TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O CONFRONTO ENTRE A MECANIZAÇÃO E OS PONTOS DE TRABALHO

Por:   •  27/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  364 Visualizações

Página 1 de 5

O CONFRONTO ENTRE A MECANIZAÇÃO E OS PONTOS DE TRABALHO

1. INTRODUÇÃO

Inicialmente, antes de analisarmos o confronto entre a mecanização e os pontos de trabalho, faz-se necessário realizar um breve relato da Revolução Industrial, bem como conceituar os tópicos: trabalho e mecanização.

2. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.

Ocorreu na Europa nos séculos XVIII e XIX. Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.

Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.

A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.

Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.

Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas.

Diante desse quadro se estabeleceu novos processos de manufatura , que incluíam métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão.

3. CONCEITUAÇÃO

Feita esta breve analise, conceituam-se os tópicos, assim, segundo a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidade físicas e mentais. O trabalho está intimamente relacionado à personalidade. Já mecanização, segundo a Wikipédia é o uso de ferramentas para substituir o trabalho dos seres humanos e também pode-se referir ao uso delas para auxiliar uma operação humana.

Nos Manuscritos Econômicos e Filosóficos, Karl Marx apresenta um conceito de trabalho diferente daquele da crítica ao capitalismo, ele expõe uma visão filosófica a respeito da existência humana, contrapondo-a ao ponto de vista da economia política, que reduz todas as ações humanas a motivações de ordem econômica. Com efeito, o conceito filosófico de trabalho é formulado por Marx em contraposição, a um só tempo, à concepção deturpada das teorias econômicas e às circunstâncias reais alienadas das relações de produção. Diante disso, Erich Fromm - (psicanalista alemão, filósofo e sociólogo) - no prefácio de seu livro Conceito Marxista do Homem, afirma que a filosofia de Marx representa um protesto contra a alienação do homem, contra sua transformação em objeto, sua desumanização e automatização, inerentes à evolução do industrialismo ocidental.

"Tudo que é sólido desmancha no ar, tudo que é sagrado é profanado, e os homens são finalmente forçados a enfrentar com sentidos mais sóbrios suas reais condições de vida e sua relação com outros homens" (Karl Marx)

O início do ciclo de produção capitalista caracterizou-se fundamentalmente pela separação do trabalhador dos meios de produção. Mas foi o surgimento das grandes fábricas e das linhas contínuas que aceleraram as mudanças, alterando radicalmente os sistemas organizacionais.

Neste processo destacam-se os sistemas produtivos: Fordismo, Toyotismo e Volvismo, porém faz-se necessário referenciar o Taylorismo.

4. TAYLORISMO, FORDISMO, TOYOTISMO E VOLVISMO

4.1. TAYLORISMO

Criado por um engenheiro americano, Frederick Winslow Taylor, dotado de um caráter obsessivo, que ganhou a reputação de "inimigo do trabalho humano", tido como o grande mentor do gerenciamento científico.

O Taylorismo não se refere a um sistema produtivo, mas sim a um conjunto de técnicas apresentadas a partir de estudos analíticos de tempos, métodos e movimentos em seu livro "Princípios de Administração Científica".

O Taylorismo desenvolveu uma série de princípios práticos baseados na separação entre trabalho mental e físico e na fragmentação das tarefas. O efeito direto da aplicação desses princípios foi a configuração de uma nova força de trabalho marcada pela perda das habilidades genéricas manuais e um aumento brutal da produtividade.

A utilização desses princípios marcou a expansão industrial americana e foi uma das suas chaves de sucesso durante muito tempo.

Enfocar e administrar as organizações como máquinas significam fixar metas e estabelecer formas de atingi-las; organizar tudo de forma racional, clara e eficiente; detalhar todas as tarefas e, principalmente, controlar, controlar, controlar...

4.2. FORDISMO

Henry Ford, fez uso e aprimorou as técnicas de Taylor, essas mudanças implantadas permitiram

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.9 Kb)   pdf (56.7 Kb)   docx (15.2 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com