Mundo Globalizado, Resumo do Livro
Por: Raquel Formiga • 16/5/2017 • Relatório de pesquisa • 1.666 Palavras (7 Páginas) • 438 Visualizações
Introdução
Em meados do século XIX ocorreram diversas mudanças, tanto no meio social como no industrial. Com o crescimento das industrias, o êxodo rural aumentou e consequentemente o número de trabalhadores desse meio também.
Essas pessoas não possuíam condições dignas de vida; homens, mulheres e até mesmo crianças trabalhavam sob condições precárias, de exploração e não possuíam direitos básicos como alimentação, moradia e saúde.
A relação predominante na época era de um lado os burgueses e do outro os proletariados; o primeiro detinha os meios de produção e o capital; o segundo disponibilizava sua mão de obra em troca de um salario fixo, no entanto essa relação era injusta pois dividia a sociedade em classes, ocasionando conflitos sociais. Essas situações fizeram com que os trabalhadores se organizassem em sindicatos e movimentos que buscavam transformações nas condições de vida dos proletariados.
A partir da obra "O Manifesto Comunista" de Karl Marx e Friedrich Engels, podemos visualizar esse momento histórico que se faz muito atual; além de mostrar os meios de produção industrial utilizados na época e a luta pela igualdade social através do Comunismo.
capítulo 1
A Burguesia e o Proletariado.
Em todos os momentos históricos e revolucionários de uma sociedade, existiram sempre vantagens e desvantagens relevantes. A luta por melhores condições de vida e de trabalho, a luta de classes, a evolução tecnológica e também a luta para derrubar os monopólios, são fatores que sempre estiveram presentes nas sociedades.
Por meio da obra "O Manifesto Comunista" de Karl Marx e Friedrich Engels, podemos estudar e refletir sobre determinados movimentos sociais e políticos contemporâneos que ocorreram até mesmo antes de 1847, quando o livro foi escrito. Em destaque, a luta entre os Burgueses e Proletários.
Os Burgueses eram aqueles que possuíam os meios de produções industriais e que possibilitou grandes desenvolvimentos tecnológicos pelo mundo sempre buscando a expansão e evolução de seus mercados. Criou meios de comunicações mais eficientes, estradas de ferro, etc.; além disso, acabou com a prevalência do poder religioso sobre as sociedades. No entanto, não possibilitou aos homens liberdade, mas sim a exploração dos proletários por meio do trabalho árduo, em troca de um salário indigno, que mal dava para suprir as necessidades básicas dos trabalhadores e de suas famílias.
As situações enfrentadas pelos trabalhadores assalariados, era a "exploração do homem pelo homem" ou seja, uma relação onde os donos das industrias possuíam todo capital concentrados em suas mãos, dominavam o comércio entre países, sem precisar trabalhar e os proletários que vendiam sua força de trabalho, em troca de uma salário fixo para sobreviver.
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Capítulo 2
Submissão e condições de trabalho
O proletariado, sente todos os reflexos do meio industrial, pois dependem disso para sobreviver. Por isso, se a crise afeta a burguesia, atinge ainda mais o trabalhador. Pois a grande massa depende de poucos, o povo depende do burguês.
O trabalhador por depender de um emprego para sobreviver, se expõe a condições barbaras de trabalho, ficando mais tempo nas industrias do que com a própria família, desempenhando um trabalho repetitivo, alienado, se tornando parte da maquina, em prol do lucro para burguesia já que seu salário não condiz com a produção realizada.
Com o fim da jornada de trabalho, com o salário em mãos mais uma vez o proletário se torna refém da burguesia, pois precisavam adquirir seus meios de subsistência e não há outro modo de conseguir, se não for através da burguesia, dos lojistas, etc.; pois os que antes eram pequenos produtores, jamais conseguiram superar a indústria.
Por essas razões, existe uma grande desigualdade de classes, de direitos, de condições de vida e principalmente de opressão e submissão.
cap 3
A luta do proletariado e o Comunismo.
Os proletários eram a maioria e não estavam satisfeitos com a burguesia, nem com as condições de trabalho. Por isso se uniram em sindicatos e movimentos trabalhistas em busca da redução das desigualdades sociais, do aumento do salário e da diminuição da jornada de trabalho.
Com o desenvolvimento tecnológico, a comunicação entre povos de diversos países ficou mais fácil, assim proletariados do mundo todo, se unem em prol a essa causa; a derrubada da burguesia, já que ela não assegura os direitos da maioria e não sabe se quer manter os seus operários.
Através do comunismo a luta dos proletariados se intensificou, pois o partido defendia os interesses de trabalhadores de todas as partes do mundo, com a intenção de derrubar a supremacia burguesa e conseguir participação política para todos. Além disso, procurava derrubar as propriedades privadas da burguesia, pois defendia que a propriedade, deve ser conquista do homem, através do seu trabalho.
Contudo seria necessário o aumento do salário para que os homens passassem a viver não somente para sobreviver, mas para usufruir em meio a sociedade, buscando igualdade entre os povos, além da existência digna do trabalhador e de sua liberdade.
Todas essas razões de luta contra a burguesia, só mostra o quanto ela é desigual perante a sociedade e o quanto ela rebaixa o trabalhador a seu escravo ou mercadoria. Por esses motivos, a luta contra as propriedades privadas se resumem na busca pela igualdade social e contra o individualismo.
O comunismo não busca somente benefícios aos trabalhadores, mas também a suas famílias, principalmente as mulheres e crianças que necessitam de educação, que deve ser assegurada também pela classe governante. Pois as pessoas não podem ser somente um objeto de trabalho para a burguesia.
Como defende o comunismo, quando um indivíduo parar de ser explorado, nações inteiras também deixarão de ser. Assim, derrubariam as classes dominantes.
Portanto, o comunismo busca centralizar o capital, o crédito, as propriedades, os meios de produção, agricultura e a educação nas mãos do Estado, para o bem comum, pela igualdade social e principalmente pelo desenvolvimento da classe trabalhadora. Desse modo não haveria uma classe dominante.
cap 4
Crítica ao Socialismo
Marx e Engels na sua obra, citou três tipos de socialismo e definiu cada um de acordo com sua perspectiva; o primeiro, o socialismo reacionário trazia consigo interesses em comum com classe trabalhadora; a critica aos burgueses. Para atingir a burguesia, usavam textos inteligentes, mas cômicos na sua maioria; a maior crítica contra a burguesia, foi por ela ter criado um proletário revolucionário; também havia um socialismo conservador através do clero; além disso citou a literatura socialista do pequeno burguês que procurava restaurar os meios de produção e troca, pois essas foram deixadas de lado pela alta burguesia; por fim o socialismo reacionário alemão baseado na literatura francesa e em seguida procurou defender os interesses da natureza humana.
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