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Resumo Livro Homens Ou Fogo

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Por:   •  29/4/2013  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  5.946 Visualizações

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Homens ou Fogo?

 

 

“Homens ou Fogo?”, de autoria de Samuel Lyman Atwood Marshall, é uma obra muito importante sobre o comportamento do homem em combate.

É o resultado de várias entrevistas coletadas durante a campanha no Teatro de Operações do Pacífico e em outras operações de vulto, durante a 2a Guerra Mundial, onde o autor consegue nos mostrar, de uma maneira clara e objetiva, que o homem, mais particularmente o combatente a pé, continua sendo a peça fundamental para a vitória, a despeito de novas tecnologias bélicas.

Vários aspectos são abordados, apontando novos rumos e criando reflexões sobre a metodologia de treinamento do soldado para a guerra, tudo isso a partir de observações diretas do próprio autor, concluindo que, o sucesso de uma batalha depende de uma convergência de esforços de todos os comandantes e subordinados, harmonizados psicologicamente.

Marshall considera importante por parte do combatente o conhecimento prévio do campo de batalha, que difere de tudo que ele já viu, quer no cinema ou nas cansativas jornadas de treinamento; mesmo assim, a exata noção do que vai sentir só virá após seu batismo de fogo.

As sensações que o homem tem no campo de batalha influenciam no emprego eficaz do seu fuzil, acarretando uma máxima ou mínima potência de fogo e, por conseqüência, na decisão do combate.

Diferentemente dos treinamentos, mesmo valendo-se de munições reais, o soldado sabe que o inimigo é apenas figurado e, de repente, sente o silêncio enervante da linha de frente, que acarreta uma sensação de solidão e desamparo, sendo comum ouvir dos entrevistados os relatos de que combatiam com a impressão de estarem com os flancos descobertos. Esse efeito é maximizado por ocasião do afastamento da área de retaguarda, que cuja concentração de tropa e movimentos logísticos, traz ao soldado uma idéia de massa, que aos poucos vai desaparecendo quando se aproxima da linha de contato e se torna crítico ao se deparar com disparos inimigos, que forçam os homens a saírem da formação e se abrigarem no terreno, perdendo a noção do seu enquadramento em uma unidade tática.

Outros fatores foram observados pelo autor como resultado de suas entrevistas:

- A preocupação em transmitir as informações ocorridas no front para o escalão superior, esquecendo-se das frações que estão nos flancos. Isso acarretava a falsa sensação de falta de apoio mútuo com unidades vizinhas o que causava muitas vezes o abandono da posição por uma simples ação do inimigo, comprometendo assim todo o dispositivo;

- A importância da presença do comandante junto às tropas de primeira linha, com o objetivo de aprender em maiores detalhes o modo pelo qual a luta está sendo travada pelos homens que, de fato, realizam a ação. Essa presença causa nos combatentes um efeito tranqüilizador, transmitindo-lhes confiança, além de capacitar o comandante a perceber com seus próprios olhos as condições reinantes na linha de frente, fato impossível de ser transmitido por meios de intermediários;

- A forte influência que as comunicações entre os homens e frações exercem sobre a coesão tática, onde cita um exemplo de quatro soldados entrincheirados em suas

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