamento humano. O Republicanismo, mesmo vindo de 200 anos de tradição, não apresentou uma continuidade em sua história. Este estava pelo meio político onde, tanto os desejos dos pobres como dos poderosos eram representados de fato, Maquiavel apresenta o Republicanismo como Popular e Democrático, e busca relacionar o conflito como sendo o cérebro da liberdade, no entanto, em sua obra O Príncipe, relata que tamanha foi a corrupção, que tão somente as leis não foram capazes de frear a corrupção e solver os problemas sociais da época, houve a necessidade do príncipe intervir, para posterior a isso instalar a República. Tais situações estabelecem a política como a engrenagem do poder, sendo o povo uma vez egoísta, a tendência e que esses se corrompam, trazendo a corrupção para o meio político.

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